Capítulo 2

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VANUSA

             Sexta-feira à noite

📱A sua chamada está sendo encaminhada para  a caixa postal📱

 É a quinta vez que liguei.

— Eu não sei porque a Maya não atende. — admiti apreensiva.

— Calma, filha. A Maya deve está ocupada.

— Eu sei,mãe, mas o Espírito Santo está me incomodando para ir lá. Eu acho que vou na casa dela.

— Então, vai lá — falou Marta tirando o celular da minha mão.

— Já volto! 

                                    🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹

   — Senhor José, me deixa subir.

 — Eu não posso, menina. A senhorita Maya não atende o  interfone. 

— Quebra esse galho para mim. Por favor, o senhor me conhece. Eu venho aqui toda semana —Fiz aquela carinha do gato do sherek.

— Tudo bem. Mas se houver alguma reclamação...

— Tá bom, tá bom... Eu sei não vai ter —confirmei correndo para o elevador.

  Quando cheguei no nono andar. E toquei a campanhia ninguém atendeu. Sem querer eu encostei na porta e ela estava aberta.

Muito estranho.

Entrei de fininho e vi a sala toda bagunçada. Alguns objetos no chão. 

— Maya, cade você? Amiga...

Será que a casa foi invadida? Fui até o banheiro. O único cômodo com a uma luz acessa.

— Maya! — Um grito saiu da minha boca assim que a vi desmaiada no chão,com frascos de remédio no chão.

 — Maya, acorda. Amiga. — eu falava enquanto via que os sinais vitais dela estavam fracos.

— Alô? É uma emergência, eu preciso de uma ambulância.

                                🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹🔹

                                      MAYA

______Sábado de manhã______

    Acordei tudo girava a minha volta. Onde eu estou?O que é isso no meu braço?Por que a Vanusa está sentada toda torta naquela poltrona?

— Vanusa. —Minha voz era fraca. A garganta estava seca como se eu tivesse no deserto à vários dias sem água.

— Vanusa.

Ela acordou meio desnorteada, mas quando me viu correu e me abraçou.

— Graças a Deus você está bem! Orei tanto.

— Água —pedi. Ela se levantou e chamou uma enfermeira que me deu um pouquinho. Apesar de eu querer mais. Mas ela falou que não podia.

— O que aconteceu? 

— Você não lembra? — perguntou Vanusa preocupada. Ela me olhou esperando a resposta como não obteve continuou:
— Eu encontrei você desmaiada no Banheiro. Trouxe você para o hospital. O médico disse que você tomou uma alta dosagem de remédio. E graças a Deus chegamos a tempo. Ele fez uma lavagem gástrica e agora você está bem.

De repente,as memórias vieram com força. E as lágrimas escorreram como uma cachoeira.

— Eu não tentei me matar. Eu não tentei...

— Eu sei, eu sei. Acabou. — Me abraçou mais forte.

— Eu só queria que a dor acabasse.

— Calma.

Nesse momento, Ricardo entrou no quarto.

— O que ele está fazendo aqui?

— Eu o chamei.

Ele trazia um buque de flores. A Vanusa saiu para nos dar privacidade.

— Maya, vai ficar tudo bem. — encorajou entragando as flores e me beijando.

Eu pesquisei bastante para fazer esse capítulo, mas tiver algum erro médico gritante me avisem por favor.
Não esqueçam da estrelinha.
🌟

Por Trás Dos Espelhos - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora