Capítulo 7 - Parte II

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Luísa

Sinto-o explorar meu corpo com avidez. Estou vestida apenas com a blusa que me emprestou ontem pela manhã, então minha pele nua fica muito mais acessível às suas mãos ávidas. De repente, ele abre um pouco minhas pernas. Fecho os olhos e me entrego ao prazer. Sua boca passeia pelo meu tórax até chegar entre minhas coxas. Gemo baixinho ao sentir sua língua explorar meu sexo com perícia. Contorço-me inteira. Nem nos meus mais ousados sonhos imaginei sentir uma sensação tão boa.

Sinto um dedo me penetrar e, nesse momento, Erick para subitamente. 

– Você é virgem, Luísa? – pergunta intrigado. 

– Isso faz alguma diferença? – Engulo em seco comreceio de que desista. 

– Não, é que... Bom eu... Você tem certeza disso? –Me encara fixamente, com olhar escuro de desejo. 

– Sim. Tenho! – sussurro em seu ouvido, sem nenhuma dúvida do que quero. 

– Confesso que não tenho muita experiência comgarotas como você, mas prometo que farei o possível paranão te machucar – diz antes de beijar minha boca, desta vezde maneira branda. 

Vagarosamente sinto seu membro me penetrar.Dói, mas é excitante me sentir ser preenchida de forma tãointensa. Ele é carinhoso e, ao mesmo tempo, impetuoso.Sabe reivindicar meu corpo com precisão. 

– Você é tão gostosa e apertadinha, Luísa! Desse jeito vou me viciar... 

Nada consigo responder. Estou perdida em ummar de sensações até então desconhecidas por mim. Nunca pensei em sentir tanto prazer na minha primeira vez. 

Minha carne, aos poucos, se adapta ao seu membro longoe grosso, então enlaço minhas pernas em seu quadril paraque seu acesso fique mais fácil. Ele é grande, mas o querotodo dentro de mim. 

 A mistura de dor e prazer multiplica o meu desejoe aos poucos sinto uma vibração gostosa se intensificar levando meu corpo ao delírio. De repente, me vejo em meio amilhões de sensações voluptuosas. Sinto meu sexo pulsar e,em poucos segundos, percebo que chegamos juntos ao clímax e ele descansa seu corpo sobre o meu. Estamos extremamente suados e ofegantes. 

Permanecemos em silêncio ouvindo, além da chuva torrencial que caí lá fora, os batimentos dos nossos corações que, pouco a pouco, se normalizam e trazem de volta a coerência dos nossos sentidos. 

– Arrependida? – Ele beija meu queixo carinhosamente enquanto retira seu membro de dentro de mim. 

 – Não! – sussurro de volta. 

– Você tem noção do que você acabou de fazer? –pergunta seriamente, afastando um pouco seu corpo domeu. 

– Pelo que eu saiba, eu não fiz nada sozinha. 

– Doude ombros.– Eu sei, mas acho que não se deu conta da loucuraque acabamos de cometer. Isso não podia ter acontecido. 

– Arrependido? – pergunto sentindo meu coraçãoapertar por receio da resposta. 

– Repetiria mil vezes se fosse preciso – sussurra. –Por que eu? – pergunta, me aninhando em seu peito. 

– Como assim? 

– Para ser seu primeiro. Eu nunca imaginei que... 

– Que eu fosse virgem? – Indago timidamente. 

– Do jeito que te vi ontem quando cheguei, acheique o Caveira tivesse te violentado e agora...

 – Não. Teve um momento que eu pensei que issofosse acontecer, mas ele me poupou desse martírio – digorelembrando o pavor que senti. 

– Canalha! – resmunga. 

– Se não se importa, não quero mais falar sobre isso. 

– Tudo bem. – Beija meu rosto. – Também não quero. – Afaga meus cabelos enquanto me abraça forte. 

– O que você acha que está acontecendo? – pergunto, procurando entender a confusão de sentimentos quecresce dentro de mim. 

– Eu não sei, mas...

- Mas? – inquiro curiosa. 

– Você sabe que seja o que for não tem futuro, nãoé? – Suspiro ao concordar com suas palavras. – Quandotudo isso acabar, vamos cada um para um lado diferente eprovavelmente nunca mais iremos no ver. 

– Eu sei. – Sei que eu não deveria, mas fico angustiada só de pensar na possibilidade. – Espero que tudo issoacabe bem. Digo, sem nenhuma das partes sair machucada.Não quero que nenhum mal te aconteça. 

– Vai dá tudo certo! – Solta o ar pesadamente. 

Passo o restante da noite protestando contra umsentimento que insiste em me atormentar. Isso não é normal, não pode ser normal. Se sentir atraída pelo meu próprio algoz? Esse lugar deve estar me fazendo perder o juízo.Devo estar sendo influenciada pela situação. 

Só pode serisso, mas, quando sinto seus braços me envolverem numabraço apertado, não tenho mais certeza de nada

Paixão em CativeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora