Flor do dia

amor-perfeito

feliz dia dos namorados <3 

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"Sempre lhe vejo sorrir para as flores

Começo a pensar que elas crescem

Somente para te verem feliz

No lugar delas, eu faria o mesmo"

Namjoon suspira, sentindo seu coração aquecer no peito. "Você já está fazendo" ele pensa em resposta para o que lera.

Como um pedaço de papel com algumas palavras combinadas podia ditar completamente como seria o restante de seu dia? Porque depois que lia o bilhete, não conseguia pensar em mais nada. Imprevistos podiam colocá-lo para baixo, mas então se lembrava do que estava guardado cuidadosamente em um dos bolsos de sua jardineira, e a vida era bela e alegre novamente.

Namjoon ainda não fazia ideia de quem estava lhe enviando os poemas, e apesar de ter curiosidade para descobrir, ele já ficava feliz sabendo que havia alguém no mundo escrevendo palavras tão bonitas inspiradas nele.

Ainda não descartava a ideia de que fosse um daqueles encrenqueiros do segundo ano, porque eles tinham um histórico com brincadeiras problemáticas. E se fosse? Bem, ele ficaria um pouco desapontado, sim, mas nada mais.

Não era como se ele fosse se apaixonar por causa de bilhetinhos escritos por alguém que ele nem sabia quem era.

Os bilhetinhos, no entanto, melhoravam muito seu humor e, quando entrou naquela manhã na sala dos professores, foi como se o lugar inteiro tivesse sido iluminado por seu sorriso. Os olhos do jardineiro logo se encontraram com os de Jessica, a professora de matemática e sua amiga mais próxima da escola. Namjoon seguiu para a mesa onde a mulher estava.

— Bom dia, flor do dia! Tudo bem? — Namjoon cumprimenta, puxando uma cadeira para se sentar.

— Bom dia... — Jessica lhe sorri achando graça. — Estou bem, e pelo jeito você também está.

— Sim! Me sinto ótimo. — O castanho sorria largo.

— Tá bem, está me assustando. — Ela estranha. — Sei que estamos falando de você, mas porque toda essa alegria?

— Estou alegre porque a vida é incrível, Jessi. — Namjoon diz.

A professora entende o que estava acontecendo na hora, e quando fala, o faz com um tom malicioso:

— Tem uma pessoa na história, não tem?

— O que?! Não é isso! — Mesmo que os dois fossem praticamente os únicos ali, Namjoon se obrigou a controlar sua voz.

— Namjoon, não sei quem você acha que está enganando... Mas certamente não a mim. — Ela declara com firmeza.

— Não é nada. — O mais novo tenta, mas Jessica claramente não se convence. Ele suspira. — Eu vou parecer um idiota...

— Você já parece. Prossiga.

Namjoon, ignorando a ofença da amiga, inicia:

— Na segunda-feira passada, eu encontrei um bilhete no bolso do meu avental... — A morena franze as sobrancelhas. — E tenho encontrado um a cada dia desde então.

— Bilhetes...? — Ela indaga com curiosidade.

— São poemas. Poemas de... — O outro quase suspira. Quase. — Amor.

— O que?! E você sabe quem os escreve?

Namjoon balança a cabeça.

— Não faço ideia. Sei que pode ser um aluno querendo ser engraçadinho, mas... E se não for?