A salvo

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P.O.V Ludmilla

Eram exatamente 3:45 da manhã quando Bru começa a gritar, me levanto assustada e ao olhá-la percebi que ela dormia e estava tendo um pesadelo, me aproximei e a toquei levemente para que ela acordasse, ela se sentou rapidamente, me olha e começa a chorar, hoje faz exatamente duas semanas que Bru foi sequestrada pela maluca, Isabelly ainda está sendo procurada e nós só estamos saindo cercadas de seguranças, abraço Bru e tento acalmá-la.

-Sonhei que ela estavam me torturando, amor. -Brunna fala e volta a chorar

-Calma, está tudo bem..

Falei e deitei ela sobre mim fazendo carinho nela até que ela pega no sono novamente. No dia seguinte ao acordar percebo que ela já não estava em cima de mim, o que facilitou pra eu levantar, tomei banho e desci pra tomar café, Jasmine já estava acordada assistindo seus desenhos e tomando café, subi novamente dei um beijo em Bru que nem se mexeu, e fui trabalhar.

Era quase 16:30 da tarde quando recebo uma ligação.

-Oliveira's, Ludmilla, boa tarde..

-Senhorita Oliveira, aqui é da polícia, prendemos a autora do sequestro e seu comparsa, eles estavam tentando sair do país. Liguei para a Senhora, pois como a sua esposa sofreu um trauma creio que não seria bom ela encontrar com os meliantes, e pensei que como a Senhora a conhece poderia vir aqui..

-Claro. Estou indo agora mesmo.

Sai da empresa e avisei a Amber que não voltaria mais hoje e que ela poderia ir para casa, mas sem contar a Brunna onde eu estava, pedir pra dizer que havia saído com a Luane, o que não era mentira, encontrei ela no estacionamento e quando contei ela fez questão de ir comigo. Ao chegar lá, procurei o policial que havia me ligado, ele passou tanto tempo lá em casa na época das buscas que noa tornamos amigos. E isso neste momento era ótimo.

-Jace, eu vou fazer uma coisa, e se você não me impedir, prometo que vou dar um emprego a sua irmã na Oliveira's já que você disse que ela estava precisando..

-Certo, mas a depender eu deixo e depois impeço.

-Certo.

Entramos na sala onde a mulher estava, olhei para a cara dela e fui com a mão certeira na cara dela, dei dois tapas fortes que ficou a marca nos dois lados do rosto. Ela não dizia nada e era bom pra eu não perder o controle, porém acho que ela adivinhou e abriu a porra da boca.

-Como foi ficar sem saber onde a Brunna estava por tantos dias? -Ela fala e rir.

Eu não me segurei e fui para cima, Luane só ria e começou a filmar para mostrar o pessoal em casa, montei em cima dela e comecei a bater muito até Jace me tirar de cima dela.

-Você vai morfar aqui dentro, sua vagabunda! Temos condições suficientes para te manter aqui pro resto da sua vida.

Quando eu falei ela instantaneamente ficou séria porque sabia que era verdade, ela não tinha como sair dali, o Pai dela não havia falido, mas era apaixonado por mim e apaixonou pela Bru quando a conheceu e quando soube o que a filha tinha feito a deserdou. Jace me tira da sala e eu afirmo que ela é a mesma Isabelly. Depois de um tempo fui liberada e ela transferida para o presídio feminino. Voltamos para casa e encontramos a família reunida na sala, conversando.

-Amor, Luane.. onde vocês estavam? Fiquei preocupada.

-Na delegacia. A Lud deu uma surra bem dada na pilantra. -Luane fala e olho pra ela fazendo sinal para que ela se calasse.

-Como assim? Prenderam a Isabelly? -Luane confirma. -Ludmilla, o que foi fazer lá e porque não me avisou? -Brunna me interroga.

Obrigada, Luane!

-Não avisei porque o policial pediu para não te levar. E eu bati mesmo, ninguém sequestra minha esposa e deixa minha filha sofrendo por semanas com saudade da Mãe e vai sem um tapa meu pra cadeia, não! -Bru sorri e me abraça sussurrando um "Louca" no meu ouvido. 

O diabo veste Prada (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora