{ADAPTAÇÃO AUTORIZADA }
Onde Ludmilla Oliveira é uma mulher casada que acaba se envolvendo mais do que deveria com uma garota de 16 anos.
Obs: Essa fanfic é G!P (interssexual).
Estou fazendo uma adaptação, todos os créditos á autora original e a pos...
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— Você vem segunda? — perguntei, esparramada na cama enquanto falava com minha Bru ao celular.
Tinha chegado em casa há cerca de duas horas e não havia ninguém em casa. Estava tomando um banho quando recebi uma mensagem de Julia avisando que iria para uma festa da empresa e que só chegaria de madrugada. Ainda assim, esperei um pouco para ligar para Bru, apenas por receio de que ela achasse que eu estava pegando muito no seu pé.
— Marcos me convidou, mas acho que não vou — ela respondeu com um suspiro. — Não sei se ficaria muito confortável aí.
Segunda feira seria aniversário de dezoito anos de Marcos e ele estava organizando uma festa aqui em casa mesmo, com a ajuda dos amigos. Uma banda já havia sido contratada e quase tudo já tinha sido providenciado, com exceção de uma DJ que Marcos queria muito, mas ainda não tinha confirmado se poderia ou não tocar na festa.
— Eu queria que você viesse. Ao menos para poder te ver de longe.
— E eu vou ter que te ver com sua esposa — Bru falou de uma vez, como se desabafasse aquilo, mas nem me deu tempo de falar nada. — Além do mais, não tenho roupa para ir. O único conjuntinho bdecente que tinha para ir a uma festa dessas era aquele que usei no aniversário de Lari.
— Decente? Aquele pedaço de pano? — retruquei.
— Me refiro a ser aceitável para o nível dessas festas. E nem era tão curto assim.
— Bru, eu tive que aguentar meus filhos te secando com os olhos e falando indecências sobre as suas pernas e sua bunda. Eles te chamaram de gostosa na minha frente, Brunna!
— Desculpa — ela falou, mas eu ouvia sua risada do outro lado, provavelmente achando graça do meu desespero.
— Você acha isso engraçado, não é?
— Um pouco — ela concordou ainda rindo. — Mas você achou feio? O conjuntinho, eu digo.
Respirei fundo para me acalmar daquela raiva que sempre surgia quando ficava com ciúmes de Bru.
— Não — admiti por fim. — Você estava linda. Mais do que deveria.
— Ciumenta. — E desde quando isso era novidade? Bru era só minha, afinal. Como poderia não sentir ciúmes dela? — Bem, mas não posso usar ele de novo. E não tenho mais nada para usar. Somando isso ao fato de que não quero te ver com sua esposa, então acho melhor não ir.
— E se eu prometer ficar longe dela durante a festa?
— Você não pode prometer isso.
— Claro que posso. Vai ter muita gente nessa festa. Será fácil evitar qualquer pessoa.
Bru ficou em silêncio por alguns segundos e eu torci para que ela estivesse pensando nas minhas palavras.
— Me promete ao menos não beijá-la na minha frente.
