Capitulo 10

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Como pediram, aí está um P.O.V do Ed!
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Edward*

Todos estão eufóricos na sala, Sasha está com um corte na cabeça e está gritando. Realmente dramática, só tem um risco de sangue, mas Sasha sempre foi assim.

-Ajuda, irmão?-Mike oferece o braço e me apoio para levantar. O agradeço com um aceno de cabeça.

-Estão todos bem?-Pergunto.

-Bem? Olha o que aquela maluca fez em mim! Estou sangrando, olha esse corte! -Sasha reclama chorando.

-Sasha, menos né.-Diz Milla.

Caminho até Sasha e com o pano de seu cardigan, passo em sua testa. Ela grita e reclama, mas foi um risco de 3cm. Nem está sangrando e nem foi fundo.

-Sasha, cala a boca.-Digo, cansado. Ela arregala os olhos e me olha feio.

-Algum de vocês sabiam sobre essa história?- Pergunta Samantha, que ainda está em choque.

-Não.-Todos respondem em uníssono.

-Você está bem?- Mike pergunta.

-Acho que sim. Ela só me arranhou no rosto e bati a costela na escada, mas está tudo bem.-Respondo, também em choque. Afinal, quem não está.

-E a Jordana? Ela estava com um corte horrível na mão.-Diz Matheus, olho para a poça de sangue e sei que Jordana não fez nada.

-Tenho que ver isso. Ela não pode sangrar assim.

-Tudo por culpa da Sasha!-Disse Matheus bravo. Que estranho. Será que ele... Não, ele não pode gostar da Jordana.

-O que? Eu? O que eu fiz?-Ela responde e um sentimento horrível cresce em mim. Caminho até ela e seguro seu braço.- Está me machucando.

-Sua hipócrita. É melhor calar essa boca porque até eu me cansei de seus dramas! Tudo o que aconteceu aqui foi CULPA SUA! Acho muito bem feito ficar uma marca bem no meio da testa, pena que isso não vai acontecer. - A solto com força e desgosto. Não acredito que a suportei no bando por 5 anos. -Matheus, leva a Sasha embora.

-Mas...-Ela começa mas a interrompo.

-Sem mas, Sasha! -Respondo e ela sai emburrada.

-É melhor ir ver a Jordana. -Diz Samantha e concordo.

-Está na hora de contar, irmão. -Diz Mike e concordo, com um frio na espinha.

-Vocês...

-Pode deixar que arrumamos.-Diz Sam, prestativa.

Caminho pelas escadas preparando o discurso. Ela não vai querer ouvir, vai fazer birra e vai me expulsar. Ou até coisa pior. Vai me ameaçar com minhas bolas, vai atacar coisas em mim e vai dizer que está bem. Já até sei o que ela faz, sorrio comigo mesmo.

Antes de entrar em seu quarto, passo no meu e pego o cheirinho -travesseiro- como ela chama.

-Ok, é agora. -Respondo e bato na porta.

Nada.

Bato de novo.

Nada.

Ok, ela está bem.

Bato novamente.

Nada.

Agora desesperou. Essa garota não pode morrer, tia Carmélia me mataria. Tia... Ela não é minha tia. Em vez de bater na porta, entro de uma vez.

Quando entro, me deparo com sangue. Gotas de sangue, rastros de sangue, marcas pela parede, chão e móveis. Seus perfumes estão quebrados, mas antes de tudo isso ela deitou, levantou, foi até o banheiro, lavou a mão na pia e ai sim, quebrou tudo. Seu cabelo que estava parcialmente platinado, agora é uma mistura de sangue e azul. Agora ela está jogada na cama de bruços com a cara enfiada no travesseiro e um headphone muito alto que estou ouvindo daqui.

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