P.OV. Brunna
Como sempre acordo primeiro que a dorminhoca da minha namorada, e ela não estava dando indícios nenhum de que iria acordar agora, mas a minha barriga estava fazendo barulho de tanta fome, então resolvi descer pra comer. Cheguei na cozinha e Nete já estava acordada.
-Bom dia, menina! - Ela me cumprimenta.
-Bom dia, Nete..
-Caiu da cama? - ela ri e em seguida bocejo antes de respondê-la.
-A fome me derrubou.
-E a Lud?
-Dormindo feito pedra. -Rimos.
Nete se virou e começou a fazer comida pra mim, enquanto eu cochilava em cima do balcão da cozinha, minutos depois sinto ela me chamando.
-Brunna.. -A olhei e ela riu. - Seu café, minha filha..
Sorri e comecei a comer, fiquei ali por algum tempo e não percebi as horas passando. Marcos chega na cozinha e me abraça, quando alguém entra de mansinho com cara de sono e brava com Marcos.
-Dá pra soltar minha namorada, Marcos? - Lud fala e ele toma um susto.
-Como assim namorada?
-Estamos namorando. - Ela fala como se fosse óbvio.
-Desde quando?
-Ontem. -Respondi e rir da cara dele.
Nete veio me abraçar e depois abraçou Lud, nos desejando toda felicidade do mundo. Ficamos entre conversas e risadas, quando o despertador toca, ou melhor, Lari me liga.
-Fala peste! isso são horas? - Atendi.
-Isso é jeito de falar comigo? E você sabe que horas são?
-Não..
-Hora de estar na Oliveira's antes que sua chefe/Namorada chegue. Você está atrasada.
-Senhor... Mas a minha chefinha linda está do meu lado, se impanturando de comida e com cara de sono, sem nenhuma pretensão de ir trabalhar, então acho que não levarei puxão de orelha por chegar atrasada.
-Você é uma filha da puta! Tá se aproveitando de Lud, por ela ser sua namorada agora!
-Não estou! E daqui a pouco chego ai. -Desligo.
-Quem era? -Lud pergunta.
-Carvalho, me dando ordens. E me lembrando que por mais que eu namore a dona da empresa que eu trabalho, eu tenho compromissos e não devo me aproveitar da situação. Então, vou tomar meu banho e ir trabalhar..
-Ei! Não precisa ir..
-Preciso sim, não vou aproveitar de ser sua namorada pra não trabalhar. E a Senhorita, não vai lá hoje?
-Vou mais tarde, ainda estou com preguiça. Passo pra irmos almoçar e vamos comprar as coisas da Pool Party de domingo. Amanhã já é sábado e quero curtir com você, não vou comprar nada do fervo amanhã.
-Certo!
-Que fervo? -Marcos pergunta espantado.
-Vou fazer um fervo aqui, domingo, com a Bru, Lulu, Yuri, Lari e Patty. - Lud olha pra ele e responde.
-Meu Deus! Quem é você e o que fez com a Ludmilla?
-Deixa de ser besta! - Ela bate no braço do rapaz que faz um drama.
Dei um beijo nela e fui para o quarto me arrumar, quando desci ela estava na sala com Marcos me esperando. Dei um beijo na boca dela sob os olhares atentos de Nete e Marcos que aplaudiram, parecia um evento nossos beijos, nos deixando sem graça, depois me despedi deles e Marcos me levou para a empresa. Eu sabia que ele ia tocar no assunto da conversa que ele queria ter comigo em particular.
-Bru.. Lembra que eu disse que queria falar com você? - Assenti. - Pois é, agora que vocês estão juntas, cuida dela por favor! Não machuque o coraçãozinho dela, ela já foi muito maltratada e hoje vejo a minha Lud de antes voltando, o brilho nos olhos, a alegria, sabe quanto tempo não sabemos o que é festa a não ser os aniversários da Lulu, Yuri e os nossos? -Neguei. - Muito tempo! Isso é um milagre.
-Eu vou cuidar dela Marquito.. não se preocupe.
Ele me dá um breve sorriso e avisa que chegamos, desci e entrei, fui para minha sala depois de ser interrogada na entrada por Lari e Patty, duas curiosas, resolvi alguns problemas e fiquei com a cara pra cima, quando a Lud não estava o trabalho eles não apareciam, mas era só ela chegar que todos os problemas da empresa apareciam. E agora tinha que ficar esperando minha linda namorada me ligar para almoçar e não demorou muito pra isso, ela é ansiosa demais pra esperar dar meio dia.
-Oi amor.. - atendo.
-Oi linda.. estou aqui na recepção com as meninas, te esperando.
-Estou descendo.. -Desliguei o telefone e desci encontrando ela do lado de dentro do balcão da recepção. -Tá fazendo o que ai atrás? -Perguntei e ganhei um lindo sorriso dela.
-Te esperando. Vamos? -Assenti, nos despedimos e saímos dali. Entramos no carro, ela estava sem seguranças e dirigindo, o que é uma raridade. -Amor, vamos almoçar no shopping porque de lá mesmo vamos comprar as coisas..
-Tudo bem! Como foi sua manhã?
-Chata e tediosa. Queria que você fosse menos certinha e tivesse ficado comigo lá em casa. -Ela fala e eu começo a rir. -É sério!
-Você sabe que não posso abandonar a empresa. Muitas coisas passam por mim quando você não está. Apesar de que quando você não está os trabalhos somem. É só você chegar que eles caem do céu. -Ela rir.
Lud volta a atenção pro trânsito e logo chegamos no shopping, estacionamos e fomos direto para a praça de alimentação, pedimos o almoço e depois de pagar fomos comprar as coisas. Eu só empurrava o carrinho das compras. Ela estava tão empolgada que eu deixei ela ter o prazer de escolher tudo, dando opinião só quando ela perguntava algo. Compramos tanto que quando olhamos a hora já era noite.
Voltamos á praça de alimentação e compramos algo no MC Donalds pra levar pra casa. Lud já reclamava de dor nos pés e os meus não estavam muito diferentes, sábado era dia de ficar com ela e domingo a festa, então fomos para a mansão, ia ficar um pouco com ela e depois ia pra minha casa, faz mais de 3 dias que não piso lá.
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O diabo veste Prada (Brumilla)
RomanceLudmilla Oliveira da Silva Uma empresária bem sucedida, linda, cobiçada por todos, porém, ela tem um gênio difícil, na Oliveira's , a empresa de moda dela, quase ninguém a suporta. Ela estava fora do País por um tempo e quem estava a frente era a...