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A decoração estava super bonitinha, isso é a cara da Yá, ela sempre se empolgava e fazia tudo com a maior atenção do mundo.

- Eu não creio que a minha cunhadinha vai se casar logo logo. — eu a abracei.

- Só não vou tombar o seu casamento, monamour.

- Vai mesmo não, tá nem maluca de ter filho agora Yara. — o Samuel falou autoritário.

- Abaixa a bola, garoto, tua irmã não é mais adolescente não, tá?!

- Vai dando exemplo, Isabelly.

- Vem ser mandão aqui não, meu bem, você sabe bem onde deve ser. — eu sussurrei no ouvido dele quando a Yá saiu e senti ele pressionar minha cintura.

- Provoca não que é capaz da gente resultar em outro filho.

- Tá amarrado, não fala desse trem não!

Nós nos sentamos e enchemos o bucho de feijoada, e além disso tinha palha italiana, aquilo era coisa dos deuses e a Báh fazia isso como ninguém. Eu trouxe meu velho e típico arroz branco, nem precisei me esforçar direito para fazer esse trem.

- Vai ter que me ensinar a fazer um arroz soltinho assim, sério, Isa! — a Yá falou depois de engolir mais uma garfada.

- Ih, miga, é vapt vupt. 

- Pique uma rapidinha. — a Amanda fez um gesto com a mão.

Amanda era o senso de qualquer rolê da turma, conseguia tirar piada até de coisa ruim, e ela e o Samuca compactuavam super.

Levantei pra pegar mais carne e a Bárbara veio junto.

- Aí, preciso falar contigo Isa.

- Fala, aconteceu alguma coisa? — eu desviei o olhar da carne e olhei pra ela.

- Acha loucura eu querer engravidar?

- Claro que não! Filho dá trabalho mas é o mesmo que uma luz na nossa vida, sério.

- O problema é que não sei se Amanda iria concordar sabe? Em pegar o esperma de um doador e tal..

- Mas amiga, o filho é de vocês, ele só vai fazer uma doação pra fechar o esqueminha lá.

- Cê me ajuda nessas coisas? Você é um exemplo pra mim, Isa, não sei nada dessas coisas.

- Ajudo com o maior prazer do mundo, sério, vai que é tua! — ela sorriu e me abraçou.

Seguimos no embalo da conversa e ficamos por ali mesmo comendo e conversando até ficar um pouco mais tarde e o Samuel vir me chamar, precisávamos buscar as crianças ainda.

Nós chegamos na escola e depois de sair diversas crianças vieram as nossas crias.

- Oi meus bebês! Como foi? — eu os beijei na testa.

- Foi muito legal, eu fiz amiguinho. — o Lucas respondeu todo empolgado.

- Já sabia disso, filhão, você é o máximo. — ele e o pai fizeram um toque.

- E você, meu neném, como foi?

- Foi legal, eu fiz um menino ser meu empregado na hora do lanchinho, mamãe. — eu arregalei os olhos enquanto apertava o cinto dela e o Samuel começou a gargalhar.

- Você o quê?

- É que ele queria mandar em eu. — ela apontou para si mesma. - Aí eu mandei nele, papai.

- Jade, você não pode fazer isso com seus colegas! Eles não podem fazer com você, mas não quer dizer que pode fazer, tudo bem? — eu a olhei e eu percebi a troca de olhares entre ela e o pai, que sempre mima os dois.

- Tá bom, minha quilida! Desculpa. — eu a olhei impressionada.

O Lucas era danado, mas ao mesmo tempo era calmo. Já a Jade tinha dois anos e parecia que tinha quartoze, reclamava e rebatia como uma adolescente, ela é obediente, mas quer ser dona de si e fala que é dona da própria vida, filha do Samuel, autoritária é!

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Amanda Silva, 25 anos.

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