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Algumas semanas depois, à noite...


Eu tinha colocado o quadro na parede em frente à cama para que eu pudesse, caso sonhasse com ele novamente, lembrar seu nome e o que realmente tudo aquilo significava, até que deito, não vejo Dom e acabo caindo no sono.

— Sabia que você é o homem que eu amo? — disse ele olhando em meus olhos profundamente após me dar um longo beijo quente e cheio de amor, depois de ter dedicado algo que era sua meta pessoal. Mesmo eu agradecendo, percebi que não era o suficiente diante dessa pequena prova de seu amor por mim, deixando-me completamente envergonhado, corado e com o coração acelerado.

— Deixa de ser bobo... e de me deixar sem jeito, você sabe que eu não sou muito bom em me expressar, só você consegue me deixar mais à vontade sobre isso... — disse a ele num tom baixo e tímido, ficando cada vez mais vermelho pelo olhar profundo e seu toque quente em meus braços. Ele tira o quadro das minhas mãos, colocando-o atrás do móvel da televisão e envolvendo-me em seus braços fortes e grandes, deixando-me extremamente seguro e protegido.

— É uma das coisas que mais me deixa encantado e apaixonado por você, fora esse seu jeito inocente de ser que me deixa... — disse me deixando extremamente vermelho. Escondi meu rosto em seu peitoral e o abracei forte, sentindo o coração dele acelerar, deixando-me excitado. Tento esconder, mas ao contrário de mim, ele sabia tudo que eu estava sentindo e onde iria chegar com tudo isso.

— Será que o quadro ficaria bom em seu quarto? Deixa eu ver em que parede ele poderia ficar... — disse andando em direção ao meu quarto segurando minha mão.

Ao chegarmos lá, ele planejava colocá-lo em frente à cama, pedindo-me para sentar no colchão para dizê-lo qual altura ficaria melhor. Ele queria que fosse ali para que eu pudesse lembrar dele todos os dias, apesar de nos vermos quase todos os dias. Pensando que ele viria com o quadro em mãos, pois tinha dado uma saída rápida do quarto, surpreendo-me algum tempo depois com ele sem camisa e enrolado na toalha, secando o cabelo e olhando-me com um sorriso no mínimo duvidoso. Apesar de não ter entendido a mensagem, ele se aproxima de mim aos poucos, sentando na cama e falando em meu ouvido.

— Eu tenho outro presente para te mostrar, você está merecendo mais do que meu quadro... — disse baixinho em meu ouvido, num tom bem pervertido, deixando-me extremamente envergonhado e ofegante, fazendo meu coração acelerar e meu corpo esquentar cada vez mais, apesar de estar um pouco frio e eu usar moletom, sem entender como ele conseguia sair assim do banheiro depois de um banho quente.

Porém começo a olhar suas pernas fortes e seu corpo ainda um pouco úmido, excitando-me novamente a ponto dele perceber e começar a morder meu pescoço aos poucos, agarrando meu corpo, tirando alguns gemidos baixos de mim. Logo após deitar na cama, ainda envergonhando, atrevo-me a perguntar.

— E que presente seria esse? — indaguei num tom inocente e corado enquanto ele levantava aos poucos meu moletom e me olhava sorrindo docemente.

— Algo que se dá a bebês feito você, meu amor — disse baixinho com um sorriso bastante safado, tirando meu moletom e meu shorts aos poucos, enquanto beijava minha boca, bem ofegante e cheio de desejo.

Enquanto ele torturava-me com seus lábios, agarrava-me em suas costas e arranhava um pouco, enquanto mordia levemente meu pescoço, soltando alguns gemidos baixos. Puxo sua toalha e a jogo para o lado, enquanto ele tira minha cueca, deixando-a cair no chão. Deita seu corpo sobre o meu e desliza sua língua pelo meu pescoço, acariciando meu corpo.

Descendo um pouco mais, ele começa a alternar chupadas entre meus mamilos, elogiando-os e perguntando se estava gostoso, no entanto eu só conseguia gemer um  pouco mais alto, ficando ainda mais excitado, pois ele me masturbava intensamente, deixando um pouco de lubrificante melar sua mão, acariciando com cuidado meus testículos. Abri mais minhas pernas e ele passava o dedo do meio em minha parte anal,  que estava começando a ficar mais quente e dilatando aos poucos com a entrada de leve de seu dedo, o que me deixava mais e mais excitado.

Após me torturar, deixa meus mamilos duros e começa a descer pelo meu corpo, beijando e mordendo, enquanto me contorço. Até que ele chega em meu membro, passa sua língua quente na cabeça dele e começa chupá-lo com vontade, me arrancando gemidos altos e fortes. Eu estava agarrado em seus cabelos, sentindo sua boca quente e macia engolindo meu membro quase todo, foi aí que ele começou a descer lentamente e chupar com cuidado meus testículos. Logo após, me coloca de quatro e começa lamber lentamente meu ânus, o que me tira mais um longo gemido forte e me deixa extremamente excitado. Enquanto me seguro para não gemer tanto, ele continua a lamber meu ânus em movimentos circulares alternados onde colocava sua língua no centro e tentava abrir mais o meu orifício com a língua, soltando algumas provocações.

— Tá segurando, é? Fala para mim o que você quer? Fala. Eu queria tanto saber...
— disse com uma voz grave e sensual que me arrepiava, mas não conseguia responder racionalmente às provocações, apenas queria que ele me devorasse.

Como se não bastasse todo aquele tesão, não pude ficar parado e me rendi a ele na cama começando a morder e morder seu corpo, arrancando gemidos excitantes dele que agarrava meus cabelos e se contorcia, deixando seu corpo me excitar cada vez mais. Até que desço até seu membro e começo a chupá-lo, lambê-lo e batê-lo em meu rosto enquanto olhava para ele, que estava gemendo forte e olhava em meus olhos com um semblante cheio de tesão. Porém eu não conseguia engolir o membro todo, pois apesar de ser o tamanho um pouco acima da média, era um tanto grosso, e tive que me esforçar um pouco mais. Assim que consegui, tirava gemidos extremamente fortes e altos dele, que falava muitas coisas safadas para mim e que realmente era como me sentia naquele momento.

Não demorou para que ele me pedisse para colocar uma camisinha em seu membro, enquanto isso eu estava completamente tomado por tesão, mas com vergonha já que fazia

um certo tempo que havíamos feito algo tão íntimo. Mas ele sempre dizia que meu jeito tímido e inocente era a fonte de tesão dele, então eu colocava timidamente a camisinha com a boca e lubrificava seu membro. Não demora, e diante da troca de carícias, ele me coloca para cavalgar lentamente em seu colo, arrancando de mim alguns gemidos de dor, mas muito cuidadoso para amenizar as dores, então aos poucos a dor da penetração vai se passando, dando lugar a gemidos completamente ofegantes, até que consigo sentar em seu membro todo e começo a senti-lo como realmente queria. Começo a cavalgar chamando seu nome em meio ao gemidos altos.

Assim, passamos uma noite extremamente quente, entre respostas safadas e posições que me arrancavam gemidos altos, desde me envolver em seu colo e me estocar com força, até me colocar com as mãos na parede, puxando com jeito meu cabelo para trás, batendo em minha bunda, o que me fazia sentir uma completa cadela, sedento por seu membro, o que me deixava cada vez mais excitado. Não demora muito para que comecemos a querer gozar, no entanto eu peço para que ele solte seu gozo em meu rosto. Ofegante, ele me coloca de joelho e solta um jato de gozo grosso, longo, branco e quente, que mela meu rosto e cai uma parte em minha boca ao som de intensos, fortes e grossos gemidos dele, que esfrega seu membro em meu rosto após terminar de soltar o gozo. Enquanto isso, fico em cima dele e solto um gozo de jato longo, rápido, grosso e intenso o que me fazia gemer loucamente, dando um banho de gozo nele que ria docemente, me deixando envergonhado...

A cama parecia duas vezes maior agora. Eu estava suado, ofegante e... sozinho, embora eu estivesse excitado, tudo aquilo foi um sonho. Embora que, a essa altura, eu tenha minhas dúvidas que seja só sonho mesmo, pois algo naquelas imagens fazia parecer mais lembranças do que minha mera imaginação, e um som vindo de meu lado me fazia lembrar que estava no mundo real. Dom agora estava deitado em cima do travesseiro à minha direita. Seu olhar transmitia preocupação e sua pata, que agora repousava sobre meu rosto, fazia uma espécie de carinho em minha bochecha, embora ele mais me arranhasse do que acariciava.

— Tudo bem, mocinho, pode dormir aqui essa noite, só não se acostume. — Coloquei o lençol sobre parte de seu corpo, me endireitei na cama e, pouco a pouco, o  sono foi voltando, mas dessa vez a sensação de vazio havia sumido de meu coração.

O Assassino da Lua 🌒 DegustaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora