Eu não percebia o que se passava. Os três Mustangues tentavam dizer-me alguma coisa. Mas o quê?
Eu: Thero... E-Eu já venho.
Corri até ao Santuário com os Mustangues
...
No Santuário
- Afinal... O, que é, que se passa?- disse chegando aos ninhos, ainda recoperando o folgo.
O grupo dos Mustangues negros aproximou-se de mim.
Eu respeitava-os, e eles, a mim. Mas, não deixam de ser Mustangues negros . Com eles, não se brinca.Eu olhei para eles com receio.
Um deles (que me parecia uma "ela"), avançou uns passos a mais que os outros, ficando ela à frente, e os outros atrás.
- O que é que, se passa?...- desviei a cara.
Grrr...- olhou para mim triste.
-Não entendo. -olhei-a bem nos olhos.
Ela começou a andar até ao cimo de um monte coberto de gelo.
Eu segui-a.Dali, via-se tudo. Conseguia ver-se para lá do do Santuário.
Especialmente a tribo dos Brancos.A Mustangue apontou com a cabeça para essa tribo.
Eu semi cerrei os olhos, tentando ver o que se passava lá em baixo.
- Eles... Eles apanharam Mustangues!- arregalei os olhos.
Sim, era isso que estavam a tentar dizer-me.
E sim, agora os Mustangues respeitavam-me.
Eu era um género de guardiã para eles.
Trago-lhes comida para a crias para não terem que sair do Santuário para caçar.
E, agora, todos me aceitam. Brinco e faço carícias aos pequenos, e as progenitoras deixam.
Passo otempo a desenhar no meu velho caderno os Mustangues que pastam e correm pelo meio das ervas altas que cobrem o chão do Santuário.Digamos, que já me sinto em casa.
...
-Temos que fazer alguma coisa!- desci rapidamente o monte.- Vocês ficam aqui! Eu vou salvá-los.
Eu já podia ter percebido o que se passava. Mas havia uma coisa que eu não sabia...
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Desculpem lá só agora ter publicado, mas com o Natal, eu esqueci-me de publicar.