REDENÇÃO 🙏 (FINALIZADO)

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Isabel

Coréia: Tu fica na tua! Não me testa não pra eu não te comer na porrada.

Isabel: Vai, faz isso. Me bate, seu covarde! Me bate! - disse gritando enquanto já chorava. - Tu não é homem não, você é um covarde! - gritei.

Ele voltou com tudo me levantando pelos cabelos, me imprensando contra a parede e eu encarei ele sustentando o olhar mesmo. Também não abaixei a cabeça. Eu sou ousada, esse com certeza é o meu mau, mas é da minha natureza também.

Coréia: Cala a porra da tua boca, não vem me peitar não sua filha da puta. Fica na tua, abaixa tua bola, Isabel! Tu quer medir forças comigo mesmo??? - disse me apertando mesmo.

Se eu não tivesse grávida com toda certeza seria eu e ele aqui. Mas como eu estou grávida e ele tava me machucando, tive que recuar...

Isabel: Minha filha... você tá me machucando! - ele ficou me encarando enquanto apertava meu pescoço, mas logo me soltou jogando longe.

Caí no chão e ele saiu sem nem olhar pra trás ou se importar e eu chorei mais ainda. Choro de raiva, arrependimento e humilhação! Filha da puta, que homem infeliz... covarde!

Minha maior raiva era por não poder peitar ele de igual pra igual... Pois se não fosse a minha filha isso não ficaria assim não, não ficaria mesmo!

Passei a madrugada toda chorando, fiquei ruim com a minha pressão subiu que subiu pelo stress. Cabeça ficou doendo abeça e eu até vomitei.

Vi o dia amanhecer de tão ruim que eu fiquei. Só fui melhorar já de manhã cedo mesmo e quando deu umas sete horas eu levantei, mas já levantei no catiço também!

Tomei um banho pra despertar, bebi um café preto e fui catar todas as coisas dele. Blusa, bermuda, boné... sai metendo tudo no saco. Quer dizer, tudo que eu não consegui rasgar na mão ou no dente eu jogava no saco! Tava cheia de ódio.

Aqui na porta fica uns meninos que ele bota, mandei um deles comprar um cadeado novo pra mim. Assim que ele voltou me entregando o mesmo, tirei o cadeado velho do portão e meti na casa do caralho!

Isabel: Toma essa porra aí - joguei o saco na direção deles. - entrega pro pau no cú do teu patrão! - eles ficaram me encarando. - É pau no cú mesmo! Pau no cú! Vagabundo! Covarde! Agressor de mulher grávida! - gritei mesmo, povo que passava me olhava, mas eu tava nem aí. Tava enradiada! - E eu não quero mais ninguém aqui na minha porta não, pode ralar todo mundo. Pode sair daqui vocês!!!  -  Tranquei o portão e coloquei o cadeado novo.

Subi e arrumei as coisas que eu tinha quebrado, olhei da porta e eles ainda estavam lá. Não vai sair na moral não? Pois bem... Enchi um balde de água, cheguei da sacada e joguei em todo mundo!!!

Isabel: Bora, pode sair da minha porta! Da próxima eu vou jogar água fervendo, ein? Já disse que não quero ninguém aqui, ele não entra mais aqui não, então não quero ninguém aqui. Vão atrás dele!!! Tem porque ficar na minha porta não. Não tenho mais nada com esse agressor! - falei nervosa.

Tava tremendo de ódio! Sentei no sofá e liguei pra minha prima vir aqui pois eu não tava bem e não queria ficar sozinha. Com a raiva que eu tava era capaz de eu ter um troço.

Isabel: Ele é um desgraçado, Suzi! - disse chorando. - Enche a mente de droga, vem aqui pra casa pancadão pra me agredir po! Tudo que eu falei pra ele foi pro bem... O que eu reclamei foi pelo bem da criança po, pra não criar problema com a mãe do filho dele e ele faz isso comigo, cara... Tomar no cú! Homem doido, fodido... Eu grávida o cara vem me agredir!? Nem consideração por tudo que eu fiz e faço por ele, ele teve... - balancei a cabeça em negativa. - Mas deixa estar, ele vai me conhecer... ele sabe bem com quem tá mexendo! Agora vai se arrasar comigo.

Suzi: Se acalma, cara! Lembra da tua filha... fica assim não! - disse me dando água com açúcar pois eu tava tremendo de raiva.

Demorou nada meu celular começou a tocar e logo em seguida os porradoes no portão. Provavelmente ele tava arrombando o cadeado. Mas ótimo! Espero que tenha peito pra arrombar a porta também pois eu não vou abrir. E ele que venha!!!!