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A festa estava começando, a casa decorada, o bar posto, comidas a vontade e um DJ pra garantir o enterterimemto.

Além de mim, Krystian e Diarra, poucas pessoas (além das que trabalhariam na festa) haviam chegado. Meu amigo estava radiante como sempre, a festa virou mais do que sua despedida de solteiro, tanto que Gabe também está aqui.

— Heyoon, as pessoas estão chegando. — Diarra entrelaça nossos braços e mostra alguns carros se aproximando.

— Vai ser um sucesso. — deposito um beijo estalado em sua bochecha.

— Eu quero muito close meu nos sites! — Krystian se intromete, dando pulinhos de alegria.

— E eu vou estar junto com você. — Gabe aperta o nariz do namorado entre os dedos.

— Vocês são tão fofos! — abraço ambos.

— Todos sabemos que só vai ter close meu, né? — Di sorri debochada. — Nem comecem o drama, anjos.

Alguns instantes depois, muitas pessoas passam pela porta da frente, preenchendo a casa e iniciando nossa festa.

Krys e Gabe curtiam como se fosse a última da vida deles, enquanto eu e minha melhor amiga bebíamos uns bons copos.

— O Noah e os carrapatos vão vir? — não escondo uma gargalhada.

— Carrapatos? — questiono, ainda rindo.

— É! Eles vão vir? — eu conheço minha amiga e sei que está animada demais.

— Claro que sim. — puxo ela pra pista.

Dançamos umas músicas e já me sentia cansada, então pedi uma bebida mas logo voltei a dançar. Senti braços abraçando minha cintura, por um momento pensei que fosse Josh, mas esse não é o seu cheiro.

— Ei, me solta. — tento tirar as mãos dali.

— Só curte, gata. — uma voz arrepiante sai da boca desse estranho atrás de mim.

— Não tô afim. — começo a me remexer, numa tentativa de sair, mas foi falha.

— Gata, desiste. Uma música não faz mal. — sua voz me trazia nojo.

Tenho uma ideia e não penso duas vezes em colocá-la em ação, aperto o salto fino do sapato que eu usava sobre o peito de seu pé e lhe dou uma joelhada no saco. Saio de perto daquele idiota com pressa, sem olhar onde estava indo. Isso não deu coisa boa, né?

— Eita! Olha por onde anda! — esbarro em uma mulher e por pouco não derrubo a bebida que ela segurava na mesma.

— Diarra, você sumiu! — abraço ela por trás com dificuldade, já que é mais alta.

— Você que sumiu. — segura meus braços.

— Vamos ver quem tá chegando? — concorda e seguimos pra porta.

Ficamos longos e cansativos 30 minutos vendo quem entrava e também quem saia.

— Cansei amiga, vamos beber. — sem dar uma resposta, sou arrastada pro bar.

— Tequila! — peço animada ao barman, que me serve com um sorriso grande.

— Como é a coisa que fala mesmo? — Diarra faz uma cara confusa.

— Esqueci, só vira! — empurro o copo na boca dela e faço o mesmo com o meu.

Braços rodeiam minha cintura e sinto uma raiva subindo. Respiro fundo pra me acalmar, mas isso faz com que eu sinta seu cheiro.

— Josh. — quase pulo quando viro pra encontrar seu sorriso.

— Yoon, sabe mesmo dar uma festa, hein. — o abraço.

— São as melhores. — passo os olhos ao redor. — Cadê o Noah?

— E os carrapatos? — Diarra pergunta, rindo.

— Carrapatos? — o loiro ri também. — Eles tão rodando por ai.

— Tchau casalzinho. — minha amiga faz um aceno e some.

— Se perdeu dos amigos? — passo meus braços pelos seus ombros e ele passa os dele pela minha cintura.

— Tinha coisa mais interessante pra mim aqui. — sorri. 

Sem mais hora, juntamos nossos lábios. Esse beijo misturava gostos, a tequila na minha boca e menta da sua. Nossos lábios exploravam um ao outro, enquanto nossas línguas dançavam agitadas.

— O que eu devo beber agora? — deixa um selinho na minha boca e cola nossas testas.

— Qualquer coisa, só não fique bêbado. — deixo um selinho em seus lábios também.

— Relaxa Yoon, eu não vou ficar. — roça nossas bocas enquanto fala.

— Assim espero. — o puxo pra um novo beijo.

...

Festa, festa, festa

Pessoal que lê e não comenta, pode comentar viu, sem vergonha!

Beijos, Malu ;-) 

𝗟𝗘𝗖𝗛𝗘𝗥𝗬 ミ heyosh ✓ Onde histórias criam vida. Descubra agora