[HIATUS]
Onde S/n Beynard chega em Avonlea após do falecimento de seus avós na França, onde moravam juntos. Além de se matricular na escola da região pois sonha em ser estilista, ela começa a trabalhar na fazenda dos Barry's para ajudar sua família...
Cheguei em Avonlea quando o galo cantava para o nascer do Sol, estava no cavalo atrás de meu lindo irmãozinho Jerry, já que o mesmo havia me buscado, olhei para as paisagens e vi o quão lindo era aquele lugar, com aquela energia boa do campo e a brisa leve que estava em conflito com meu cabelo, dei um leve suspiro apreciando o ar dali, extremamente puro, transbordava à calmaria. Conversava com Jerry sobre coisas banais, como ele havia crescido, mesmo eu tendo a mesma idade que ele. Jerry me mostrou a casa dos Barry's e o melhor caminho para casa depois do trabalho, além de me levar nos melhores lugares de Avonlea.
-Olha isso Jerry! Parece um paraíso, uma pintura da paisagem mais bela- eu disse saindo do cavalo para apreciar a bela vista ali, o vento guerreava gravemente contra o meu vestido e meu cabelo, me fazendo querer não sair dali mais, as árvores têm sorte
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Decidimos voltar ao cavalo (ou melhor, Grand Garçon, como diria Jerry) pois estava morrendo de saudades de meus outros irmãos e meus pais, não os via à 5 anos, desde que se mudaram para o Canadá após uma crise grave que havia em seu estabelecimento, eles não tiveram dinheiro para levar tanta gente junto, então resolvi ficar.
(...)
Chegamos em casa e já vi um cachorro pular em mim, como eu era "menina da rua" (como era conhecida) e sempre brincava com os cachorros abandonados ou que não possuía donos, eu consegui o acalmar e virar meu amigo em pouco tempo. Logo vi minha mãe correndo e me abraçando.
C.F (conversa em francês)
- Filha, que saudades que mamãe estava de você- minha mãe afirma e logo senti o ombro do meu vestido molhar
-Ô mãezinha, você não tem noção o quanto eu senti sua falta, mas agora estou aqui, com você, e nada vai nos separar de novo
- Minha filha linda- disse meu pai correndo em meu encontro, me abraça e me levanta, fazendo eu tirar os pés do chão pelo ato
- Crianças a S/N chegou- grita minha mãe tentando chamar meus irmãos, silêncio total- CRIANÇAS- ela fala tão alto que meu pai leva um susto e não pude deixar de rir.
Quando eu olhei para trás vi minha morte, meus maninhos vinham em uma velocidade como se fosse uma manada, em minha direção. Fechei os olhos e senti minhas costas colidirem com o chão, sorri e abracei cada um, que saudades
(...)
Estávamos tomando um chá na mesa de jantar, apenas eu, meu irmão e mais companheiro Jerry e meus pais.
- Mãe, quando começarei a trabalhar? e quando começarem minhas aulas?- eu perguntei animada, não sou muito de ficar muito tempo sem fazer nada de útil
-O tempo passa mas você não muda, enfim, o trabalho começará hoje mesmo e as aulas amanhã, mas você só vai depois de você comer- ela disse me entregando uma torrada e um leite
