O alarme soava absurdamente alto na grande casa, fazendo o homem a quase se desconcentrar. Pisava nos cacos de vidro, - que formavam janelas antes de serem estouradas - tomando cuidado e fazendo o mínimo de barulho possível, enquanto desviava dos corpos sem vida de alguns homens que havia acabado de matar.
George Kenan, o nome do homem que tinha sido contratado para tirar a vida, por outro lado, ainda não era visto.
"Ei, você ai!" um outro homem, calvo, com uma arma na mão tremula apontada para ele.
O matador revirou os olhos, antes de apontar sua própria arma para o calvo e atirar. O corpo caiu no chão com um baque.
Um pequeno grito de desespero foi ouvido e ele sorriu. Tinha achado sua caça. Com apenas o fraco som de sua própria respiração, foi até o cômodo de onde havia vindo o ruído.
"Por favor! Tem alguém na minha casa, ele quer me matar!" George Kenan sussurrava desesperadamente em seu telefone. Seu corpo suava, e ele mal conseguia respirar. Como era possível só um homem ter matado todos os seus seguranças? Ele não entendia.
Um clique foi ouvido. Qualquer um reconheceria, era uma arma, pensou Kenan, apontada para sua cabeça. Ele havia o achado.
"Largue o telefone." a voz rouca soava como uma canção bonita de seu próprio funeral.
Kenan lentamente fez o que o homem mandou. Seu coração correndo a mil.
"E-Espere, por favor! Darei o que você quiser, tenho um caminhão cheio da coca purinha, pode ficar com tudo, só não me mate!" implorou.
"Você acha mesmo que eu vim até aqui para roubar um caminhão de drogas?" o matador pergunta, incrédulo.
"Você veio para me matar." não era uma pergunta. "Quanto te pagaram? Eu pago o dobro se não fizer isso."
O matador suspirou. "Antes de você morrer, tem algo que precisa saber. Eu não brinco. Se fui contratado para matar alguém, eu vou matar, não importa o quê."
"Eu tenho uma família!" gritou no último momento de desespero. "Uma esposa e um filho, não o deixe sem um pai."
"Oh, por favor, você nem sequer se importa com eles. Só está dizendo isso porque espera por minha misericórdia" disse revirando os olhos. A arma ainda firmemente na cabeça do outro.
"Últimas palavras?"
"Quem é você?"
O matador sorriu frio, antes de soltar sua respiração lentamente.
"Harry Styles."
O último tiro soa, e o apartamento fica em silencio.
+
Harry havia jogado as luvas que e a jaqueta suja numa caçamba de lixo e posto um sobre-tudo limpo por cima de suas roupas.
"OK, estamos te esperando aqui, tchau." Niall, o irlandês, disse antes de desligar.
Styles morava em um pequeno apartamento de apenas um quarto e banheiro em um hotel barato. Não que ele não tivesse dinheiro; ganhava tanto que poderia comprar a casa que quisesse, e onde quisesse. Mas era um homem solitário, não tinha alguém com quem ele pudesse partilhar isso, então guardava tudo o que tinha no banco e usava apenas o necessário.
Não demorou muito para chegar, logo suspirando ao ter que subir as longas escadas até seu andar, o último, devido ao elevador quebrado e nunca concertado.Parando nos últimos degraus, deu uma olhada no seu corredor, vendo tudo devidamente normal, ou quase. Tinha algo novo ali, sentado no topo da escada, pequenas pernas balançando entre o mármore que segurava o corrimão. Um menino. Harry levou alguns segundos, talvez até mesmo minutos, encarando a vista. Porque a criança, - que ele supôs ter entre treze ou quatorze anos - era belíssima.
Estava de olhos fechados, deixando os longos cílios caírem pelas maçãs do rosto tão delicadas, que combinavam perfeitamente com seus cabelos curtos e suaves, da cor de caramelo, e seu corpo pequenino. Então olhou para as roupas do menino. Nos pés que balançavam, usava meias azuis brilhantes e fofinhas; cobrindo as pernas, uma calça vermelho-sangue; e embalando seu tronco e as pequenas mãozinhas, havia um sweeter rosa-choque, grande demais para ele e com a gola cortada estrategicamente mostrando seus ombros e clavículas. E, por último o cigarro em seus dedos.
Se aproximou lentamente e viu o menino esconder o cigarro. "Por que escondeu?"
Erguendo o rosto para cima, finalmente deixando Styles ver seus olhos azuis elétricos, deu de ombros.
"Pensei que fosse meu pai, ele não pode saber, ficaria bravo." disse lentamente, sua voz tão doce como sua aparência.
"O que aconteceu?" Harry perguntou apontando para um machucado púrpura pintado no rosto do menor, que não tinha notado antes.
Os olhos no menino o fitaram por um tempo, dando alguns arrepios no mais velho. "Caí com a bicicleta"
Ambos o homem e o menino ficaram em silêncio por um tempo, ignorando a mentira vívida na frase do menor.
"Qual seu nome?"
"Harry. E o seu?" perguntou.
Alguns segundos se passaram e o menor respondeu. "Louis."Simples, porém lindo.
"Foi um prazer te conhecer, Louis." disse, e engolindo um nó em sua garganta, virou as costas e caminhou até seu apartamento no final do corredor.
Alguns minutos depois, ouviu um grito. Abriu o olho mágico. Era um homem de meia idade, em pé no corredor, berrava ao telefone algo sobre uma encomenda de drogas não ter sido entregue à ele. Logo que a conversa acaba, desliga o celular e vai em direção ao menino sentado nas escadas.
"O que diabos você está fazendo aqui fora? Vá para dentro, agora!" gritou para o menino que assentiu rapidamente. "E apague esse maldito cigarro, já lhe falei sobre essa merda!" termina de berrar, antes de lançar um tapa no rosto da criança, que se levanta e corre para o apartamento.
Harry suspirou pesadamente e andou até o banheiro, querendo se livrar de todo o sangue por baixo do sobre-tudo. Aquilo não era problema dele.
Notas finais: que vergonha, primeiro cap e ta meio lixo, mas juro que vai ficar melhor
Ó eu sou nova no site, então se gostarem por favor comentem pra eu não desistir ok?
obrigada e até a próxima xxxxxx
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The Professional {l.s}
Fanfiction"Is life always this hard, or is it just when you're a kid?" Harry é um matador de aluguel e Louis é uma criança problemática.