𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐒𝐈𝐗: The Edge Of Control.

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James Foster  Point of View

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James Foster 
Point of View

Ela estava ali, sentada na minha mesa, e cada centímetro do seu corpo parecia clamar pelo toque que eu não deveria dar.
Eu precisava me controlar. Meu Deus, como eu precisava. Mas toda vez que meus dedos roçavam suas coxas, eu podia sentir sua pele se arrepiar, o jeito como seus lábios se entreabriam em um leve gemido... era como se ela estivesse me convidando a ir mais longe.

Eu via nos olhos de Amy que ela estava à beira de ceder. Conhecia-a o suficiente para saber que ela era forte, mas naquele momento, sua força parecia se dissolver a cada toque meu. E, por Deus, eu queria fazer com que ela se quebrasse completamente — que ela implorasse pelo alívio que ambos sabíamos que eu poderia dar. Mas não podia. Não agora. Não assim.

Respirei fundo, tentando focar em algo, qualquer coisa que não fosse a tentação bem na minha frente. Suas pernas abertas, a forma como seu corpo reagia ao meu toque, sua respiração descompassada... era quase doloroso não avançar. A pressão crescente dentro de mim, a vontade quase incontrolável de puxá-la para mim e fazer com que ela esquecesse qualquer hesitação, qualquer medo. Cada músculo do meu corpo gritava para avançar, mas precisava segurar.

Ela arqueou as costas, aproximando-se de mim, e eu quase perdi a linha quando sua intimidade se friccionou de leve em minha virilha coberta pela calça social. Quase. O calor que emanava dela era inebriante. O que me matava era que eu sabia que ela queria tanto quanto eu. Seus olhos me imploravam, mesmo que ela não dissesse nada. O jeito como ela ofegava, como sua pele ficava ruborizada... tudo nela estava me dizendo para seguir em frente, para tomá-la ali mesmo.

Minhas mãos, por mais que tentassem ser sutis, estavam começando a falhar.
Pressionei suas coxas com um pouco mais de força, sentindo o calor de sua pele subir até minhas palmas, e seu gemido suave foi quase a minha ruína. Não conseguia tirar os olhos dos seus lábios, entreabertos, convidativos. Minha respiração estava pesada, cada inspiração trazendo o perfume dela para dentro de mim, e era quase impossível não querer beija-lá.

Mas precisava manter o controle. Só mais um pouco.

— Amy — sussurrei, a provocação dançando nos meus lábios enquanto meu rosto estava próximo ao dela, nossas respirações se misturando. — O que você quer que eu faça?

Sabia exatamente o que ela queria. O que nós queríamos. Mas queria ouvir de sua boca, queria que ela pedisse, que cedesse completamente. O som do seu nome nos meus lábios fazia seu corpo tremer, e a cada segundo que passava, eu sentia sua resistência se dissolver. Ela arqueou ainda mais, o corpo dela praticamente implorando pelo meu.

— É só me pedir, que eu faço. — As palavras saíram como uma promessa, uma que eu estava mais do que disposto a cumprir. Queria pressioná-la, testá-la, ver até onde ela iria. Mas não podia ir longe demais, não ainda. Não assim.

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⏰ Última atualização: Oct 14 ⏰

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