Capítulo 7

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                                 Eliza 🌙

Fiquei mil anos procurando esse tal morro da Colômbia, minha mãe me mandou entregar uma carta para um tal de Matheus, eu em.

O sol tá pensando que pode brilhar mais que eu, tá doido tio?

Chego no morro e me deparo com monte de macho com arma na mão.

—  eai, posso entrar ou vão ficar olhando pra minha beleza - eu falo e um macho começa a rir

—  tá achando que é quem? - ele pergunta

— virou a Xuxa agora, pra ficar dando show - olho debochada e vejo que ele é mó gato

— garota não sou suas amigas, olha o jeito que tu fala - ele fala

—  já chega porra - um outro macho fala.

Eles ligam lá pro chefe deles, enquanto olho debochada pra o bofe.

— tá liberada mina - o menino fala

—  obrigada viu - aceno pra eles e mostro o dedo do meio para o chatão.

Puta que pariu! O que custava me darem uma carona, depois de anos, eu cheguei, tinha uns machos nojentos olhando pra mim e umas meninas me olhando debochadas, eu em.

— fala aí, não tem todo o tempo do mundo não mina - ele fala todo grosso

—  moço eu nem sei que o eu tô fazendo aqui, qual é o teu nome? - ele me olha

— Matheus. Fala no que eu posso te ajudar em? - ele fala

— minha mãe me mandou entregar essa carta e nem me pergunte o porque - falo entregando a carta

— eu conheço sua mãe por acaso? - ele pergunta

— não sei, ela só me mandou entregar essa carta antes de morrer - ele me olha

— foi mal tio - ele fala abrindo a carta.
Do nada entra uma ruiva

— quem é essa puta, amor? - a ruiva fala e eu olho pra ela bem debochada

— não sabia que salsicha falava em - eu falo e o tal do Matheus segura pra não rir

—  olha o jeito que você fala, eu sou a patroa - ela fala toda superior

— quem liga? Tu podia ser a Xuxa, que eu ia tá cagando pra tu - eu falo e ela veio toda nervosa pra cima de mim

— vai embora Luísa, porra que coisa chata - o tal do Matheus fala

— nós somos primos - ele me olha e eu fico sem entender

— tu tem certeza disso?

— tenho, olha aí porra - fala me entregando a carta

— eu não tô entendendo nada - eu falo

— sua mãe fugiu com você, a nossa família tava sendo ameaçada pelo teu pai

— eu tenho pai?

— claro né, tu mãe não te fez com o dedo

— grosso - falo e ele ri

— mas quem é o meu pai?

— o desgraçado do muralha, matou o meu pai e matou sua mãe, ela tava sendo ameaçada, tu tá morando aonde tio?

— esse filho da puta não é o meu pai, matou a mulher que mais me amava cara, eu vou acabar com vida dele - falo com ódio

— calma aí caralho! Vamo pensar tio, não é assim também, aonde tu tá morando? - ele pergunta

— tô em um hotel, eu só vim entregar a carta pra você - eu falo

— vou mandar alguém pegar suas coisas, você vai vir morar aqui, vou arranjar um barraco pra tu

— beleza - falo saindo de lá e indo em direção ao ponto de ônibus.

Porra! Eu não sabia que essa carta ia mudar minha vida, sou mais forte, eu não vou chorar, quero esse desgraçado lá nos quintos dos infernos

É só fogo no parquinho🔥

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