Tenente Pappalardo

265 16 0
                                    

P.O.V. Keana

Estou em minha sala tentando pensar em alguma coisa que ajude no caso das meninas até a porta ser aberta violentamente por Wesley. Ele estava vermelho e ofegante.

- O que foi, Wes? – Levanto da cadeira e vou até ele.

- A localização... – Ofega. – Está aqui. – Levanta a mão e mostra o papel que estava na mesma.

- Boa, Wes! – Pego o papel da sua mão. Olho a localização e fico surpresa ao ver que é o prédio da escola que as meninas estudaram. Infelizmente o prédio foi abandonado assim que elas se formaram.

- Tem uma viatura passando em frente ao local. – Informa.

- Qual a identificação? – Pergunto com o rádio na mão.

- 863. Eu vou acompanhar toda a operação da minha sala. – Wes fala e sai.

- Atenção viatura 863, preciso que parem agora onde estão e mandem essa localização para os outros. As vítimas estão aí, repito, as vítimas estão aí! Quero que vocês invadam assim que os outros chegarem. – Falo no rádio.

Saio da sala e encontro Austin e Shawn me esperando. Wesley deve ter falado pra eles.

- Já sabemos o que está acontecendo, o veículo já está nos esperando. – Austin informa.

- Perfeito. – Saímos da delegacia e entramos no carro.

Em pouco tempo chegamos no prédio e vemos várias viaturas rodeando o local.

Saímos do carro e eu saco minha arma. Caminhamos até a entrada do prédio. Vejo policiais no primeiro andar e resolvo segui-los. Subimos as escadas e nos deparamos com várias salas.

Vou na frente e abro a porta da primeira sala, mas não encontro nada. Alguns policiais entram na mesma.

- Nada por aqui. – A Tenente Pappalardo sussurra. Eu gosto dela, ela tem uma pose de durona, mas é um amor de pessoa.

Vamos cuidadosamente até à porta da outra sala. Apesar de estarmos todos nervosos, naosei ouvia um ruído. Não queríamos a Fifa fuga dos sequestradores, então fizemos o mínimo de barulho possível.

Tento abrir a porta da segunda sala, mas não consigo, ela está trancada. Outros policiais abrem a terceira porta e constatam que só a segunda está trancada, ou seja, tem algo errado nessa sala.

Abro espaço e jogo meu corpo contra a porta, arrombando a mesma. Encontro Camila amarrada e amordaçada no canto da sala. Corro até ela, que me olhava assustada enquanto chorava, e retiro a mordaça.

- Você tá bem? Te machucaram? – Pergunto e ela nega. Corto as cordas que a prendiam e a levanto. – Cadê a Ariana? – Pergunto.

- Eu não sei, ela me deixou aqui e saiu correndo. – Camila explica e no mesmo momento Ariana passa em frente à sala algemada e carregada por Austin e Shawn. – Onde está a Lauren? – Pergunta.

- Eu ainda estou procurando ela. – Falo e seus olhos marejam novamente. – Mas eu vou achá-la. – A Tenente Pappalardo entra na sala e fica nos observando. – Eu preciso que você vá com ela. – Aponto para a tenente.

- Não, eu não vou. – Camila recusa.

- Camila, por favor! Aqui não é seguro pra você. – A tenente resolve intervir.

- Eu só vou sair daqui com a Lauren. – Camila fala.

- Camil... – Sou interrompida pela movimentação em massa dos policiais. Eu e a tenente vamos até a porta e vemos Lauren correndo até nós. Antes que eu pudesse falar para Camila ficar dentro da sala, avisto a mesma ao meu lado.

Volto minha atenção à Lauren, mas quando olho além dela percebo que Matthew está a seguindo. Ele ergue uma pistola e mira em Lauren. Tudo acontece muito rápido. Saco minha arma e antes que eu possa mirar, um tiro é disparado.

- NÃO! – Camila grita.

De Repente LésbicaOnde histórias criam vida. Descubra agora