#13 ♥︎: adorei a posição.

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oi, eu amo os comentários de vcs, o tanto de risada que eu dou com eles não tá escrito

♥︎ theo's pov ♥︎

Meu coração batia fortemente em meu peito, minhas mãos começavam a suar levemente, a respiração ficando ofegante. Quando ele disse aquilo, tudo pareceu ficar em câmera lenta. Passei a encarar sua boca, esta que sempre me foi extremamente atraente e convidativa.

Eu não podia acreditar. Sei que ele não vai dar o primeiro passo e me beijar, mas ele ter pedido é uma evolução tão grande que nem sei como reagir. De início, eu fiquei parado, encarando seu rosto, mas ao perceber que ele iria dar pra trás, segurei em seu rosto, acariciando suas bochechas, mantendo o contato visual. Meus olhos penetravam nos azuis cristalinos dele, o me que deixava ainda mais ansioso pra poder acordar e ter a visão exclusiva deles sonolentos só pra mim.

Nossas respirações estavam se mesclando conforme iam acelerando, meu corpo clamava pelo seu, e pelas suas expressões, poderia deduzir que ele me quer tanto quanto eu o quero. Por isso, coloquei uma de minhas mãos em sua cintura, o puxando contra mim, com a outra em seu rosto. Aproximei nossos lábios lentamente, uma carga de adrenalina me fazendo arrepiar assim que ambos se chocaram um contra o outro. Foi como se uma leve corrente elétrica tivesse passado por todo meu corpo.

Suspirei contra sua boca, aos poucos aprofundando o beijo. Permitimos que nossas línguas se encontrassem, e então nos beijamos de forma carinhosa e hipnotizante. Suas mãos instantaneamente foram de encontro com minha nuca, puxando levemente alguns fios que ali ficavam. O empurrei contra a parede, apertando sua cintura e, em questão de segundos, o beijo passou de carinhoso pra desesperado e quente. Minha outra mão desceu para sua cintura também, apertando seu quadril contra o meu, o que fez nós dois soltarmos gemidos em conjunto.

Nossas bocas trabalhavam em sincronia, até o momento que chupei e puxei seu lábio inferior com meus dentes, sentindo seu corpo amolecer levemente ao sentir meus apertos em seu corpo. Encostei nossas testas, tentando recuperar o fôlego. Não tive nem tempo de processar aquilo, ele me puxou para outro beijo, este que retribuí sem nem pestanejar.

Tirei ele da parede, começando a o empurrar em direção ao sofá. O joguei ali, separando nossos lábios, como consequência. Tendo isso, fiquei no meio de suas pernas, deixando beijos molhados e delicados por seu pescoço, subindo com a minha língua até a sua boca, onde deixei um selinho demorado, seguido de um beijo quente e necessitado.

— Theo... — Sussurrou, quebrando o beijo, me fazendo soltar um muxoxo. Tava bom demais pra ser verdade. — Isso é um sonho?

— Não sei. Acho que sim. — Falei, dando de ombros, tentando beijar ele de novo, mas o garoto virou o rosto.

— Acorda, Liam! — Falou pra si mesmo, se beliscando e batendo em si mesmo. Arqueei uma sobrancelha, rindo fraquinho da cena que estava presenciando. Eu não sei se o venero de joelhos ou acho ele um idiota imaturo.

— Se realmente for um sonho, eu não quero acordar. — Comentei, prendendo suas mãos em cima de sua cabeça. Voltei a beijar seus lábios, pressionando nossos quadris mais uma vez, sentindo nossos membros serem pressionados um contra o outro, o que resultou em um gemido fraco de ambas as partes.

Apertei fortemente sua coxa, sentindo ele parar o beijo, e dessa vez foi sua hora de deixar beijos e mordidas em meu pescoço, me fazendo fechar os olhos e entreabrir os lábios. Soltei um arfar baixo, segurando em seu queixo e roubando vários selinhos de sua boca, mordendo seu lábio, até que a campainha tocou.

— Mas que porra!? — Xinguei, me levantando completamente irritado. Me olhei no espelho, vendo que minha boca estava inchada e vermelha, junto aos meus fios bagunçados. Suspirei, ajeitando minha camisa e tudo aquilo. Fui até a porta e abri, vendo o xerife Stilinski ali. — Bom dia, xerife. Posso ajudar?

— Bom dia! Na verdade, eu vim trazer notícias ruins. — Falou, suspirando baixo, me olhando. — Não conseguimos achar seu pai.

Olhei pra trás, então saí do apartamento e fechei a porta. Encarei o xerife, apreensivo, enquanto umedecia meus lábios.

— Stilinski, por favor, você precisa achá-lo. Ele machucou o Liam, poderia tê-lo matado, sabe disso. É crime. — Sussurrei, não querendo que Liam escutasse aquela conversa. Fechei meus olhos, puxando levemente meus fios.

— Estamos fazendo de tudo, Theo, mas não temos nem sinal dele. Ou ele não está em Beacon Hills, ou ele está muito bem escondido. Provavelmente sendo escondido por alguém. Como ele sabia seu endereço? — Perguntou, provavelmente tentando coletar o máximo de informações possíveis.

— Eu não sei. Acha que se eu soubesse, teria trazido o Liam pra cá? — Já ia me encostar na parede, mas Liam a abriu, nos encarando. — Ache aquele desgraçado e faça ele apodrecer na cadeia. — Falei, entrando no apartamento de novo, trancando a porta. Olhei para Liam e fiquei quieto, indo até a cozinha e pegando algumas coisas.

— Quando vai se abrir comigo? — Perguntou, se aproximando. Pude sentir seu abraço por trás, junto de sua cabeça deitada em minhas costas. Fechei meus olhos e encostei minha testa no armário, me virando pra ele e abraçando sua cintura.

— Quando ficou tão apegado assim? Você é o meu Liam mesmo? — Debochei, vendo ele se afastar. O puxei de volta, apertando-o contra o meu corpo. Ele pareceu envergonhado e finalmente percebeu o que aconteceu. — Desculpa. Vamos com calma.

Ri, virando pra bancada novamente. Peguei o pacotinho de pipoca, dizendo pra ele ir procurar algum filme. Quando acabei a pipoca, andei até lá e me sentei ao seu lado, colocando a pipoca em seu colo.

— Não deveria ir pra escola ainda. Me deixe ver seus pontos. — Eu já ia levantar a camisa dele, mas o mesmo segurou. Suspirei, o olhando. — Por incrível que pareça, não tem maldade, gatinho.

— Não precisa ver. — Ele disse, revirando os olhos. Se sentou no outro sofá e eu bufei, cruzando os braços enquanto olhava pra TV. Eu não acredito que ele colocou Crepúsculo. Existe tanto filme bom no mundo.

— Crepúsculo, Liam? Sério? — Franzi o cenho, desacreditado.

— Sim. Dou tudo pra ver a deusa da Alice! — Exclamou, animado. Eu neguei com a cabeça, rindo e colocando a mão na testa.

— Aposto que você baba é no Edward. — Comentei, me deitando, o observando comer.

— Jacob maior e melhor. — Retrucou, me olhando.

— Todo mundo sabe que o Edward é o melhor, mais gostoso e lindo. Jacob é um empata foda do caralho. — Fechei meus olhos, pronto pra tirar um cochilo. Ele veio pra cima de mim, se sentando por cima de meu corpo, jogando pipoca em meu rosto. — Ei!

— Não cala a boca, mas aposto que seu filme favorito é uma merda. — Reclamou, irritado. Eu não pude deixar de rir. Ele irritadinho assim é tudo pra mim.

— Primeiramente, Titanic não é uma merda. — Apoiei meu corpo em meus cotovelos, aproximando meu rosto do seu. — E se quer tanto que eu cale a boca, por que não cala pra mim? Aliás, adorei a posição.

Sorri sacana, mordendo meu lábio inferior. Ele olhou pra baixo, percebendo que estava sentado em cima de um lugar inapropriado. Seus olhos foram de irritados pra levemente arregalados, então senti um tapa em meu peitoral, se jogando pro outro lado do sofá.

shameless ♥︎ thiam.Onde histórias criam vida. Descubra agora