Best part of it - The half of it

Lua de mel

NOTAS DA AUTORA

Eu nunca início com nota né, mas é que esse capítulo é meio que pra compensar a demora e pedir desculpa, e também pra dizer que o look delas de cada encontro vai estar lá embaixo nas notas finais okay, eu gosto de coisas que eu posso visualizar, acho que vocês podem gostar também. Curtam o capítulo que ele tá bem boiolinha tá

As coisas entre o casal não poderiam estar melhores depois daquele encontro, pois aquele foi o primeiro de muitos.

O segundo encontro oficial foi planejado pela senhorita Flores, onde ela convidou a outra no pretexto de ser uma surpresa, e apenas dizendo como a chinesa deveria se arrumar, e a que horas ela passaria em sua casa para pegá-la. As 17:00 em ponto daquele sábado Aster já esperava a garota na frente da casa dela, estava dentro do carro conferindo uns últimos detalhes, vestia uma calça preta de cintura alta e com rasgos no joelho, uma blusa grossa marrom e suas botas de cano baixo, acompanhada com um colar e uma maquiagem um pouquinho carregada. Toda sua distração passou assim que a musicista entrou no carro sorrindo e ela tirou todo o ar dos pulmões de aster assim que o fez, ela estava linda com duas tranças, uma para cada lado, uma camisa listrada marrom também e uma calça jeans clara, simplesmente perfeita, o selinho foi algo natural da parte dela assim que entrou para cumprimentar a outra, mas que pegou a professora de artes de surpresa realmente.

- Então pra onde a gente vai?

- Hmmm surpresa, mas pra compensar eu deixo você escolher a playlist de hoje mesmo sendo no meu carro

Nas vezes que saíram elas sem nem perceber pegaram o hábito da dona do carro escolher a playlist que acompanharia a viagem delas até o destino, isso sempre rendia novas descobertas uma sobre a outra sobre, como os gostos musicais, cantores e bandas favoritas, shows que foram, Aster com seus amigos de Chicago com histórias extremamente engraçadas e Ellie com sua fiel companheira Sam, o que também rendiam boas histórias, também shows que infelizmente não foram e rendeu lágrimas, elas também sempre cantavam juntas aumentando o volume das músicas que as duas conheciam, o que rendia risadas.

O caminho para cidade vizinha seguiu como sempre, conversa sobre como foi o dia, a semana, detalhes sobre, e muita música. Assim que chegaram no pseudo teatro Ellie logo pode visualizar a placa que indicava ser uma palestra sobre seu autor preferido, e o sorriso acompanhado de um beijo feroz e avassalador veio logo em seguida. Elas entraram de mãos dadas e se acomodaram em um dos melhores lugares, durante toda a palestra a filósofa acompanhava quase como se fosse uma aula, e também ia explicando algumas coisas para a garota ao seu lado, mesmo sem nem ter ideia se ela já sabia aquilo ou não, e as coisas que ela não sabia ela pedia para Ellie explicar o que acontecia de um jeito muito fácil.

Ao saírem Aster logo disse que elas iriam jantar, o que talvez fez a chinesa pensar em algum restaurante casual mas um pouco refinado, o que foi totalmente contra ao McDonald's que foi levada, ao fazerem seus pedidos logo sentaram-se em uma mesa mais reservada e a menina com nome de flor fez questão de ir buscar os dois pedidos, ao voltar e entregar o lanche fez questão de engatar uma conversa sobre a palestra.

- E ai o que você achou da palestra?

- Olha eu como uma filósofa graduada, e que tem todos os livros do Sartre sou suspeita para falar, então a pergunta é, o que você achou?

- Eu gostei, quer dizer, eu não entendi tudo, e também depois de ouvir duas horas seguidas sobre o existencialismo a cabeça da uma explodida e fica em uma pira refletindo sobre isso

- Mas ai sim que é bom

- Bom? Da onde que se perceber um ser finito, que morre, que um dia independente de tudo que faça na vida vai acabar e sem nem mesmo tomar conta desse fato porque simplesmente também para o mesmo cara não existe um Deus, ou vida pós a morte, ou nada que possa nos dar amparo, nos confortar, algo que facilite a ideia de viver nesse mundo e ter a esperança de que as coisas acontecem como devem acontecer, ou que a gente vai pra um lugar melhor daqui, talvez sobre a ideia de que as coisas vão sempre melhorar porque um ser zela por nós. Sem contar que além da gente estar então totalmente abandonados nessa vida, a gente também é totalmente livre para as próprias escolhas, só que ai o bonito do Sartre não podia só falar isso, nãooo, ele tem que falar que sendo livres a gente é o único ser responsável e culpado por nossas ações e escolhas, e que a gente é quem tem que lidar com elas porque elas são unicamente de nossa exclusividade de escolha sucumbida da nossa liberdade, o que nos causa a angustia de tomar as próprias decisões e saber que se elas forem erradas e tudo der errado a responsabilidade é nossa, e só nossa, de mais ninguém, o que torna então a liberdade quase como que uma prisão, porque se a gente não tomasse as decisões então a gente não viveria na angústia de querer saber se tomou uma decisão certa ou errada, se você fez algo bom ou que pode arruinar sua vida e que se arruinar a vida a culpa vai ser só sua também por ter tomado aquela decisão. Então como Ellie Chue refletir tudo isso pode ser bom em? - Ela disse tudo tão absolutamente rápido que a única reação da chinesa quanto ela terminou de falar foi rir, rir muito em alto e bom som