Ano 66 da antiga Coréia."Eu Hananim, através desta anúncio boas novas: após tantos milênios em guerra contra as entidades das trevas, conseguimos finalmente chegar a um mútuo acordo.
Para preservarmos a paz com tanto custo adquirida e evitarmos mais mortes tando do lado das trevas quanto da luz, decidimos dividir nosso reino em quatro partes, anunciadas a seguir.
As terras ao sul do castelo dos deuses será apartir desse anúncio oficialmente território dos demônio e seres das trevas, tendo como seu líder e gonvernador Kud.
As terras ao norte do castelo dos deuses será território e lar dos anjos e deuses, seu líder e gonvernador será Palk.
As terras ao leste do castelo dos deuses ficará como território dos humanos e seres com pouca magia no sangue, pessoalmente ficarei responsável pelos citados acima.
Por fim, as terras localizadas ao oeste do castelo dos deuses será território para todos os outros seres mágicos : fadas, sereias, elfos, animais mágicos e outros. Seu líder e gonvernador será Sanshilyong.
Apesar de nesse novo tempo cada espécie ter seu próprio território, todos terão livre escolha para viajar para onde quiserem, seja motivo de diversão ou negócios, desde que não cause nenhuma confusão no território alheio. Lembramos dependendo da gravidade a morte é penalidade máxima.
Eu juntamente com os gonvernadores de todos os territórios nos reunirmos de ano em ano para renorvarmos o acordo de paz, para que assim não entremos em guerra novamente.
As questões mais sérias de todos os territórios ainda deve ser trazida a mim, sua autoridade máxima, pelos seus gonvernadores. Qualquer um dos líderes que tentarem se rebelar serão eliminados imediatamente e substituídos.
Atenciosamente a todo meu povo."
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Com um pesado suspiro Hananim deposita a pena dentro do tinteiro após escrever a última palavra do comunicado mais importante do seu reinado, o comunicado que mudaria tudo, de muitas maneiras.
Passa as mãos nos cabelos negros os jogando para trás, as pontas do mesmo raspam suavemente em seu ombro, fazendo com que se questione se ainda deve deixa-lo crescer.
Solta outro suspiro antes de se levantar, sua roupa de couro pesando sob seu corpo, devia usar peles em vez de couro, anota mentalmente. Ele pode sentir os olhares impacientes sobre si mesmo em meio divagações tão fúteis. Agarra seu cajado e com um rosto rígido e poderoso de quem venceu a guerra finalmente encara os três recentemente nomeados "gonvernadores".
-Serão feitas quatro cópias deste comunicado - sua voz sai grossa e alta, intimidante como a de poucos líderes - Cada um de vocês será responsável de apresentá-los para seu povo.
-Estaremos a ser teus servos Hananim? - Kud libera um ronsnado irritado, o deus supremo reprime a vontade de revirar seus olhos, as vezes era difícil lhe dar com aquele ser das trevas.
O demônio nunca teve um temperamento fácil, mesmo que tivesse uma boa aparência com sua estrutura pequena e forma angelical, todo seu olhar demostrava as trevas fincadas na sua alma. De nada adiantava os cabelos castanhos caindo delicadamente sobre sua testa, nem meus seus lábios em forma de coração, bastava um olhar em seus olhos para descobrir sua natureza escura.
-Serão meus administradores, pensei que houvesse concordado outrora com esses termos, estou enganado? - responde sério, inabalável como sempre foi e sempre será.
-Claro que não! - O Deus das montanhas se mete temendo que algo pior acontecesse - Kud só é deveras mal humorado meu senhor.
Por mais que parecesse, Sanshilyong estava longe de ser considerado medroso, pelo contrário. Mas o deus das motanhas tinha uma natureza calma, sempre zelando pela calmaria, faria de tudo para evitar confusões.
Ele assim como Kud era dotado de grande beleza, com lábios cheios e olhos verdes escuros, seus cabelos escuros contrastavam com sua pele alva. Além de belo, Sanshilyong tinha como características fortes sua astúcia e poder de observação.
-O que Sanshilyong quer dizer é que estamos todos de comum acordo. - Palk, de todos o mais próximo do Deus supremo nem se alarda, ele sabe que Hananim nunca se deixaria levar por meras palavras de um ser das trevas.
Palk tinha uma estrutura grande, ombros largos e corpo longo, seus cabelos tão loiros que se aproximavam de uma tonalidade branca, seus lábios cheios sempre se mantinham rosadas assim com as pontas salientes de suas orelhas.
Apesar de ser visto quase como uma cópia menos poderosa de Hananim, em questão de seriedade, rigidez e força, Palk é muito mais suave em sua personalidade do que aparenta ser. Mas apenas Hananim, seu único amigo sabe disso.
-Já que está tudo certo, espero que tenham uma longa e proveitosa paz, estão dispensados.
Assim que se ver sozinho o deus supremo caminha com elegância até a grande janela da sala de reuniões, dava para ver grande parte do território dos deuses dali, suas vestes se arrastavam majestosamente no piso rústico e seu cajado repousava ao seu lado como um fiel esculdeiro, parecia um lobo solitário a quem olhava.
Talvez Hananim realmente fosse um lobo solitário, mas ele estava longe de ser um deus ruim, apenas não havia encontrado alguém que merecesse seu amor romântico. Até agora somente o seu povo e Palk conheciam parte de seu afeto.
Embora o real motivo de não ter encontrado sua alma gêmea ainda é que nunca teve tempo para si, dedica-se em tempo integral ao seu reino e seu povo. Agora que finalmente a paz se instara, seu amor podia por ventura aparecer. Seria sorte.
Mas tudo que queria no momento era que a paz durasse, pelo menos alguns milênios, assim todos os seres de seu reino poderiam recuperar o tempo perdido.
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Há milhares de anos luz daquele planeta azul e pequeno, no espaço, dois irmãos curiosos assistem tudo como se fosse um grande espetáculo.
-Achas que isso durará Haemin?
-Não sei, vamos observar, quem sabe algo interessante aconteça.
-Será?
-De certo que sim Dalmin.
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Hi! Eu realmente não costumo escrever notas finais...Mais...então se alguém leu (espero que sim), me digam o que acharam?
Deixem seu voto se gostarem. ☆
Thank's.
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Blood sweat e tears
FanfictionEm um mundo onde demônios, deuses, seres mágicos e humanos vivem pacificamente, toda a paz está em risco quando os néfilins são libertados e o único capaz de aprisiona-los novamente entra em coma sem previsão para acordar.