Meu Melhor Erro II

7

O Samuel colocou o colar no meu pescoço e nós subimos, ele se assustou quando viu a cama cheia de presentes.

- Caralho, amor, cê pensa em tudo. — ele sorriu e me abraçou novamente.

- Penso mais em você. — eu sorri.

Ele abriu todos os presentes e nós fizemos questão de ficar comendo todos os chocolates e ele me propôs uma massagem. Eu abaixei o vestido e ele passou um creme nas minhas costas. Aquela massagem era coisa de outro mundo, eu me sentia nas nuvens, até ele começar a provocar, se não provocasse, não era o Samuel. Ele começou a dar varias beijos no meu pescoço e alisar minhas costas, não demorou muito pra que eu virasse e o puxasse para um beijo, o beijo esquentou e eu tirei completamente o vestido e ele ao decorrer ficou despido e depois das preliminares, ele adentrou dentro de mim.

Nós tomamos um banho juntos e começamos a maratonar um reality de jogo da lava. Não demorou muito pra eu grudar no Samuel e dormir.

Dia Seguinte

Acordamos com os nossos pinguinhos de gente pulando em cima cama, por sorte estávamos de roupa.

- Meus bebês! — eu sorri e beijei as bochechas dos dois.

- A gente veio dar bo dia. — a Jade sorriu.

- Melhor bom dia do mundo. — o Samuel falou e fez cócegas nos dois.

Eles logo foram para a sala, nós fizemos nossas higienes e fomos também, encontrando minha mãe com os dois e a Lê.

- Oi lindas! E cadê a Lu? — eu beijei o rosto das duas.

- Tá na casa da avó. — ela deu um sorriso fraco, sabia o quanto a situação afetava a Letícia.

- Quelia brincar com ela, tia, que saco! — a Jade fez bico.

- Olha a boca, Jade. — o Lucas levantou as sobrancelhas a repreendendo.

- Seu irmão tá certo, meu anjo. — a minha mãe se abaixou na altura dela e ela se fez de sonsa.

Minha mãe acabou indo embora e a Lê ficou pro almoço, o Lucas e a Jade rapidinho cairam
no cochilo depois de comer e nós aproveitamos pra ir no quartinho de karaokê, não usávamos a tanto tempo que o negócio já estava ficando enferrujado. Demos uma de cantoras enquanto o Samuca foi no shopping e passamos boas horas lá.

- Aí, minha voz tá cansada.

- E desde quando voz cansa? Tá doida? — eu a olhei estranho.

- Tu entendeu, Isa, nem vem.

- Quem vê nem pensa que é uma advogada.

- Coisas divididas, tá?! Falando nisso, tenho que ir no escritório ver umas papeladas, infelizmente não vou ficar pra filar a boia e comer aqui. — ela falou fazendo uma cara triste.

- Amém! Menos louça pra eu lavar. — ela me olhou séria. - Tô brincando, credo que baixo astral.

- Porque o seu tá ótimo né? Deu a noite inteira.

- Cala a boca, Letíciaa! Se manda, maluca. — eu mostrei o dedo do meio, ela me mostrou a língua e saiu.

Aí aí, minha maturidade com vinte e oito anos ainda me assusta.

Ouvi o Samuel buzinar e fui abrir a garagem, ele tava com uma cara de criança que havia acabado de aprontar.

- Comprou as rações? — eu perguntei e ele continuou sorrindo e apenas afirmou e eu continuei o encarando. - Desembucha, Samuel.

- Tenho uma supresa.

- Ué, mais? — eu sorri e ele foi abrir a porta de trás do carro.

Assim que ele abriu um cachorrinho desceu do carro num pulo, devia ter cerca de seis meses e veio pular no meu colo, o mesmo começou a lamber meu rosto quando me abaixei para acaricia-lo.

- Ele é fofo né, vida?

- De quem é? — eu o olhei.

- Nosso!

- Como assim, nosso?

- Pô, amor, ele me seguiu na rua e eu não tive coragem de deixar ele lá, tá todo magrinho. — ele me olhou com cara de criança pedindo um brinquedo no meio da loja.

- Tá bom, tudo bem. — eu olhei aquele animal todo magrinho e cheio de amor pra dar, aquilo derreteu meu coração, não tinha como dizer não.

Nós entramos e o Samuel já havia comprado milhares de coisas, até caminha ele comprou, e se eu dissesse não também não iria adiantar, pelo visto. As crianças acordaram e ficaram malucos quando viu, correram pela casa toda e fizemos questão de escolher o nome todos juntos. É uma menininha, ela nos escolheu pra nos dar e receber todo o amor que temos aqui em casa, e agora ela se chama Kiara.

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Fotinha para imaginarem a Kiara!