VANUSA
Sexta-feira à noite
📱A sua chamada está sendo encaminhada para a caixa postal📱
É a quinta vez que liguei.
— Eu não sei porque a Maya não atende. — admiti apreensiva.
— Calma, filha. A Maya deve está ocupada.
— Eu sei,mãe, mas o Espírito Santo está me incomodando para ir lá. Eu acho que vou na casa dela.
— Então, vai lá — falou Marta tirando o celular da minha mão.
— Já volto!
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— Senhor José, me deixa subir.
— Eu não posso, menina. A senhorita Maya não atende o interfone.
— Quebra esse galho para mim. Por favor, o senhor me conhece. Eu venho aqui toda semana —Fiz aquela carinha do gato do sherek.
— Tudo bem. Mas se houver alguma reclamação...
— Tá bom, tá bom... Eu sei não vai ter —confirmei correndo para o elevador.
Quando cheguei no nono andar. E toquei a campanhia ninguém atendeu. Sem querer eu encostei na porta e ela estava aberta.
Muito estranho.
Entrei de fininho e vi a sala toda bagunçada. Alguns objetos no chão.
— Maya, cade você? Amiga...
Será que a casa foi invadida? Fui até o banheiro. O único cômodo com a uma luz acessa.
— Maya! — Um grito saiu da minha boca assim que a vi desmaiada no chão,com frascos de remédio no chão.
— Maya, acorda. Amiga. — eu falava enquanto via que os sinais vitais dela estavam fracos.
— Alô? É uma emergência, eu preciso de uma ambulância.
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MAYA
______Sábado de manhã______
Acordei tudo girava a minha volta. Onde eu estou?O que é isso no meu braço?Por que a Vanusa está sentada toda torta naquela poltrona?
— Vanusa. —Minha voz era fraca. A garganta estava seca como se eu tivesse no deserto à vários dias sem água.
— Vanusa.
Ela acordou meio desnorteada, mas quando me viu correu e me abraçou.
— Graças a Deus você está bem! Orei tanto.
— Água —pedi. Ela se levantou e chamou uma enfermeira que me deu um pouquinho. Apesar de eu querer mais. Mas ela falou que não podia.
— O que aconteceu?
— Você não lembra? — perguntou Vanusa preocupada. Ela me olhou esperando a resposta como não obteve continuou:
— Eu encontrei você desmaiada no Banheiro. Trouxe você para o hospital. O médico disse que você tomou uma alta dosagem de remédio. E graças a Deus chegamos a tempo. Ele fez uma lavagem gástrica e agora você está bem.De repente,as memórias vieram com força. E as lágrimas escorreram como uma cachoeira.
— Eu não tentei me matar. Eu não tentei...
— Eu sei, eu sei. Acabou. — Me abraçou mais forte.
— Eu só queria que a dor acabasse.
— Calma.
Nesse momento, Ricardo entrou no quarto.
— O que ele está fazendo aqui?
— Eu o chamei.
Ele trazia um buque de flores. A Vanusa saiu para nos dar privacidade.
— Maya, vai ficar tudo bem. — encorajou entragando as flores e me beijando.
Eu pesquisei bastante para fazer esse capítulo, mas tiver algum erro médico gritante me avisem por favor.
Não esqueçam da estrelinha.
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Por Trás Dos Espelhos - Livro 2
RomanceMaya vive em uma vida de aparência. Sempre teve tudo que quis. Dinheiro, fama, amigos, namorado nada disso faltava para ela. O problema era que nada preenchia o vazio que ela sentia. Ela sorria por fora enquanto sangrava por dentro. Arthur também ti...