Príncipe apaixonado [Taekook]

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9:45 a 11:45 da manhã - Assisto à parada da Macy's do dia de ação de graças com o Sr.Park pai, no que ele chama de sala de recreação.
Não existe salas de recreação em Seoul. Só corredores.
Lembrando a advertência da minha mãe, eu evito repetir outra de minhas tradicionais loucuras sobre feriados, de que o dia de ação de graças da Macy's é um exemplo brutal do crescimento da fúria assasina do capitalismo americano.
Em algum instante durante a transmissão, consegui ver Jimin de pé na multidão do lado de fora do Office Max, na Broadway com 37,a câmera de vídeo grudada a seu rosto levemente amassado (como o de um pug), enquanto passa um dirigível carregando a Miss América e Jay Park, celebridade de Star Trek. Aí eu sei que Jimin vai denunciar a Macy's no próximo episódio de seu programa de televisão de acesso livre, Jimin Tells It Like Is (Toda sexta à noite, às nove, no canal a cabo 68 de Seoul)

Meio-dia - A irmã do Sr.Park filho chega com seu marido, os dois filhos e as tortas de abóbora. Os filhos, que têm a minha idade, são gêmeos, um garoto, Namjoon, e uma garota, Hwasa. Eu sei de cara que Hwasa e eu não vamos nos dar bem porque quando somos apresentados ela me olha de cima a baixo da maneira com que os animadoras de torcida fazem no corredor de escola e fala, numa voz muito esnobe, "Você é o tal príncipe?".
E embora eu esteja perfeitamente consciente de que, com um metro e setenta e oito de altura, com os cabelos bagunçados e com roupas "fora de moda", oque quero dizer é, eu sou sim o príncipe. E daí?

15 horas da tarde - Fomos embora, na hora da volta, estava com trânsito, ficamos parados no mesmo lugar durante três horas! Isso é um grande azar.

Sábado, 6 de dezembro.

Acabado.
É como minha vida está ACABADA.
Surpreendentemente, não é porque: Há três meses atrás, descobri que sou herdeiro do trono de um pequeno país asiático, e que no fim deste mês vou ter que ir ao supracitado do pequeno país asiático e ser formalmente apresentado pela a primeira vez ao povo sobre qual um dia eu reinarei, e que indubitavelmente vão odiar porque, dado o fato de que meus sapatos favoritos são meus tênis de combate e meu programa de TV favorito é Baywatch, eu não faço muito o tipo príncipe-real.

Ou porque:

Minha mãe, que está esperando um filho do meu professor de álgebra dentro de aproximadamente sete meses, recentemente fugiu com o supracitado professor de álgebra.

Ou nem porque:

Na escola eles estão nos entupido com tanto dever de casa - E depois da escola, estão me torturando tão interminavelmente com toda essa coisa de ser príncipe que tenho que ter aprendido até o Natal -

Oh, não. Não é por causa de nada disso. Por que minha vida está acabada?

Porque eu arranjei um namorado.
Aos dezesseis anos de idade, acho que já era hora. Que dizer, todos os meus amigos têm namorados. Todos eles, até Jimin, que culpa o gênero masculino por muitos, se não todos, os males da sociedade. (Isso nem faz sentido, pois ele é do gênero masculino)

Tenho que admitir, se Park Jimin - possivelmente a pessoa mais exigente deste planeta (e eu devo saber, já que sou seu melhor amigo desde o jardim de infância) - arranja um namorado e eu ainda não tenho um, começo a pensar que tem alguma coisa muito errada comigo.
Além da babaquice e daquilo que os pais do Jimin, os drs.Park's, que são psiquiatras, chamam inabilidade para verbalizar minha raiva interior.

E então, um dia, de repente, eu arranjo um. Um namorado, que dizer.

Bem, certo, não de repente. Hoseok começou à me seguir por todos os lugares possíveis!

Eu gosto do Hoseok. Gosto mesmo. Nós temos muitas coisas em comum.
Oh, Deus.

A QUEM EU ESTOU ENGANANDO?
Esse meu namorado? Aqui é o grande lance:

EU NEM GOSTO DELE

Então, derrepente Jungkook começou a me mandar todas aquelas cartas anônimas de amor. Eu não sabia que era ele. Eu meio que pensei (Tudo bem, eu sou apaixonado pelo o Jungkook). Então, voilá! Eu arranjei um namorado.

E adivinha? O Jungkook desistiu de mim.

Eu só tomo no cu nesta vida.

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