A mulher que eu amo

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Ainda assim, Tom se manteve em silêncio até chegarmos ao subsolo onde meu carro estava estacionado e continuou da mesma forma no caminho até o apartamento de Bru

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Ainda assim, Tom se manteve em silêncio até chegarmos ao subsolo onde meu carro estava estacionado e continuou da mesma forma no caminho até o apartamento de Bru.

Ele não gostou nada quando o atendente do estacionamento me cumprimentou com camaradagem, e pura simpatia percebendo que aquela não era a primeira ou segunda vez que deixava meu carro ali, mas não falou nada até eu apertei o botão do 304 na caixa de interfones.

— Bubs, sou eu — ele falou apenas, lançando um olhar atravessado na minha direção.

— Pai?

— Sim, abra, por favor.

— O que o senhor... Ah, vou abrir.

— Aonde você pensa que vai? — ele perguntou depois de entrar, vendo que eu o seguia.

— Se a minha vida será discutida lá dentro, tenho todo direito de participar.

— Não vou discutir a sua vida. Vou discutir a vida da minha filha — ele retrucou, tentando bloquear o meu caminho, mas eu apenas desviei e comecei a subir as escadas.

— Exatamente.

Bufando, Tom me seguiu até o terceiro andar, pisando com força por todo o caminho. Quando bati à porta do apartamento, ele praticamente me empurrou para o lado, me tirando do caminho.

A porta à nossa frente se abriu e antes mesmo que Bru falasse algo, ela viu que seu pai não estava sozinho.

— O que...? — foi então que seu olhar caiu sobre meu rosto que eu sabia estar começando a ficar roxo e em certo inchado onde Tom tinha batido. — Ai meu Deus! Pai, o que o senhor fez?! — ela perguntou chocada, encarando o pai com o olhar arregalado começando lacrimejar, enquanto me puxava para dentro.

Bru estava com a mesma roupa que eu tinha lhe deixado quando saí há pouco mais de uma hora e eu tentei esquecer o fato de que sabia que ela não tinha vestido sutiã por baixo daquela camiseta. Aquele não era o momento de pensar nisso.

— Eu estou bem, Bru — murmurei para ela, mas me deixei ser arrastada até a cozinha.

— Não está nada bem — ela reclamou olhando para o pai por sobre o ombro enquanto pegava um saco de ervilhas congeladas no refrigerador. — Você não podia ter feito isso, pai!

— Bubs-

— Não me chama de Bubs! — ela gritou com ele o interrompendo. — Não vem tentar bancar o bonzinho depois de ter batido na minha namorada.

— Namorada? Ela é uma velha, Brunna!

— Ela é mais nova que você, Tom — Bru retrucou de imediato, fazendo seu pai recuar ao ouvi-la chamando-o de Tom.

— Você não está mesmo me comparando a essa–

— Se você a ofender–

— Bru, não — a interrompi num tom baixo, pegando sua mão na minha. — Vocês precisam conversar.

7 Minutos No Paraíso (Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora