Capítulo 4

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Chegando no local eu estaciono a mota e entro na esquadra, na entrada há uma secretária e ao redor há mesas com alguns policiais sentados e outros de pé segurando papéis e fazendo telefonemas.

Eu me aproximo da secretaria sorrindo para ela.

Em que posso ajudar?-- Pergunta ela atenciosamente

O inspetor Peralta ficou de falar comigo sobre o assalto hoje ocorrido.

Nome por favor?

Ana Carvalho.

Um momento por favor-- Diz ela fazendo uma ligação.

Ele virá assim que possível Sra Carvalho, por enquanto pode ficar na nossa sala de espera no fundo do corredor a esquerda-- Ela aponta explicando para mim.

Obrigada-- Digo eu indo para a sala de espera encontrando algumas pessoas sentadas.

10 minutos mais tarde eu sou chamada e indicada a uma sala no final do corredor, eu entro e encontro uma mesa com duas cadeiras decidindo me sentar, a minha frente um vidro Preto ,o redor da sala é todo cinzento, sem dúvida a sala de interrogatório ,segundos depois entra um homem de farda com o cabelo cheio de gel e se senta a minha frente.

Boa tarde, eu sou o Detetive Peralta e eu preciso de lhe fazer algumas perguntas sobre o que aconteceu no café Bolos de Ken--Ele diz me fazendo notar o sotaque francês que ele tem.

Não está tudo claro nas câmeras de seguranças?--Ele abanou a cabeça e sorriu para mim.

Está tudo bem claro, mas tem uma coisa que me deixou indignado-- Ele diz se levantando.

Porquê que você tinha facas nos seus sapatos-- Ele pergunta estando bem a minha frente.

Será que ele não sabe o que é espaço pessoal?

Eu o empurro devagar tendo de novo o meu espaço.

Há mais de 20 casos de mulheres que são violadas nas ruas eu tenho de estar preparada-- Eu digo confiante mas seriamente.

Eu sei disso, o que ainda me deixa confuso é como você acertou diretamente nos peitos deles, sem olhar -- Ele diz se sentando de novo.

Eu treinei bastante, por isso é fácil para mim-- Eu digo pondo os meus pés na mesa.

E ele tira os meus pés da mesa.

Sabes...eu tenho uma coisa que se chama intuição, e eu tenho a certeza que não é só isso, eu sei quem você é , devo te chamar de Rainha Obscura ou Anjo Negro?

Merda , como ele me descobriu?

Eu não sei do que você está a falar-- Eu digo parecendo sincera, negando a minha verdadeira identidade.

Eu sei quem você é, eu tenho provas, eu sei que você apagou as imagens do que aconteceu com o Henry e todas as tuas vítimas mas eu tenho um vídeo que mostra você lá, entrando e saindo, então eu te aconselho a se entregar porque não à nada mais a fazer.

Eu olhei para ele e comecei a rir estericamente sem parar, ele olhou para mim como se eu fosse louca.

Eu me levantei e fui para a parede ao lado da porta, tirei uma das minhas facas e abri um buraco na parte de baixo da parede saindo dois fios, um vermelho e outro preto e os cortei.

Eu virei e olhei para a cara dele, com um expressão de choque e raiva, eu me aproximei da minha cadeira e sentei.

Eu sabia que eu estava a ser gravada
Detetive Peralta ,mas conhecido como violador de mulheres na rua ou l'homme de sang (Homem de Sangue) trabalha para a máfia francesa desde 2015 até agora, tem uma namorada dois filhos e três irmãs, eu ia por acaso te matar na semana seguinte mas já que você decidiu brincar de polícia eu agora tenho de acabar o trabalho certo?-- Eu pergunto sorrindo.

Você não vai me matar, você precisa de mim, se algo acontecer comigo hoje os vídeos de você a entrar e sair da cena do crime serão publicados e você irá presa.

É aqui onde você se engana idiota, eu não preciso de você, e eu não tenho medo de você, você vai se entregar para mim se você não quer que nada aconteça com a tua família, nós vamos sair daqui como se nada tivesse acontecido e ninguém vai desconfiar, se você tentar fugir eu só preciso de uma ligação e elas morrem , entendido?

Sim-- Ele diz com raiva.

Agora vamos que nós temos um carro a nossa espera-- Eu digo para ele o pondo a frente de mim.

Nós saimos da sala e passamos por um corredor que deu para a sala de espera , andando mais um pouco estávamos agora na entrada da esquadra e saindo silenciosamente.

Fomos para longe do parque de estacionamento e dando de cara com o meu lexus preto .

Entra!

Ele entrou e eu o algemei na porta do carro fazendo ele me olhar com arrogância e raiva.

Eu fui para frente e tirei da minha pasta um seringa, sem mais demoras eu fui para a parte de trás do carro e injetei no pescoço dele , saindo da boca dele um grito antes que ele adormecesse.

Hora da vingança-- Eu digo mexendo as minhas mãos com um sorriso malicioso.







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Não me chame de anjoOnde histórias criam vida. Descubra agora