These are my feelings!

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Finalmente eu iria na casa da Ballora, para ver como ela estava. Estou chegando e logo, logo a verei. Uma coisa que tem estado bem presente estes dias foi chance de cirurgia em Ballora. Talvez, não! na verdade é um provável! é provável que ela possa fazer a cirurgia e.. talvez volte a enxergar, mas são poucas as chances e eles ainda não sabem exatamente, querem saber detalhadamente de tudo antes de prosseguir e falar com Ballora. Eu espero que tudo dê certo. Tomara..

Finalmente cheguei no prédio dela, eu entrei e cumprimentei o porteiro que me permitiu subir. Logo lá estou, na frente de sua porta pronta para bater e foi o que eu fiz.

-Já vai! -Ouvi uma corridinha para perto da porta e ela se abriu-Elizabeth!

-Susan..

-Entra. Ballora está se vestindo.

Entro e me sinto como se estivesse em casa, mas ao mesmo tempo me sinto estranha como se este.. não fosse exatamente o meu lugar, como se eu estivesse cometendo um crime estando aqui.. "Poxa, ninguém te quer aqui, Elizabeth!" era assim que parecia. Olhei para o seu quarto, a porta estava entreaberta, tentei ignorar e tratei de ir para a sala e largar minha bolça. Susan estava me fitando, estava com uma cara de idiota como de praxe.

-Você tem certeza de que é psicologicamente a pessoa certa pra isso? Para cuidar da Ballora?

-Ah, eu estou bem! O acidente não me causou muitos danos.

-Não falava do acidente.

-Ah! sua.. pft-hahah! senti saudade desse humor.. que EU lhe ensinei!

-... é, é tanto faz.. e-espera aí!

-Me diz como você está? Sei que vocês duas de-

-Susan... eu não quero falar sobre isso.

-Mas vo-

-Susan.

-Tudo bem, tudo bem.

Ouvi passos pelo corredor atrás de nós e me virei, Ballora era quem estava entrando na sala, vestia um cardigan longo preto com uma blusinha soltinha, e jeans cintura alta. Linda como sempre, é claro E como de costume, meu coração acelerou como se fosse a primeira vez que eu estava a vendo, meu estomago se encheu de borboletas e meu cérebro "bugou". Não falei nada e fiquei que nem uma idiota olhando pra ela.

-Ballora. Arrasou! Eu sabia que esse look ia ficar mara em você! E! Eu já volto meninas!

Susan! Não me deixa! ela já tinha se afastado e Ballora estava na minha frente com os olhos fechados e uma cara nada amigável...

-Oi Ballora... e-eu vim te ver.. ver como você está e.. é.

-Oi.. Baby. É-é.. bom ouvir sua voz...

Ela pareceu entrar em uma mistura de constrangimento e angústia. Sei que ela deve estar chateada com tudo, mas certas coisas foram precisas. O que fizemos foi o certo... eram muitas discussões, ambas estavam tensas. Acho que foi o melhor, certo? certo. Talvez o que ela fez tenha sido completamente ignorado por mim, mas fiz ela jurar que não ia fazer mais, mas mesmo assim... eu não deveria só deixar de lado, não é?

-Ballora.. eu-

-Você não precisa falar nada. Veio me ver, conversar, né? então vamos o fazê-lo.

-... vamos.

Abaixo a cabeça derrotada. Ballora se sentou e eu me sentei logo depois, distante dela. É claro que não iria me sentar e grudar nela, mas não vou mentir que é o que eu mais quero agora é um cafuné e um beijinho. Agora que ela apenas fica com seus olhos fechados.. eu sinto que ela ficou assustadora.. me transparecia uma imagem de poder e arrogância.. mas ela não agia assim. Na verdade ela só era ríspida. Susan vem logo depois e se senta entre nós, tenho certeza de que ela estava nos ouvindo antes. Achou o que Susan?

Crumbling DreamsOnde histórias criam vida. Descubra agora