Capítulo 42

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Nem sabia o que na real que eu estava sentindo, é foda ter o passado na sua mente toda hora

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Nem sabia o que na real que eu estava sentindo, é foda ter o passado na sua mente toda hora

As ameaças do muralha não era de hoje, desde que o meu "pai" morreu ele sempre veio atrás de mim com essas ameaças  falando que ia acabar com a vida de todo mundo que eu amava.

Tava me arrumando para levar a Clarinha e a Eliza para ver o Renan, liza andava muito para baixo achando que era culpa dela.
A Luísa tava sem cabelo e sem moral, Henrique tinha sumido de tudo, ninguém tinha sinal nenhum dele.

— vamos gente - falo e elas concordam

Fiquei conversando com elas, chegamos na recepção e entramos na sala onde o Renan estava

— vai lá - falo vendo a Clarinha deitar no colo dele

— tio? Dodói? Mimindo? - pergunta e Eliza pega ela no colo

— é meu amor, o titio tá dormindo - fala e ela volta para o colo dele

— te amo titio, bem - clarinha fala do jeito dela

— deixa agora a tia Eliza conversa com tio Renan amor - falo pegando ela no colo.

Saio da sala e fico na porta escutando a Eliza conversa com ele.

— eu sei que eu sou toda errada, não sei demonstrar ou nem sentir as coisas, muita das vezes eu não consigo agradecer você por tanta coisa que você me fez, mas volta para mim Renan, sei lá se você quiser a gente constrói alguma coisa juntos, mas tá todo mundo te esperando aqui fora - fala beijando o rosto dele e vendo uma lágrima saindo do olho dele

— aí meu Deus - Eliza fala e chama a médica.

A médica falou que era uma reação normal por conta que ele escuta tudo que a gente conversa com ele, isso me dá mais esperanças que ele vai acordar.

— clarinha vamo comprar um sorvete? - fala e ela balança a cabeça que sim

Sai do postinho indo para perto de uma sorveteria que era afastada de lá, quando eu sinto alguém atrás de mim

— acharam que eu não vir né - Eliza fala e coloco a mão no coração

— tá doida garota

— oxe mulher, tá devendo, é? - fala e eu rio

— não - falo rindo 

Compramos o sorvete e voltamos para perto do postinho, levamos a clara no parque, quando vimos dois carros pretos na nossa frente, dando a visão de vários homens.

— Maria corre - Eliza fala indo para atrás

— tá doida Eliza, a gente vai sair daqui juntas - falo

— puta que pariu! A clara Maria, leva ela embora

— calma, não vai dar - falo vendo os homens aproximarem

— clara escuta que a tia Maria vai te falar, corre para aquela sorveteria e pede ajuda - falo e solto ela

— corre Maria - Eliza fala correndo.

Assim que a gente tenta correr, eu sinto minha visão escurecer totalmente, só vi a Eliza no braço de algum homem.

Sei não em, bomba em cima de bomba, digo é nada

Beijos e se cuidem 👑

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