A Dança da Dor e da Esperança

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Uma grande construção pode ruir,
A história mais real pode ser delírio.
Grandes sorrisos podem esconder uma grande dor,
E estar lúcido se tornou insuportável.
Lembrar de quem já foi um dia pode ser assustador,
Deixando tudo ainda mais incerto,
Como um assassino em série
Sem data, dia ou hora para atacar.

Feridas se abrem novamente,
A garganta fecha,
E tudo que parecia superado vem à tona
Como uma chuva de verão.
Destruindo sonhos,
Fortalecendo os pesadelos,
Fazendo com que o caos seja o protagonista,
Afogando toda a esperança
Que por descuido esqueceu o colete,
O colete à prova de recaídas,
À prova de insegurança,
À prova de si.

Mas tudo que consigo pensar é que vai passar!
É que quando olhar para o céu
Nada mais existirá.
As nuvens escorregam pelos córregos,
Arrastando para o rio mais próximo
Todos os medos,
Toda a insegurança,
Isso também vai passar.

E o sol que existe na alma
Voltará a brilhar,
Florescendo os dias,
Aquecendo o peito,
Que mesmo arruinado acredita no renascer da harmonia.

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