existe uma flor que se chama Beijinho (é sério)

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oláaa! como estão? tudo bem? já leram o final de Love Maze?

como sei que faz tempo desde que postei essa história, vamos relembrar um pouco do que aconteceu no último capítulo:

- namjoon e jin estão mais próximos

- jin chamou o namjoon pra casa dele, pra cuidar do bonsai (rs)

- quase que o beijo veio, quase

- namjoon convidou seokjin pra casa dele, pra plantar umas flores (rs)

e é isso! boa leitura, meus amores 💗

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Namjoon se arrependera rapidamente por não ter convidado Seokjin a sua casa no domingo.

Agora, tinha de não somente esperar um dia inteiro, como também aguardar pelas seis horas da tarde da segunda-feira, o fim do expediente na escola. Ele havia preferido não parecer desesperado para estar com Seokjin, mas era exatamente como se encontrava no momento, deitado no sofá da sala, encarando o teto, desejando que o professor estivesse ali com ele.

Namjoon não conseguia parar de pensar no beijo que quase havia acontecido, indo além, imaginando como teria sido se tivessem ultrapassado aquele quase. Ele entendia que não podia apressar Seokjin, mas ao mesmo tempo, se tratava do homem que só tivera coragem de se expressar por meio de bilhetinhos anônimos, e não sabia o quão mais longe sua timidez podia ir.

No entanto, o jardineiro sabia que esperaria. O que encontrara em Seokjin podia ser recente, mas era o sentimento mais singelo e especial que já sentira na vida, e ele não cometeria o erro de ter pressa, não agora. Gostava de Seokjin, queria conhecê-lo melhor, mais e mais, e ainda que parecesse precipitado, conseguia se ver em um relacionamento com ele. Deus, era precipitado, não era? Dias atrás, Seokjin era apenas seu chefe, com quem mal tinha contato, e agora, era a pessoa a quem Namjoon dirigia absolutamente todos os seus pensamentos.

Como aquilo havia acontecido? Gostava de Seokjin, e isto por si só lhe era estranho e empolgante, como se estivesse vivendo um romance adolescente, o primeiro. Gostava de Seokjin, e esse sentimento o fazia se remexer no sofá, inquieto, sorrindo feito bobo, tendo a plena certeza de que não havia mais como voltar atrás. Passara desse ponto a muito, no instante em que colocara seus olhos nas palavras do primeiro bilhete.

Fora ali em que sua paz acabara. Desde então, seus pensamentos não eram mais seus, eram dos momentos que haviam tido juntos, do sorriso daquele homem, de seu jeitinho tímido. Seokjin, ao deixar aquele primeiro poema, levara de Namjoon seu sono, a tranquilidade pela qual tanto prezava, sua mente e coração. O jardineiro não era capaz nem de se concentrar para realizar as atividades de que mais gostava, e mesmo cuidando de suas flores, só conseguia pensar em Seokjin e imaginar diversas situações em que o diretor estava ali com ele.

A sensação era de que sua vida dependia de sentir o gosto daqueles lábios, e sequer importava se isso fosse dramático demais, pois sua sanidade mental definitivamente estava em jogo. Namjoon não teria descanso enquanto não concretizasse o que surgira entre os dois, não podia mais ficar apenas imaginando e dando voltas em cenários de primeiros beijos e relacionamentos. Ele só precisava beijar o professor e ter a certeza de que havia um motivo real para estar enlouquecendo.

E, conforme a noite caia lá fora, um Namjoon que não se acalmara nem um pouco, havia decidido: Seokjin não iria embora de sua casa sem saber sobre seus sentimentos.

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O diretor Kim não conseguiu acreditar quando viu no que estariam indo para a casa do jardineiro.

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