Capítulo 24

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Edward*
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3 dias.

Na verdade dois. Depois de amanhã eu a batalha. Ah não, são três.

Estamos totalmente ansiosos. E receosos.

Muitas vezes nós apenas ficamos na sala, em silêncio, nos encarando. Sabendo que talvez, qualquer um pode morrer.

Estamos rezando para que isso não aconteça.

Hoje não é diferente, mas estamos comendo pizza e relembrando dos velhos tempos.

Aqueles eram bons.

-Lembra aquela vez que você bateu no carro do diretor? -Mike e pergunta e me lembro na hora.

Estamos em uma festa e eu tinha acabado de tirar a carteira de motorista, aí estava eu, Mike, Milla e Joseph, nosso antigo amigo. E quando saímos estávamos completamente bêbados, e passamos pela escola, mas para desviar de um gato, virei o volante e bati no carro do diretor.

Caímos na gargalhada por lembrar.

-Foi para salvar o gato! -Protestei.

-Aham... Você estava querendo se vingar dele pela ligação pra sua tia. -Ele continua.

-Ah... Não foi por isso. E a tia nem brigou. -Gargalhei de novo e eles também.

Todos somos maiores de idade. Juro.

Matheus tem 21, é o mais novinho.

-Mas você não saiu por uma semana. -Continua Milla.

-Foi por que eu quis. Estava sem grana.-Bebo mais um gole de minha cerveja.

-Conta outra Edward! Desde quando você é impedido de sair sem dinheiro? Nós pagamos a maioria das festas! -Josh gargalha novamente e Matheus engasga.

-É... Eu não queria ir a escola por que o diretor sabia que tinha sido eu. -Bebo mais um gole e rio a lembrar do diretor barrigudo e com barba por fazer branca que cuidava da escola.

Sinto falta dele.

Jack aparece na cozinha com mais garrafas e nos dá.

-Está acabando, vou comprar mais. -Ele diz, saindo apressado.

-Não precisa Jack, senta aí. -Digo e ela para na porta.

-Vocês não vão beber mais? -Pergunta ele, quase que com medo da resposta.

-Não.-Respondo rígido.

Ele me encara e suspirar rápido e disfarçadamente, depois sorri e caminha até os sofás.

-Que bom. Não queria ir comprar.

Não gosto desse cara.

Ouço barulhos na escada e vejo Jordana descendo com seu pijama de ovelhas azuis.

Está. Muito. Curto.

Não gostei nada disso.

Não sou paranóico. Mas ela está de short e com uma blusa de alça.

Ta, sou um pouco paranóico.

Ela caminha até o sofá em silêncio, senta-se no sofá em silêncio e pega minha cerveja em silêncio.

-Hey, você não pode beber. -Estendo a mão para pegar a garrafa de suas mãos mas ela me olha.

Não só me olha, mas me lança uma maldição.

Afasto meu braço e ela vira a garrafa. Acabou minha cerveja.

-Acho que acabou. -Ela diz sorrindo e me devolve a garrafa.-Essa coisa ruim, credo.

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