Foi Horrível!

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P.O.V. Lauren

 Abro os olhos e os fecho rapidamente por conta da claridade. Eu devo estar no hospital, não lembro de quase nada. Eu liguei o celular enquanto Matthew estava atordoado e tentei sair da sala, mas ele se levantou e tentou me impedir. Matthew procurou sua arma, mas ela havia caído da sua cintura.

 Tivemos uma luta corporal, mas eu perdi por conta da minha fraqueza. Ouvi a polícia chegar e sair correndo, a última coisa que ouvi foi um grito seguido de um tiro.

 Sou retirada da minha reminiscência quando a porta é aberta.

- Olha só quem resolveu acordar! – Vero exclama quando me vê.

- Cadê a Camila? – Me esforço para falar e tento sentar na cama, mas sinto uma dor forte e interrompo a ação imediatamente.

- Ei, ei! Você não pode fazer nenhum tipo de esforço. – Vero vem até mim e me arruma na cama.

- A Camila... Ela tá bem? – Pergunto.

- Sim, ela está bem. – Solto o ar que nem notei estar prendendo. –As meninas e os seus irmãos também estão aqui. Eu vou chamar eles, ok?

- Ok. – Respondo e ela sai.

 Alguns minutos depois, Vero chega no quarto acompanhada por Chris, Taylor e o resto das meninas.

- Meu Deus, Gaspar! Você tá mais branca que o normal. – Dinah fala e todos riem.

- É assim que você me trata depois de não me ver por dias? – Pergunto me fingindo de brava.

- Ai, você sabe que eu te amo. – Beija minha testa e eu reviro os olhos.

- Também te amo, Girafa. – Respondo rindo.

- Laur! – Taylor exclama e vem até mim com Chris.

- Oi, meus amores! – Falo.

- Como você está? – Chris pergunta.

- Só estou com um pouco de dor na coluna, mas nada insuportável. – Respondo.

- Daqui a pouco eu te medico. – Vero fala e eu assinto.

- Obrigada por cuidar deles. – Me refiro aos meus irmãos.

- Não precisa agradecer, nós amamos esse garotos. – Normani fala.

- Somos uma família, lembra? – Lucy pergunta.

- Lembro. – Sorrio.

 Camila permanecia no canto da sala olhando pra mim sem falar nada e eu sabia porque ela estava assim. Camila ia desabar e estava esperando todos saírem.

 Vero se toca e aplica a medicação, em seguida sai com tudo mundo e me deixa sozinha com Camila.

- Amor? – A chamo e ela se aproxima, lágrimas já banhavam seu rosto. – Não chora... – Enxugo suas lágrimas.

- Eu... eu achei que ia perder você... – Fala e chora mais.

- Camz, eu não iria te deixar. – Pego sua mão e entrelaço nossos dedos.

- Foi horrível, amor! – Soluça.

- Eu sei, mas agora eu tô aqui. – Falo.

- Eu te amo tanto, Lauren... Eu não conseguiria ficar sem você. – Começo a chorar também.

- Eu também te amo muito, você foi o que me deu forças para ligar aquele celular. – Falo.

- Você se arriscou demais. – Leva a mão aos meus cabelos e deixa um carinho por lá.

- Eu sei, mas eu tinha que fazer isso. – Falo. – Vamos esquecer isso, já passou. Agora eu tô aqui... com você.

- Tem razão. Agora estamos juntas. – Me dá um selinho e eu sorrio.

De Repente LésbicaOnde histórias criam vida. Descubra agora