53-Dragões são estranhos

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Na enfermaria...

Pov's Soluço

Eu estava sentado ao lado da maca de Seeylfe enquanto a esperava acordar. Tsunade já havia tirado o veneno do corpo da minha irmã.

Voltei meu olhar para Seeylfe que apertou os olhos com força se remexendo na maca.

- Seeylfe? - chamei vendo ela abrir as orbes verdes azuladas - Aí! Graças à Merlin! Você acordou! Como você se sente?

- Cansada e com a perna doendo - confessou, fazendo uma careta - O que aconteceu?

- O veneno do espinho que atingiu sua perna te fez desmaiar. Dag trouxe você pra enfermaria há tempo para Tsunade tirar o veneno - expliquei.

Ela corou quando ouviu o nome do Hofferson. Fala sério.

Falando nele, o mesmo tinha acabado de entrar na enfermaria.

- Oi Seeylfe, como se sente? - perguntou se aproximando.

- Fora a perna doída, eu estou bem - sorriu minha irmã

Dag me encarou.

- Strondus, quero conversar com a Seeylfe à sós - pediu fazendo minha irmã arregalar os olhos.

Cerrei os olhos em sua direção, me levantando e percebi que ele escondia algo atrás das costas.

- Vou te esperar lá fora - avisei para Seeylfe.

Ela assentiu, sorrindo timidamente.

Me aproximei dela beijando sua bochecha, então me afastei, saindo da enfermeira.

Pov's Seeylfe

NÃO ME DEIXA SOZINHA COM ELE! SEU FILHO DE TROLL! SOLUÇO!!!!

Eu berrava mentalmente, mas ninguém podia ouvir meu socorro.

Um silêncio reinou no lugar. Dag não falou nada por uns minutos.

Fala alguma coisa!

- Obrigada - sorri.

Ele me encarou.

- Pelo o que? - perguntou, confuso.

- Por salvar minha vida - lembrei.

- Ah, não foi nada - sorriu sem graça - Tenho uma coisa pra você.

Ele revelou o que escondia atrás das costas.

Arregalei os olhos, soltando um som de espanto.

Na mão dele, tinha um buquê de camélias, minha flor favorita.

- Nossa...são lindas - declarei

- Você me disse há alguns anos que gostava de camélias, bom...eu ainda lembro...- sorriu me estendendo o buquê.

- Muito obrigada Dag - confessei pegando as flores.

- Não ganho nada? - brincou.

- Minha gratidão não serve? - brinquei também.

- Ver você sorrindo já é um presente - confessou.

Corei violentamente.

- Bom, eu tenho que ir - declarei descendo da maca - Tchau Dag - disse

Ele deu um passo pra frente ficando próximo demais de mim. Mensagem direta para o meu coração, que acelerou.

- Tchau Seeylfe - declarou beijando minha bochecha e logo saindo da enfermaria.

Um sorriso bobo e apaixonado cresceu no meu rosto.

(...)

No dia seguinte...

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