65-Julgamento

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No dia seguinte...

Pov's Seeylfe

- Bocão, me passa a manteiga - pedi e ele me entregou - Valeu!

Eu estava reunida na mesa com Soluço, papai e Bocão, desfrutando do café da manhã.

- Quer que eu vá com vocês até o beco diagonal? - sugeriu papai - Estou com tempo de sobra hoje.

- Pode ser. Preciso trocar a minha manta, tá bem surrada - comentei.

- E as minhas roupas estão um pouco apertadas - Soluço fez uma careta.

Foi então que uma coruja entrou em casa e jogou uma carta bem no meio da mesa.

Franzi a testa ao ver o tipo da carta.

- É daquelas cartas falantes - alertei.

Foi então que a carta levitou no ar e uma expressão facial feminina surgiu em cima do papel.

"Querida Srta. Strondus,

O Ministério da Magia foi relatado sobre o uso de magia por parte da senhorita. Conhecendo nossas leis, sabe que nenhum aluno menor de idade pode usar magia fora da escola.

E por isso, lamentamos em lhe informar que a senhorita está expulsa, da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Deve pagar as consequências de seus atos".

A carta se incendiou e os restos caíram sobre a mesa, enquanto eu permanecia em choque.

- Ah. meu. Merlin - murmurou Soluço perplexo.

Me pus de pé imediatamente.

- Eu... fui expulsa! E agora? - aleguei aflita encarando papai - O que vou fazer? Eu não sou nada sem Hogwarts!

- Ei, isso não é verdade filha - afirmou se levantando e veio até mim, pondo as mãos em meus ombros - Nós vamos dar um jeito.

- Mas eu fui expulsa! - alertei - Não tem nada que possamos fazer!

- Não! - negou alterado - Você não vai ser expulsa injustamente! Vou mandar uma carta para o Ministério da Magia e exigir um julgamento para que possa se defender!

- É verdade! - apoiou Soluço animado - Você usou seus poderes pela ameaça de Smith e seus piratas. Não teve escolha. Isso só pode anular a sua expulsão.

Franzi a testa determinada, encarando papai.

- Escreva logo a carta, o mais rápido possível - pedi.

(...)

Dois dias depois...

Quando meu pai enviou a carta, relatando o que aconteceu, o Ministério da Magia marcou um julgamento - que no caso, seria hoje.

Papai aparatou comigo já dentro do Ministério da Magia e eu cambaleei um pouco, sendo segurada pelo braço.

- Tudo bem? - indagou preocupado.

Balancei a cabeça.

- 'Tô sim - respondi o encarando - É que eu nunca tinha aparatado antes.

- Tudo bem. A primeira vez é sempre assim, mas depois se acostuma - afirmou - Vamos.

(...)

Eu adentrei a sala com papai, vendo várias pessoas sentadas atrás da cadeira do juiz. Só podia ser o pessoal do júri.

Analisei o local e vi que tinha uma cadeira bem no meio do Salão. Um pouco atrás, uma pequena arquibancada.

- Vou sentar-me ali. Boa sorte filha - desejou papai.

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