Gotta Be You. - Camren

Capítulo Seis.

I hope you enjoy!

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- Aí ela disse que eu não podia levar apenas bananas e jujubas para a escola, sabia? É, e depois nós tivemos que ir até a cozinha preparar um sanduíche e suco de maçã para mim. Mas depois conversamos e mamãe deixou eu levar uma banana e jujubas também.

E foi daquela maneira que Júpiter terminou o seu pequeno momento. Ela estava satisfeita por ter alguém para conversar sobre literalmente qualquer coisa enquanto caminhava pelo calçadão segurando uma casquinha de baunilha em uma mão, e a mão de Dinah em outra, mas não era para ela que Juniper contava como tinha sido o começo de seu dia.

Dinah não estava sendo descartada, mas ela sabia quase todas as suas histórias e fatos interessantes, e então ela estava tendo uma folga e fazendo uso dela para paquerar sutilmente todas as pessoas jovens que passavam por ela enquanto carregava a mochila da menina, mesmo que ela estivesse parcialmente vazia.

Do outro lado, quem acompanhava a história era a moça dos desenhos, como Juniper ainda se referia.

Coincidentemente, Juniper tinha a encontrado no mesmo local que elas haviam se conhecido antes. No mesmo quiosque, comendo salada de frutas e desenhando distraidamente. Quando a vira e reconhecera, Juniper simplesmente soltara a mão de Dinah e correra para ir de encontro à moça como se sua vida dependesse daquilo. Havia lhe rendido uma bronca, mas ela não ligava muito. Ela estava feliz, e tinha ficado ainda mais ao descobrir que poderia falar nos dois idiomas com a mulher, já que ela compreendia tanto o inglês, quanto o português. Juniper estava se divertindo enquanto misturava os dois idiomas.

- Bom, sua mãe está certa. Eu acho que você não teria muita energia se comesse apenas bananas e jujubas.

Juniper apertou as sobrancelhas, erguendo os olhos para o rosto daquela moça que não tirara os óculos nenhuma vez em ambas os dias em que elas se viram. Ela gostava de olhar para a tal moça, não sabia, só gostava. Dinah achava engraçado o modo como o narizinho de sua sobrinha de consideração enrugava e seu beicinho se projetava para frente. Ela realmente conseguia ser totalmente sua mãe em alguns momentos. Dinah sabia todas as vezes que já tinha visto Camila fazer aquela expressão para algo ou, alguém.

- A Lauren tem razão, Juniper. - a polinésia deu apoio, recebendo um sorriso da moça. - As únicas jujubas saudáveis são aquelas vitaminas que a sua mãe te dá.

A menor encolheu os ombros, enquanto terminava o sorvete. A metade já tinha derretido por entre seus dedos e o restante da mão. Dinah chegou a se sentir quase como um gênio por ter se lembrado de pedir a Juniper que levasse uma camisa dentro da mochila.

A única criança entre as três ali, se manteve quieta por alguns instantes, observando o mar agitado do lado esquerdo. Ela queria muito ir até lá e caçar algumas conchinhas para colar em seu diário de férias, mas tinha certeza de que Dinah não permitiria, uma vez que a areia devia estar úmida, porque tinha chovido durante toda a manhã e o tempo só abrira pelo começo da tarde. E afinal de contas, o último dia de aula só começaria depois da na sexta feira, e ainda era quinta.

Juniper suspirou. Apesar de Lauren, ou Lern (como ela havia decidido chamar já que ter sua língua enrolando toda vez que tentava dizer o nome da moça não era uma opção) ter garantido que passaria todos os dias que pudesse com ela e Dinah, durante as férias, Juniper ainda queria que a mãe participasse de tudo. Ela tinha feito uma nova amiga, uma adulta e sua mãe não podia conhecê-la porque estava no trabalho o tempo todo. A criança bufou quando se lembrou das meninas da escola rindo e dizendo que ela nunca podia sair com a mãe, porque ela estava sempre trabalhando para outras pessoas. De repente parecia muito real.