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S/N POV

-A reunião inaugural do Clube de Histórias de Avonlea está iniciada- decreta Anne, estava eu, Diana, Ruby e a menina dentro do clubinho que montamos na tarde do dia anterior. Era já tarde, por volta de umas 15 horas da tarde, o dia de aula já havia chegado ao fim, nos encontramos logo depois.

-Ah Anne, isso é tão...- Diana fica sem palavras

-Deliciosamente secreto e muito emocionante?

-Você sabe usar as palavras- eu falo e Anne sorri agradecida

-Eu mesma não entendo o que você fala- diz Ruby e rimos juntas

-Obrigada. Bom, antes de começarmos a cultivar a imaginação, cada uma deve ter o nom de plume

-Viu, está acontecendo agora- fala Ruby sobre o fato de não entender a linguagem complicada de Anne

-Um nom de plume é um pseudônimo para manter o anonimato- eu digo e Anne sorri afirmando

-Escreverei com o nome artístico Rosamond Montmorency

- E eu com o nome de Louise Labé ou La Belle Cordière, em homenagem à minha poeta preferida, nascida em 1522 e morta em 1566, foi uma das principais poetisas francesas da história. Minha obra preferida dela foi a Débat de Folie et d'Amour, de 1555, na qual defende o direito das mulheres à educação, à liberdade de pensamento e a escolha de parceiros.- Eu falo e as meninas me olham com brilhos nos olhos, principalmente Diana, Anne estava com um sorriso enorme no rosto, como se eu tivese acabado de recitar uma música de Beethoven

Cada uma falou seu nom de plume e começamos a escrever uma história cada uma.

(...)

Já se passaram 2 dias, Diana já havia voltado à sua casa e meu trabalho voltou à tona. Agora estamos no recreio, na nossa rodinha, com Anne apavorada pois tinha acabado de se tornar mulher.

-Falem baixo

- A minha veio à 3 meses e eu me sinto muito madura- Diz Josie

-Você parece madura- fala Diana

-Verdade- vez de Tillie falar

-Eu acho que os meninos me respeitam mais também- fala Josie

-Mas eles não sabem, ou eles sabem? Isso seria horrível- Anne pergunta

-Eles não sabem, mas eu não sou uma garotinha mais e isso dá para perceber, os meu peitos cresceram

-Outra razão para isso ser inexplicável- Anne diz

-A minha veio ano passado

- A minha também- diz eu e Tillie em uníssono

-É mesmo?- Ruby pergunta apreensiva

-Meu pai começou a abrir a porta para mim... Muito gentil- Diana completa

-Lá onde eu morava minha vó fez uma festa e foi todo mundo, todos me parabenizaram. Todos eram tratados e tratavam os outros como uma grande família- eu falo sorrindo lembrando da minha cidades.
Logo conseguimos ouvir Ruby chorar.

-Ruby? O que foi?- eu falo apreensiva

-Não sou mulher!Por que a minha não veio?- a menina fala chorosa

-Está tudo bem Ruby, sua hora vai chegar- eu falo tentando passar conforto

-Quando a minha desce, eu falto, porque não quero ter um acidente- diz Tillie

-Acidente?- pergunta Anne

-Tinha uma garota que estudava aqui uns anos atrás, cujo sangue vazou atrás do vestido- fala Ruby

тяυє ℓσνє αт тнє ωяσиg тιмє| You x Diana BarryOnde histórias criam vida. Descubra agora