Oii pessoal, tenho um aviso antes do capítulo começar...
Essa é uma história totalmente fictícia, apesar de uma parte poder lembrar uma real história da vida de um dos personagens, nada condiz com a realidade. Também não há nenhuma intenção em ofender, difamar, provocar alguém ou algo do tipo, há nomes trocados, e mais uma vez é apenas uma história. Nada aqui é real!
Aproveitem ♥️Any on
Não era a primeira vez que eu via a morte passando por meus olhos, não era a primeira vez que essa sensação tão agonizante me consumia. Eu sabia que toda a ideia era arriscada, mas eu não sabia que eles tinham outra. Não havia acidentes em meu plano, eu não me machucaria assim, não correria riscos antes mesmo de encontrá-los, mas aconteceu.
Eu estava ferida, não sei como. Não me lembro exatamente do acidente, mas acordei em uma sala, amarrada e com diversos estilhaços de vidro sobre meu corpo, havia sangue e uma dor um tanto agonizante que eu não sabia identificar de onde vinha, mas eu sentia.
Não fazia ideia de onde era aquele lugar, eu parecia estar em algum cômodo de alguma casa vazia, afinal, naquela sala só haviam duas cadeiras e uma mesa um pouco mais afastada que não permitia a identificação do que havia em cima, pois só uma fraca luz a iluminava.
Nenhuma voz era ouvida, nenhum suspiro a não ser o meu e aquilo estava me deixando cada vez mais irritada, que merda estava acontecendo? Quem havia feito isso?
Forcei mais a visão afim de enxergar o que fosse, mas tudo era em vão. Forcei mais os braços, mas o que me amarrava era forte e a pontada que antes eu sentia, se intensificava mais a cada movimento meu. Céus, de onde vinha isso? Tentei me acalmar e relaxar o corpo, para então anestesiar todas as partes que não estavam feridas, mas tudo foi em vão quando a porta se abriu e uma luz forte pairou sobre o cômodo.- Vejo que a donzela acordou. - Uma voz masculina zombou.
- Quem é você? O que eu estou fazendo aqui? Seja homem o bastante e me solte! - eu não sabia de onde vinha essa coragem, mas eu a sentia.
- Calma docinho - ele falava enquanto chegava mais perto, agarrando forte meu braço - se eu pudesse, seria homem o bastante com você, mas precisamos esperar o patrão.
Ótimo, mais um estupido com piadas nojentas para aguentar. Era impossível algo dar errado, eu tinha tudo calculado, tudo certo, como isso foi acontecer?
Lembro que antes de bater o carro, recebi uma mensagem, sendo alertada de algo, mas não lembro exatamente o que, minha mente ainda vagava e eu mal entendia tudo que estava acontecendo. Será que Joalin recebeu o bilhete? Será que ela entendeu o recado? Josh, Noah e Sabina já estavam cientes também? Eram muitas perguntas que rodeavam minha mente, eu sequer sabia onde estava, como saberia de todo o resto?!
O homem continuava me olhando de uma forma escrota, ele mexia no celular, dava risada e me olhava, aquilo já estava passando todos os meus limites, o que quer que fosse acontecer, eu desejava que fosse logo, odiava a agonia que estava crescendo dentro de mim, odiava mais ainda sentir meu pulmão se fechando e a vontade de chorar começar, minha mente passava mil coisas horríveis e eu não encontrava uma luz no fim do túnel, era uma crise. Só podia ser.- Garota, me olha. - uma voz gritava em minha frente. - Anda.
- Que?
- Você tá me ouvindo? Eu tô falando com você.
- Ela está tendo uma crise Adell.
- Cala a boca! Olha pra mim Gabrielly. - foi no susto e na raiva, quando ouvi aquela voz que automaticamente forcei a minha consciência a prestar atenção no que estava acontecendo. Eram eles.
- ME SOLTA! -gritei.
- Ei! Abaixa a bola. Nós só iremos conversar.
- Eu não tenho nada para conversar com você Lucas!
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It has always been you
FanfictionNão há fórmula alguma que explique como duas pessoas podem se apaixonar tão jovens e cultivar um amor mesmo cinco anos após uma tragédia. Não é possível que o toque, ainda seja tão intenso quanto na adolescência, que a saudade tão imensa quanto a do...