Smell

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Atualizando rápido por que senão minha mãe me coloca no cativero e não me deixa comer por 3 dias... 😔✊✊

Se eu sumir liga pra polícia e... pqp ela tá aqui, tchau.

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Narrative

Richie suspirou meio cabisbaixo pelo anjo sair pela porta e colocou a mão sobre o nariz. Ainda estava alguns resquícios do brilho daquela pena, juntamente com o cheiro de Eddie.

O cheiro que parecia vir de campos de morangos frescos misturado com um que apenas anjos tinham, um cheiro tão único que eu não sou nem capaz de descrever. Bom... imagine tudo de bom e mais um pouco, é mais ou menos esse cheiro.

Richie inalou aquele cheiro e deu um  suspiro. Ele repugnava o cheiro de anjo, tanto que quase tossiu, mas se segurou pelo outro cheiro que veio, o de morango, o cheiro de Eddie.

O demônio ficava confuso, ele odiava o cheiro padrão de anjo mas amava o de Eddie, como era possível? Mesmo confuso, ele não conseguia parar de cheirar a sua mão, tentando continuar a sentir o aroma.

Era como se nunca havia sentindo um cheiro igual aquele e tentava ao máximo continuar o inspirando.

Ouviu a porta da entrada se fechar brutalmente e saiu de seu transe.

Se amaldiçou por estar tão idiota cheirando a própria mão e foi até o seu humano, Steve Harrington, que aos poucos acordava.

Nancy já estava vestida com sua saia, camisa social branca e seus saltos rezando pra que algum táxi parasse para ela naquele trânsito.

Eddie que estava ao seu lado, percebendo a dificuldade da garota, criou uma pequena luz nos olhos de um taxista que tinha passado reto por Nancy, o fazendo freiar o carro pela visão embaçada.

A garota aproveitou que o carro parou e entrou rapidamente no banco de trás. - Ah, muito obrigado... - Eddie aproveitou e entrou ao lado da garota enquanto tentava colocar suas asas um pouco para o lado. Ele odiava andar de carro exatamente por isso.

A garota disse "prédio do New York Times, por favor" e o motorista obedeceu começando a dirigir, mesmo ainda estranhando a luz que bateu em seus olhos de repente.

Chegando lá, a garota saiu ás pressas para dentro do prédio com seus saltos, o que era uma habilidade realmente incrível. Eddie até teve dificuldade de acompanha-lá.

Por todo o caminho a garota murmurava "por favor Deus, não..." e o anjo apenas a olhava um pouco triste. Sim, ele trabalhava pra Deus, mas nunca recebeu os devidos créditos de se esforçar tanto. Mas Eddie tentava não pensar nisso, todos os seus irmãos e irmãs não questionavam isso, por que ele deveria se questionar?

Nacy chegou até o andar desejado e foi andando apressadamente até um homem loiro que se vestia formalmente. ~ Oi, me desculpa eu acabei tendo um acidente com meu gato e... - claramente era mentira.

~ Tá tudo bem graçinha - o homem tentou colocar a mão no ombro de Nancy, mas a mesma recuou, parecendo estar um pouco incomadada.

~ O seu namorado ali entreteu bastante a gente, nós deviamos sair algum dia desses - o homem apontou para um jovem que conversava e ria com outros colegas de trabalho. O ódio de Nancy logo subiu.

Ela fechou o maxilar para não gritar. Jonathan sabia que aquela era a grande apresentação que Nancy usaria para mostrar seu valor e ser promovida, mas ele nem ao menos tentou apresentar o projeto de Nancy. Ele tinha ouvido ela repetir pro espelho umas cinquenta vezes, já sabia de côr. Além de quê, ele ainda não havia contado que os dois haviam terminando uns dois dias atrás.

◇ Gσ∂'ѕ ωrαтн • ʳᵉᵈᵈᶤᵉ ◇Onde histórias criam vida. Descubra agora