7- Coming out of the hospital

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Hérou hérou, escritora mixuruca deu as caras novamente depois de uma década de sumiços (Podem me bater)!! Mentira, não me batam, a culpa não foi totalmente minha. Minha internet me deixou na mão e eu quase enlouqueci achando que eu ia ficar sem internet pro resto da quarentena. Mas eu voltei ;-; então aqui está o capítulo prometido.

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Jimin acordou, levemente atordoado com uma luminosidade excessiva que incomodava sua vista. Com uma das mãos coçou seus olhos ainda embaçados, logo reparando no corpo apoiado em si.

- Kookie? - O maior dormia de forma incômoda, sentado na cadeira enquanto abraçava a cintura de Jimin, com sua cabeça sobre a barriga do menor. - Amor? - Cutucou Jungkook.

- Uhm..- Jungkook despertou, meio lerdo. - Bom dia- bocejou -Minnie. - Sorriu para o menor, que parecia bem melhor que na noite passada.

Jungkook levantou-se, se expreguiçando e gemendo ao sentir a dor nas costas graças a posição em que havia dormido.

- Como se sente, amor? - Perguntou.

- Bem, eu acho, só meio atordoado. O que aconteceu ao certo? - O menino perguntou ao que abriu espaço na cama para que Jungkook deitasse junto a si.

- Nada demais. O médico disse que foi só uma queda de pressão por conta do estresse. - Arrumou-se na pequena cama, colocando o rostinho do namorado apoiado em seu peito. - Mas você quase ficou sem marido, mais um pouco e eu morria do coração. - Brincou com Jimin.

- Desculpe. - Suspirou.

Jimin não estava chateado com o fato de ter passado mal, porém todo o acontecimento da noite anterior fazia brotar em seu coração um sentimento nada bom. Era como um misto de decepção com raiva e talvez um sentimento se abandono? Não sabia explicar mas mo fundo se sentia triste por seu pai não aceitar.
É claro, ele não tinha realmente espectativas de que o mais velho fosse levar tudo aquilo de forma branda, mas isso não diminuia em nada sua tristeza, pelo contrário, era triste constatar que estava certo sobre seu pai o tempo todo.

- O appa realmente reagiu como eu achei que reagiria. - Bufou cabisbaixo. - Eu não sei por que pensei que seria diferente. - Fungou.

- Não. Não pense nisso Park Jimin! - Jungkook cutucou as bochechas de Jimin. - Vamos dar tempo ao tempo, ok?

- Como- foi cortado.

- Olha, de fato pode ser que seu pai não aceite nosso bebê, mas pode ser também que ele aceite. - Tentou se convencer da possibilidade. - E caso ele apenas não mude de ideia, nós sempre vamos amar nosso pequeno filhote. Ele não vai ser menos amado por isso, Minnie. - Sorriu para Jimin, que sorriu de volta, menos tenso.

- Você está certo. Mas eu não quero mais vir aqui em Busan. - Apertou um abraço no maior. - Pelo menos durante um tempo, não quero encarar meu pai ainda.

- Tudo bem, nós podemos fazer isso se você quiser. - Sorriu abraçando jimin de volta.

Jimin e Jungkook ficaram abraçados durante um bom tempo, apenas conversando coisas banais que os fizessem esquecer um ppuco da noite anterior e do pequeno susto que haviam passado.

(...)

- Bom, vamos lhe dar alta. De acordo com os exames você não teve nada muito preocupante e já está muito melhor hoje. - O mesmo médico da noite anterior estava de volta.

- Então ele está em perfeito estado, certo doutor? - A mãe de Jimin perguntou, ainda um pouco ansiosa.

O médico riu da expressão de nervosismo da mulher, logo afirmando com um balançar de cabeça.

- Eu só recomendo que ele passe pelo menos o próximo dia em repouso. Apenas para recarregar as forças, estar no hospital também pode ser estressante.

- Tudo bem, faremos isso.

(...)

- Omma, não precisava trazer a gente, é longe.

Jimin estava emburrando enquanto comia seus muitos doces que havia comprado, sem o apoio de Jungkook e sua mãe, que insistiam que ele deveria se alimentar com algo mais "nutritivo".

- Claro que precisava! Park Jimin não faz nem três horas que você saiu do hospital, você não achou que eu ia deixar vocês voltarem de trem pra casa?

- Mas não tem nada demais nisso. - Fez bico.

- Não? Olhe para Jungkook! - Jimin desviou a atenção de sua mãe para olhar para o namorado.

Desmaiado. Era como Jungkook estava. Completamente apagado no banco traseiro do carro, com o capuz de seu moletom fechado ao máximo, parecendo uma criança.

- Ok. Talvez, mas talvez fosse preciso. - Convenceu-se.

- Como se sente? - A mulher perguntou sem tirar a atenção da estrada.

- Bem. - Jimin sorriu amarelo. Não queria falat sobre como realmente estava, mas não foi uma opção. - Omma... eu não quero falar sobre isso.

- Não ligue para ele, Minnie. Eu realmente não entendo o seu pai. E não se sinta inseguro sobre essa criança, você pode não ter o apoio do seu pai mas eu continuo ao seu lado.

Jimin tentou, tentou com todas as suas forças conter o nó que se formava em sua garganta e as lágrimas que brilhavam em seis olhos, deixando-o com medo da possível voz embargada. Mas não era possível fingir na frente de sua mãe.

-Omma...- Chamou a mais velha com a sua voizinha de choro tão típica. - Por que o appa não pode me amar como eu sou? E-eu, e-u queria tan-tanto que ele gostasse.

E já que estava alí colocaria para fora tudo o que sentia. Não queria chorar porque sempre se sentia patético, para si, parecia que ele era menos maturo que os outros, mas ele não podia conter o buraco que havia em seu coração.

- Eu realmente queria poder tê-lo ao meu lado. - Fungou. - Não era pedir muito omma, eu só queria que o meu pai fosse como outro pai do mundo e ficasse feliz com a notícia. Ou sei lá, demonstrasse algum afeto pelo neto, ou neta. - Tomou um tempo para respirar. - Eu sei, eu não estou sozinho, mas eu queria que pelo menos uma vez na vida o appa prestasse atenção em mim como um pai deve fazer.

- Ô, meu filho! - A senhora Park podia sentir a tristeza de Jimin.

No fundo ela sabia que Jimin sempre havia se sentido diferente. Diferente porque seu pai sempre parecia ser mais rígido consigo do que com a irmã. Jimin sempre fora mais cobrado, sempre ouviu mais reclamações, sempre precisava ter as notas tão altas e ser tão "parecido com a irmã ".
Mesmo sempre tentando compensar com todo o seu carinho e cuidado,a forma como Jimin se sentia sobre tudo, ela sabia que aquela pequena ferida ainda estava aberta no peito do filho. E ela se culpava por não ter ido capaz de proteger seu filho de tudo aquilo que o machucava, mesmo tentando. Ela sempre se culparia, porque era mãe e ele era seu fillho.

- Omma, você não vai me deixar, não é? Você vai estar comigo quando meu bebê nascer, certo? - Jimin perguntou após o longo silêncio com signifcados que apenas os dois entendiam.

- Sim Minnie, eu vou estar meu filho. - Apertou a mãozinha do caçula que tanto amava. - Mesmo que seu pai não queira, eu vou sempre estar contigo e ser a vovó mais babona qie essa criança pode ter. - Sorriu ao ver a sua pequena cria, que agora tinha uma em sua barriga, sorrir, fechando os olhinhos fininhos que havia herdado do pai.

E Jungkook jurou para si mesmo, ainda com os olhos fechados e o capuz apertado em seu rosto, que seria o melhor pai do mundo para o seu bebê. E que seria o melhor vô do mundo quando o seu bebê tivesse um bebê.

Jurou que não faria seu amor chorar.

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Uhuuuul!Foi isso gente! Hoje não teve gif por que eu não sabia o qie colocar. No próximo capítulo eu vou tentar por um bem legal :3 para alegrar nossas vidinhas ♡♡♡♡
Obrigado por lerem esse capítulo e se tudo der certo ( e minha internet não cair infinitamente de novo) vem novidades na história 😈

E como diziam Zé Ramalho e Fagner: "No mais, estou indo embora"

How Did I Get Pregnant?Onde histórias criam vida. Descubra agora