Capítulo 20

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                               Peixe🐟

É lá estava eu, o Matheus e a Maria parecendo o FBI, só que a gente é mais inteligente, tá ligado?

— eu lembrei de um negócio aqui — Daniel fala

— conta logo macho — a Maria fala

— lembra quando a Anabelle vinha na boca é ia no armamento e na droga

— às vezes ela tava querendo fumar uma maconha pra ficar relaxada — eu falo e eles riem

— sei lá tio, tá estranho porque ela viria aqui, é ainda mais outro dia eu vi ela mexendo lá no dinheiro

— mas será que o Matheus não mandou ela pegar o dinheiro? — Maria pergunta

— não faz sentido Maria, o Matheus não deixa ninguém mexer nesse dinheiro, ele tem um monte grana na casa dele

— sim, tio — Daniel fala

— verdade, teve uma vez que ele subiu super puto porque o dinheiro, e os armamentos, e as drogas tinham sumido — Maria fala

— mas então ela é drogada cara, não é possível — falo

— nunca duvidei — Daniel fala

— é também outra coisa porque o Daniel levou tiro é não o Matheus — eu falo

— puta que pariu! É verdade eles só invadiram depois que todo mundo foi atrás das coisas — Maria fala

— as vezes não caralho, querendo ou não eu sou a única pessoa do sangue dele, o muralha vai fazer de tudo pra atingir a gente

— pode até ser, mas o plano dele sempre foi ter o morro do Matheus — ela fala

— faz muito sentido, mas também tem outra coisa a Eliza enfrentou ele, a Eliza é filha dele parça

— tinha que ser a liza — Maria fala e a gente ri

— mas voltando, será que tinha como a ruiva escutar a conversa, eu sempre fui discreto — Daniel fala

— super discreto né, se não fala, tu grita — Maria fala e ele manda o dedo pra ela

— vamo tomar cuidado, Anabelle tá estranha — Daniel fala

— ela não voltou de viajem ainda?

— ainda não — Daniel fala.

Do nada a porta da casa abre, era a louca da Eliza, mina doida do caralho

— gente do céu — ela fala rindo

— tá louco é fia? — eu falo e eles riem

— Ceis não acredita no que eu acabei de receber, a Anabelle no meio de uma suruba, tô passando mal

— caralho! — Daniel fala rindo

— pobre Matheus — falo e a Maria ri

— será que o lustre não dói não? — Maria fala e a Eliza dá uma risada

— o lustre da cabeça né, tadinho do bandido, o boi deve tá chorando porque o chifre tá maior que o dele — eu falo e todo cai no chão rindo

— minha casa virou cabaré agora porra? — o corno tinha chegado

— não, mas virou rebanho de gado parceiro

— Ceis são estranhos demais, tio — ele fala

— estanho é esse negócio na sua cabeça, tá muito grande daqui a pouco tu vai se ferir parceiro — falo

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