• É na noite que eu brilho •
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Vi a porta a minha frente fechar e Liam entrar em seu quarto, sorri para mim mesmo ao lembrar de tudo que aconteceu momentos antes e retornei ao refeitório. Alison e Lexi me olhavam ansiosas.
-E aí, conseguiu? - Lexi me perguntou, com os olhos arregalados.
-Óbvio, ninguém resiste a mim. Ele está na palma da minha mão, até deixou eu drenar a energia dele. - eu respondi, com um sorriso vitorioso em meu rosto.
-Muito bem irmãozinho, com o novato ao nosso lado será fácil executar o plano dela. - minha gêmea disse, apontando para nossa amiga. -Agora vamos, estou com fome. - Alison finalizou.
Nos despedimos de Lexi e fomos em direção ao portão principal da Academia, o diretor sabia e nos autorizava a sair quando precisávamos, já era por volta de nove e meia da noite quando saímos de lá. Cruzamos a barreira de proteção que foi criada pela professora Marie, do Cetro, com a ajuda do diretor Warren. Continuamos andando e logo estávamos perto de uma estrada, cercada por árvores e mata nativa, procuramos nossas motos que estavam escondidas ali por perto e as encontramos jogadas perto de grandes arbustos. Com nossos veículos já na estrada, fomos em direção a cidade mais próxima de lá, chamada Brindleton Harbor. Como de costume, paramos em um posto de gasolina para abastecer as motos e fomos direto para nossa boate favorita. Fomos barrados na entrada, mas Alison deu um jeito de convencer o segurança, então conseguimos entrar. Como minha irmã trouxe sua bolsa com roupas dentro, ela me levou até um quarto privativo, onde pudemos nos trocar tranquilamente. Enquanto ela usava um vestido preto de couro, justo e curto, eu usava uma camiseta de malha transparente e uma calça jeans preta. Saímos em direção a pista de dança, dezenas de pessoas estavam lá, dançando, bebendo e se pegando. As luzes nos anestesiavam e de longe pude ver uma garota baixinha e ruiva me encarando, peguei um drink no bar perto de mim e avisei para Alison que ia dançar, mas na verdade fui em direção da outra que me fitava.
-Oi. - disse, chegando perto do ouvido dela, por causa da música alta que tocava.
-Oi, quer dançar? - ela perguntou, meio tímida. Pelo seu hálito percebi que ela já havia bebido um pouco.
Não recusei seu convite e fomos direto para o meio das pessoas, onde começamos a dançar. Esfregavámos nossos corpos um no outro, sua timidez já havia sumido e agora ela estava totalmente solta. A música inundava o ambiente e todos estavam anestesiados.
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Se acionar a tropa vai rolar resenha
Tudo no sigilo, tudo no esquema
Se pá tem balão, se pá tem balinha
Vou ficar na onda, vou perder a linha
Na onda do lança tu bota e não cansa
Na onda da bala que eu sento na vara
Na onda do boldo, na onda do boldo
Fode, fode gostoso, fode, fode gostoso
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Começamos a nos beijar e conforme o clima esquentou senti meu corpo se eriçar, havia chegado a hora.
-Vamos para um quarto? - sussurrei em seu ouvido, apertando sua bunda e pressionando meu corpo contra o dela.
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Edwiges
RomanceLiam Clifford foi adotado por um casal enquanto ainda apenas um bebê e foi maltratado durante toda sua infância. Conforme o tempo passa ele descobre seus poderes e aos 17 anos é convidado a fazer parte da Academia de Batalha Edwiges, uma escola par...