Capítulo 10

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Marta Narrando...


Charlie eu sei que o plano vai resultar você não precisa se preocupar comigo -- Eu digo pela décima vez no Charlie.

Eu tenho um plano para me livrar de uma vez por todas do Alex mas o Charlie acha que é demasiado perigoso por isso está a fazer o maior drama.

É demasiado perigoso Débora , muitas coisas podem acontecer enquanto você estiver sozinha com ele -- Ele diz preocupado.

Você confia em mim Lie lie?--Eu pergunto pegando nas mãos dele.

Claro que sim princesa, eu apenas acho que algo pode correr mal e eu não estarei lá para corrigir ou ajudar a tempo-- Ele diz triste.

Hey, nada vai correr mal, o meu plano vai resultar-- Eu disse o tentando assegurar que tudo ficará bem.

Ele apenas abanou a cabeça e acabou dando um meio sorriso, eu sei que ele está preocupado mas eu tenho de fazer isso.

Está na hora Charlie. -- Eu digo o dando um abraço.

Toma cuidado por favor-- Ele diz me abraçando forte.

Sempre.-- Eu digo recebendo um beijo na testa dele e saindo de casa.

Já eram 21:30 e eu já estava a caminho da antiga fábrica.

Não vou mentir eu estou nervosa porque a chance do meu plano resultar é de 30% mas eu não podia apenas deixar o Alex ficar assim.

Ele é a única ponta livre e desagradável da minha antiga vida que eu não me livrei.

Chegando no local eu saiu do carro com as minhas facas em cantos do meu corpo e usando roupa preta.

Essa fábrica deve ser uma das coisas mais assustadores que eu já vi, e olhem que eu não me assusto facilmente.

Por fora parecia que ia desmoronar a qualquer momento e havia também alguns vidros partidos.

Parando de pensar eu finalmente entro e começo a olhar a volta a procura dele.

Alex?-- Eu pergunto gritando.
Eu estou aqui como combinado , onde você...

Sem eu acabar de falar a escuridão aparece em meus olhos.

******

Me sentindo gelada eu imediatamente abro os olhos e olho a volta , quando eu tento me levantar eu me dou conta que estou amarrada em uma cadeira , a sala está vazia e com uma pessoa a minha trás , um homem bastante forte vestido de preto com um balde na mão, isso explica o porquê que eu me sinto gelada.

Finalmenteme acordaste meu amor-- Diz uma voz que eu já não ouvia à anos.

Eu apenas olho para ele, sinceramente ele não mudou nada, apenas parece ter círculos negros em seus olhos e com um sorriso malicioso na cara.

Eu poderia dizer que é um prazer te ver novamente mas ambos sabemos que isso é mentira-- Eu respondo com nojo.

Ele começa a rir sem parar.

Você não mudou mesmo nada não é princesa?-- Ele pergunta se aproximando de mim e tentando me acariciar a cara , me fazendo desviar do seu toque.

O quê que você quer?
Eu fiz o combinado agora me diz o que você quer?-- Eu pergunto sem paciência.

Você .
Foi a única coisa que ele disse me fazendo rir.

Eu prefiro morrer do que voltar para você idiota-- Eu digo ainda rindo.

Ana, eu estou a te dar uma oportunidade de viver, volta para mim meu amor e prometo te fazer feliz de novo eu...

Você acha que eu voltaria contigo depois do que você me fez?-- Eu perguntei para ele o interrompendo.

Aquilo foi...

Um erro estúpido bla bla bla
Para de ser idiota, você estava consciente do que estavas a fazer por isso não foi um erro estúpido não é?-- Eu pergunto indiferente.

E aliás ainda bem que você fez isso, porque quando eu descobri o teu casinho , nesse mesmo dia eu fui procurar quem mesmo? Eu inclino a cabeça parecendo estar a pensar.

Victor.

Assim que eu lhe disse que me queria vingar de ti ele concordou de imediato.-- Eu digo rindo.

Ele me fez sentir mulher, não vou mentir.-- Eu continuo só para o irritar.

Para de falar...

Quando ele me tocava e as posições...-- Eu olho para cima fingindo imaginar as cenas todas.

Ana para de falar dele...

Agora falando disso lembras do vídeo que eu gravei a fazer sexo com ele?
Não parece mas fui eu quem tive a ideia, ele não queria mas eu insisti.
Ele me tocava...

Eu fui parada com um soco na minha boca.

A tatuagem doeu mais do que isso.

Eu começo a rir e cuspo sangue.

Anos se passaram e você ainda bate como uma menininha não é Alex?-- Eu pergunto continuando a rir.

Sua puta.-- Ele me diz com nojo em sua voz.

Era assim que o Victor me chamava quando eu chupava o pau dele-- Eu disse sentindo outro soco em minha boca.

Não me provoca Ana se não eu te mato.-- Ele me disse começando a me enforcar.

Você precisa de mim, você não vai me matar-- Eu disse tentando respirar.

Não, eu vou te matar e é agora-- Ele diz me apertando com mais força.

Vai em frente-- Eu digo bem baixo mas olhando para ele.

Bommmm

Eu fecho os olhos esperando a dor me dando conta que eu não levei um tiro mais sim ele.

Ele cai no chão e no fundo da sala eu vejo o Charlie com mais dez homens de máscara.

Antes de eu dizer mais alguma coisa a escuridão aparece de novo em meus olhos e a última coisa que eu ouvi foram os gritos de Charlie.


Mais um capítulo postado.
Espero que todos tenham gostado.
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Não me chame de anjoOnde histórias criam vida. Descubra agora