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Pietra Collen.

15 de novembro de 2020.

- Damon - Falei chamando meu irmão pela quarta vez - Estou falando com você seu surdo.

- Me deixa em paz - Falou irritado.

- Tá de mal humor é, deveria está feliz, finalmente uma boa notícia.

- Não acho.

- Eu achei que nem sobreviveriamos e olha só eles descobriram uma vacina e já começaram os testes.

- Se eles descobrissem a duas semanas atrás talvez nosso pai estivesse vivo.

Era verdade, nosso pai havia morrido, não era muito apegada a ele, mas ele era meu pai, estou triste pela morte dele mas não como Damon.

Nosso pai e ele sempre foram muito unidos, eu sempre fui a filhinha da mamãe, até ela nos deixar pra fugir com um massagista de quinta e 20 anos mais novo que papai, ridículo não.

- Sei que é uma injustiça, mas olha o tanto de pessoas que perderam entes queridos, acha que papai iria querer você triste e irritado por sua morte?

- Sua praga, você tem razão mas isso não faz doer menos.

- Tudo bem mano, tudo em seu tempo, cada um lida com a morte do seu jeito, mas vou está aqui do seu lado de qualquer jeito.

- E eu do seu.

Atualmente.

- Sei que você não está nenhum pouco interessado em fazer novos amigos mas precisamos nos unir agora.

- Para que? Sermos uma refeição completa para eles?

- Então prefere ser somente um petisco em desvantagem sem direito a uma luta justa? Você não é burro Damon, sabe que o melhor que podemos fazer é nós unir é lutar quando eles vierem nós atacar é não sair por aí como exterminadores.

- Desde quanto se tornou essa covarde?

- Olha aqui Damon! - Falei dando dois passos em sua direção, ele era 16 cm mais alto do que eu, mas não me intimidava - Estou tentando manter essa equipe viva e não sou covarde por não aceita uma missão suicida de brincar de exterminador enquanto tem pessoas por aí que podem ajudar a nós fortalecer.

- Você só está arrumando desculpas Pietra, estamos bem, conseguimos sobreviver até agora sem ajuda de ninguém.

- Fala isso pro Alessandro que provavelmente agora já deve está sendo digerido!

- Você fala como se tivesse sido culpa minha.

- É não foi? De quem a ideia de sair de madrugada para matar alguns monstros.

- Chega vocês dois! - Tiara falou se metendo em meio a nós dois - Não importa mais quem morreu, temos que nós importante com quem tá vivo e eu não quero morrer por causa de uma briga boba de vocês.

- Ela tem razão - Bob falou, ele estavam arrumando suas coisas, precisávamos parti para o encontro com o tal Caleb.

- Tanto faz, quando estiverem morrendo não me chamem.

- Você não vai com a gente? - Quis saber.

- Deixa ele 02, se ele quiser morrer ele vai morrer sozinho - Tiara falou me chamando por apelido Alessandro inventou.

Ele chama Damon de Morte, a mim de 02, Tiara de Fazendeira, Bob de Play e a si mesmo de Idealista; Bem idiota né mas no tempo que vivemos precisamos de coisas idiotas para rimos e não enlouquecermos.

- Ninguém fica para trás, essa e a regra número 1.

- Dane-se as regras!

- Agora e dane-se né? Quando é para seu benefício você está de acordo.

- Tá bem cara, que saco!

Sabia que ele iria, mesmo tentando ser o durão ele não iria ficar longe e sempre é vencido no cansaço.

- Vamos atrás desse muleque.

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