Narração Babi
Era de tarde e lá estava eu tentando fazer os deveres de matemática, tentando, afinal eu tinha uma certa pessoa que estava me cutucando frequentemente, essa pessoa? era Gabriel, ou Bak, meu insuportável melhor amigo.
-- BABI POR FAVOR -- Respiro fundo e me direciono ao garoto.
-- Não é possível não doido... me deixa em paz -- E ele não deixou.
Bak era meu melhor amigo desde a infância e mesmo com diferenças nos dávamos muito bem, agora que ele se apaixonou por uma garota ele e tornou insuportável em um nível surreal.
Não... não estou gostando dele e nem com ciúmes, pra mim se ele ficasse com a garota seria tudo mais fácil mas... não é. Bak quer que eu ajude a conquistar a menina, eu nunca namorei ninguém então eu não tenho idéia de como ajudar, mas na cabeça dele eu sou uma romântica secreta.
Não sou
Depois de uma hora com ele pedindo eu aceitei que se eu não concordar eu não terminaria esse dever de casa.
-- Bak se eu aceitar, eu posso terminar meu dever de matemática em paz? -- No mesmo momento vejo um sorriso se abrir em seu rosto
-- Se você aceitar eu não te perturbo mais! -- O que era meio óbvio né.
-- Okay... eu ajudo... -- Quando ele ia comemorar eu o corto -- Agora se não der certo você está proibido de colocar a culpa em mim.
Ele sorriu e afirmou com a cabeça, esticou a mão em um gesto para que eu apertasse, o acordo silencioso de que eu ajudaria ele e o mesmo não me irritaria mais, agora tinhamos um trato, bem besta, mas pro Bak isso significava que não poderiamos quebrar o acordo.
Teve um dia que fizemos um trato pra comer só comidas azuis o resto do dia, então fazer tratos estava no nosso sangue desde que nos entendemos como amigos, ou seja, uns 10 anos... é muito tempo aguentando ele.
Quebra de tempo
Depois desse dia aqui estava eu, deitada em minha cama com o celular na mão, Bak queria enviar uma carta pra ela inicialmente e adivinha quem tinha que escrever? Eu! O que fazia sentido, Bak era péssimo nisso... na carta que ele me mostrou ele comparava os peitos dela a dois cocos que cairam na cabeça dele quando era criança.
E eu escrevi apenas poucas linhas
"O amor só acontece entre pessoas virtuosas, uma pena que tamanho privilégio não habite em mim, mas por você, me torno ao teu gosto sua maior virtude"
Ass. saberá em breve.
Escrever isso foi cansativo, afinal o amor não era só entre pessoas virtuosas e todos tem o privilégio de amar. Mas sendo a pessoa que o Bak gosta acho muito difícil que a inteligência seja seu ponto forte.
Na escola
-- Babi, já fez a carta? -- Bak se aproxima perguntando e entrego a ele, que abre um sorriso de orelha a orelha. -- Obrigado!!!
Ele beija minha bochecha e se afasta, vejo de longe ele colocando a cartinha em uma caixinha com o nome dela, que pela distância eu não enxergava. Era tempo de dia dos namorados e aquela caixinha era para românticos anônimos se expressarem e continuarem anônimos, todo ano tinha isso e todo ano eu odiava, então nem me dava o trabalho de ver minha caixinha que, com certeza, estaria vazia.
Bak volta ao meu lado e ficamos conversando esperando a garota se aproximar e eu finalmente ver quem é, afinal, Bak não dizia nem por um decreto.
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Apenas Babitan
RomanceUma série de capítulos oneshot jogados, geralmente inspirados em filmes ou algo assim, todos sobre Babitan. Lembrando apenas que é uma inspiração em filmes, series, músicas, livros, afinal posso pegar a ideia mas alterar ela o máximo possível. A mai...