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Estava deitada no quarto de Josh com os cabelos espalhados sobre seu peito, enquanto recebia um cafuné.

— Yoon, tenho uma dúvida.

— Diga. — ergo a cabeça, criando contato visual.

— O que somos agora? — morde os lábios.

— Nós devemos colocar um rótulo pra ser sério. — afirmo.

— Eu odeio o termo "ficando sério". — revira os olhos.

— Então... — respiro fundo. — Joshua Kyle Beauchamp, você aceita ser meu namorado? — sorrio.

— Aceito. — me dá um selinho. — Eu nunca fui um namorado antes. — faz um bico fofo.

— Já até fui, mas só foi uma vez e bom... Eu me divorciei. — rimos.

— Vamos aprender juntos? — me abraça.

— Claro.

Nossa noite foi toda juntos, abraçados na cama e trocando beijos. Quando o sol nasceu era um belo sábado iluminado, os raios de luz passaram pela cortina.

— Bom dia namorada. — recebo um beijo na bochecha.

— Bom dia namorado.

— Eu acho que um bom namorado faz café da manhã pra namorada, né? — veste uma bermuda.

— Tenho certeza disso. — passo uma blusa sua pelo meu corpo. — Ei Josh, você é meu namorado!

Pode parecer bobagem, mas estávamos fazendo aquilo pela primeira vez, óbvio que usamos o humor pra não causar uma grande vergonha.

— Ovos com bacon? — abre a geladeira e procura os ingredientes. 

— Por favor.

Minutos depois coloca um prato bem apetitoso na minha frente e não demoro a começar a comer.

— Isso tá uma delícia. — falo com a boca cheia e ele ri.

— Obrigada.

Lavo os pratos depois de muita insistência e fico encarando Josh.

— O que foi? — suas bochechas coram.

— Você sempre me fala que eu sou linda, mas eu nunca disse o quão bonito você é. — passo a mão por seus cabelos.

— Tá me deixando constrangido. — dá uma risadinha.

— Posso ganhar um prêmio por isso! Você é uma das pessoas mais cara de pau que eu conheço. — ele revira os olhos.

— Falou a senhora: "Ninguém tem nada haver com o que nós dois fazemos" — imita minha voz.

— Somos os dois cara de pau! — bato o dedo na ponta do seu nariz.

— Me senti uma criança agora. — ele sorri.

— Você é lindo, Josh.

— Você é linda, Yoon.

Nos beijamos docemente, os lábios gordurosos pelo café da manhã, sua mão fazendo carinho na minha cintura e meus dedos puxando seus cabelos.

— Esse foi o beijo mais esquisito que já demos. — passa a língua por seus lábios.

— Realmente. — imito seu ato.

— A gente pode conversar sobre uns detalhes que devemos resolver? — por volta das três horas da tarde, o loiro levanta a questão.

— Sim.

— Eu pensei que talvez você queira manter nosso namoro só pra nós por um tempo. — segura minha mão.

— Sim. — olho pra ele. — Não quero que você me entenda mal, mas esses últimos dias foram uma confusão pra mim e pra minha cabeça. Eu quero muito estar com você, mas precisamos ficar firmes e eu preciso colocar minha cabeça no lugar pra fazermos dar certo. — aperta seus dedos contra a palma da minha mão.

— Tudo bem, vou te dar todo tempo que você precisar. — leva as nossas mãos a boca e deixa um beijo sobre a minha.

Fico toda sem jeito com o carinho que ele me dá e a confiança que põe em mim, não estou acostumada com isso, mas me amolece toda. Pulo em seu colo lhe dando um abraço apertado e sentindo seu cheiro.

— Obrigada, você é incrível. — sussurro em meio ao abraço.

— Yoon, o que você faz quando namora? — dou uma risada com a pergunta.

— Muitas coisas. — faço um bico e olho pra cima. — Você vai ao cinema, dorme de conchinha, come muito, viaja junto e muitas outras.

— Uh, isso parece incrível. — envolve meu pescoço com os braços. 

— Acho magnífico. — prendo minhas pernas em sua cintura.

— Sabe que nunca testamos esse sofá.

— É mesmo. — sorrio, travessa. — Tá afim de ver como seria aqui?

— Achei que não fosse perguntar nunca.

Sua boca pega a minha e nossos lábios sugam um ao outro com rapidez, passeio minha boca por todo seu pescoço e mordo seu maxilar.

— Josh. — chamo.

— Hum... — murmura meio aéreo.

— Deixa sua barba crescer de novo? — meus lábios sugam a pele atrás de sua orelha.

— Você gosta? — inverte o trabalho, agora ele beija meu pescoço.

— Faz cócegas em mim, fora que você fica o maior gato.

— Vou deixar crescer então.

Suas mãos descem a barra da minha blusa, a tirando em seguida, me deixando apenas de calcinha. Sua boca faz uma trilha de beijos até meus seios, abocanha um deles chupando, enquanto massageia o outro, suspenso meu corpo e arranco sua bermuda fora, deixando ele completamente nu.

— Adoro quando não usa cueca. — murmuro.

— Sei disso.

Meu peito queima quando suas mãos me tocam, meus olhos brilham quando tenho os azuis como céu sobre mim, sua expressão de prazer com a boca aberta e o pescoço pra trás enquanto o masturbo são totalmente excitantes.

Seu corpo sobre o meu sem pesar, o quadril descendo e subindo enquanto entra e sai de mim. Nossos gemidos se misturando, suas mãos puxando meus cabelos e sua boca colada a minha. Melamos tudo. Um junto ao outro, respirando fundo, uma e outra vez.

— Nunca vou me cansar disso. — suas palavras fazem cócegas no meu pescoço.

— Assim espero.

...

Capítulo de bom dia!

Beijos, Malu ;-)

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