69-A armada de Vovopapy e probleminhas

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Em Arendelle, dois dias depois...

Pov's Elsa

Eu e Anna estávamos na sala de reunião do castelo, junto com o conselho real do reino.

Após todos souberem que Breu era meu pai biológico, foi um imenso escândalo para Arendelle, o que fez o conselho convocar a reunião quase imediatamente. Vovopapy liberou a mim e minha irmã para que pudéssemos vir.

- Então princesa Elsa...foi confirmado que Breu Black é seu pai biológico - comentou Josh, iniciando a conversa.

- Sim - acenei com a cabeça, confirmando.

- E por não ser um fruto do casamento real de seus pais, a senhorita é considerada uma bastarda – explicou - Ou seja, não é a herdeira legítima do trono.

- Sendo mais claros, Vossa Alteza não pode se tornar a rainha - relatou Moisés.

- O que? Isso é um absurdo! - Anna se indignou.

Fiz sinal com a mão para ela se acalmar e soltei um suspiro.

- De fato, devido eu ser uma filha fora do casamento, isso me impede de ser a rainha, mas não totalmente – alertei - Apesar da paternidade, sou filha de Talissa Marie, descendente da família real de Arendelle. Em parte, ainda tenho direito de me tornar rainha.

- Nem todos do reino vão aceitar uma bastarda como rainha - rebateu Josh ríspido.

- Está certo, nem todos – enfatizei - Não sabemos exatamente quem é a favor e quem é contra sobre eu assumir o trono. Sugiro que façamos uma votação.

- Votação? - riu Moisés - Vivemos em uma monarquia e não em uma democracia!

- Se quiser arriscar que o povo se revolte porque me tirou do trono... – comentei - Fique à vontade! Eu tenho muito apoio lá fora.

Ele engoliu o seco, encolhendo os ombros.

- Quem é contra que a princesa Elsa continue como herdeira? - questionou Joana, a única mulher do conselho.

Josh, Moisés e mais dois levantaram as mãos.

- Quem é a favor? - indagou erguendo a mão.

A maioria dos conselheiros e Anna fizeram o mesmo.

- Bom... parece que a decisão está tomada - alertei.

(...)

No quarto...

Eu estava deitada na minha cama quando ouvi um som suave e fino soar pelo quarto.

Me sentei na cama e vi que era um patrono de Fúria da Noite.

- "Elsa, consegui a marcar a reunião. É daqui há três dias" - disse com a voz da Seeylfe.

E então, o patrono sumiu.

(...)

Três dias depois...

Antes de ter ido para Arendelle, eu e meus amigos havíamos conversado e tínhamos decidido reunir alunos que eram perseguidos por Morgana, para debatermos sobre como poderíamos resolver aquela situação.

Além de Morgana implicar com certos alunos, ela se recusava a nos ensinar magia na matéria de Defesa contra as Artes das Trevas - uma coisa que precisávamos muito agora, por causa de Madara e seus seguidores.

No momento, eu estava com meus amigos na Casa dos Gritos, junto com vários alunos de diversas idades e todas as casas - havia pouquíssimos sonserinos.

Dei um passo à frente.

- Boa tarde a todos! – cumprimentei - Decidimos fazer essa reunião porque precisamos aprender magia, para podermos nos defender na guerra que chegará em breve.

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