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Acordo dolorida e assustada, olho ao redor e não reconheço onde estou, faço uma mega posição pra ver o rosto do cara ao meu lado, pelo que consegui ver é bonito e gostoso. Pelo menos isso.

Cato minhas roupas com pressa e as visto na mesma velocidade, só quero sair dali. Não achem que minha noite ou a foda foram ruins, pelo contrário, a noite foi maravilhosa. Alguns flexes vem em minha cabeça.

Diarra fez um lindo show e conheci o cara que dormi lá, Krystian e Gabe saíram e foram pra um lugar mais reservado, após a apresentação acabar. Eu, Diarra e o gostoso fomos pra uma boate, dançamos e bebemos como loucos, Di foi embora com um cara e eu com outro. Vim pra casa dele, transamos, fizemos de novo e depois apaguei.

Peço um carro depois de perguntar meio sem jeito ao porteiro onde eu estava, são quase dez da manhã. Fui dormi as cinco ontem e ainda não consigo dormir demais.

Chego em casa faminta, vou até a cozinha e dou de cara com uma cena indesejada. Noah, Sina, Sabina, Bailey, Lamar, Josh e mais duas garotas que não conheço estavam comendo e rindo.

— Heyoon! — Sabina grita meu nome e ponho a mão na cabeça que só percebi doer agora.

— Deus! Onde tem remédio pra dor de cabeça? — Noah aponta pra uma caixa verde no armário e logo bebo um remédio.

— Tá tudo bem? — Sina vem até mim, preocupada. — Você não dormiu em casa, então fiquei meio preocupada. — ela foi uma fofa.

— Tá sim, é só ressaca. — abro a geladeira e tiro um chá gelado de lá.

— Já te falei pra vir pra casa depois dessas festas, nunca me escuta. — meu irmão me estende um prato com panquecas, não nego, estou com fome pra um batalhão.

— E eu já te falei Noah, eu nunca perco o melhor da festa e ontem foi na casa de um gostoso de olhos castanhos. — sorrio pra ele, que faz cara de nojo.

— Ainda não fomos apresentadas, — uma garota negra de cabelos cacheados fala, eu me perdi em meio a tanta beleza. — Eu sou a Any. — estende a mão pra mim, que aperto sorrindo.

— Heyoon, irmã mais velha do Noah.

— Eu sou a Joalin. — uma loira de olhos azuis intensos como o mar fala. — Namorada da Any e irmã mais velha do Josh. — agora reconheci a beleza loira e jovial.

— Um minuto mais velha! — Josh argumenta.

— Ainda me faz mais velha! — rebate, apontando o dedo na cara dele.

— Gêmeos, que incrível! — ponho animação demais na voz.

Logo eles voltam a conversar sobre coisas aleatórias e faculdade. Eu saboreava minhas deliciosas panquecas quieta, até meu celular tocar.

— Di? — pergunto ao ouvir a voz desesperada do outro lado. — Eu estou bem sim e em casa, mas você? — ela se acalma.

No outro lado da linha começa a falar desesperada sobre site e fotos, pego o celular de Noah e jogo seu nome no Google, dando de cara com fotos nossas na boate e no show ontem. Nenhum escândalo grande, duas jovens curtindo uma festa e meu vestido roubado estampando nas revistas.

— Diarra, eu preciso desligar. — escuto ela resmungar. — Minha mãe vai me matar! — bato a cabeça na mesa assim que termino a ligação.

— Que foi? — Lamar, que estava ao meu lado e percebe minhas lamúrias, pergunta.

— Tiraram fotos minhas ontem e isso pode atrapalhar nos negócios, além de eu estar com uma ressaca filha da puta! — começo a gaguejar e sinto lágrimas arderem em meus olhos.

Me chamem de dramática, mas isso é pior pra mim de todas as formas. Diarra é cantora, ir a festas e está com pessoas só melhora sua imagem, Krystian é modelo, então funciona da mesma forma. Mas comigo é diferente, sou uma empresária, posso perder minha credibilidade e contratos por ter uma imagem manchada, por isso todo desespero.

— Ei, se acalma. — sinto Lamar me abraçar, enquanto algumas lágrimas escapam.

Não me importo se estão todos vendo, eu não consigo controlar minhas lágrimas e isso é horrível.

Todos me olham assustados e preocupados, Josh nos olhava desde que Lamar começou a falar comigo, quase que enciumado. Ele não pode me olhar assim, não tem esse direito.

Noah me entrega um copo com água e bebo, me acalmando. Entrego o celular ao meu irmão, que se assusta com as notícias e põe a mão no meu ombro em forma de apoio.

— Vou subir, me trocar e dar um jeito nisso. Beijinhos! — beijo a bochecha de Noah e subo correndo.

Me arrumo no automático, sem pensar pra não derramar mais lágrimas. Quando desço o pessoal está na sala, mas saio de fininho.

Me encontro com o responsável pela imagem da empresa e bolamos algumas ideias e planos pra dar uma volta na crítica, aparentemente vai funcionar.

Volto pra casa e me jogo na cama, meus olhos fecham, o mundo fica mais calmo e finalmente durmo.

...

Um capítulo bem morno pro final

De novo quero agradecer a quem tá lendo a fic, comentando, votando. Muito obrigada de vdd ❤

Beijos, Maria ;-)

(3/3)

𝗟𝗘𝗖𝗛𝗘𝗥𝗬 ミ heyosh ✓ Onde histórias criam vida. Descubra agora