14 anos atrás--
A morte da mãe da Ballora foi há 5 dias e seu funeral foi há 4. Nem parece que ela morreu.. a ficha ainda não caiu completamente. Apesar de várias coisas e defeitos a Felicity, mãe de Ballora, a amava muito e só queria o bem dela! Ballora sabia disso e por isso sempre defendia sua mãe quando falavam coisas más sobre ela... apesar de brigarem bastante nos últimos anos Ballora ainda era filha dela e vice-versa.
Ballora, agora, mais do quê nunca, precisava de apoio, porém estava fechada a todos. Seu pai não conseguia falar nada com ela, Ballora se reservava e se recusava a falar muito. Dizia cumprimentos e os dizia só por sua educação, mas se não fosse por isso tenho certeza de que ela não falaria nada e seria bem maldosa com todos. Talvez?
Estou indo até sua casa agora, depois de ter acabado de largar meu irmãozinho na escola, o pai da Ballora disse que não sabia mais o que fazer e me perguntou se eu poderia falar com ela, eu aceitei! afinal fazia dias que não nos falávamos.. estou preocupada... e tomara que ela queira me ver.
Chegando na enorme casa deles, eu bati à porta e o pai de Ballora a abriu de imediato, sorriu ao me ver e deu espaço para que eu entrasse, me cumprimentou e disse que eu podia subir, também disse que iria sair para comprar algumas coisas e que logo chegaria. Suspirei e subi, já no corredor do segundo andar eu andei até a porta lilás no final do corredor e pensei em bater, mas eu sei que ela não abrirá e, talvez, até me mande embora. Eu segurei a maçaneta, virei e empurrei a porta, para minha surpresa, ou não, porta estava destrancada
-Ba...llora...
Ela estava sentada na cama com as mangas de um suéter azul puxadas até seus cotovelos e um estilete em uma de suas mãos. Suas coxas, seus braços ambos cheios de cortes profundos e outros não. Ballora lentamente levantou a cabeça, as lágrimas escorriam lentamente. Eu vi, ela estava com medo, desesperada. Ela me parecia perdida.
-Eliz.. -Sua voz falhou. -... me ajuda...
Mais lágrimas caíram, eu soltei minha mochila e caminhei estática até ela, fiz meu corpo pender para frente, caindo e ficando de joelhos na frente dela. Olhei para suas mãos, braços e pernas ensanguentados. Ela estava para acabar logo com aquilo, mas sua mão tremia e ela estava hesitante.
-..Ballora.. ? -Segurei suas mãos.
-*snif* Elizabeth...
Tentei tirar da mão dela aquela coisa, ela deixou mesmo que tenha segurado com força em um momento. Joguei o estilete pra longe, me levantei e procurei desesperada por algum pano ou coisa do tipo. Peguei no seu armário algumas toalhas e corri até ela, antes analisei rapidamente o sangue, saía em um jato forte, me apressei e coloquei no único corte fundo em seus pulso esquerdo e apliquei pressão. Não sabia o que estava fazendo, mas segui o que acho que o tio George faria! Ele tentaria parar o sangue de alguma forma, certo?
Ela caiu para o lado e suas pálpebras começaram a descer, fechando seus olhos, ela tentava mante-los abertos, porém sem sucesso. Ela estava indo embora! Minhas lagrimas começaram a descer e finalmente, em meio ao desespero e medo.. eu disse algo.
-Ballora.. Ballora! Não.. eu só tenho onze anos! Não me deixa sozinha assim! Eu preciso de você aqui comigo!
Ballora apagou, eu gritei e gritei por ela sem parar! eu imaginava o pior.. imaginava que ela já havia me deixado. Foi quando o pai dela chegou e ele tratou dela, mas é claro que ela não sobreviveria se não a levássemos para o hospital o quanto antes.
George e, eu corremos com ela para o hospital. E foi assim que Ballora quase teve sucesso em sua tentativa de suicídio.
_ - _
VOCÊ ESTÁ LENDO
Crumbling Dreams
FanficBem vindos, bem vindos! Ao mais novo restaurante da Fredbear em parceria com os Afton! Estamos felizes em ter você conosco nesta data tão especial de abertura do Circus Baby's Pizza World! Aqui, você vai cantar, dançar, pular e se divertir! e come...