Capítulo 4

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  9 Anos atrás...

- MacCall tenho uma novidade para ti – anunciou Tom Dias, o agente especial encarregado ou "SAC" assim que Jason entrou no escritório. Esperou que ele se sentasse para terminar o anúncio – Vais ter a tua primeira missão infiltrado. Parabéns.

- A serio!

O SAC assente, o seu superior está na casa dos 50 anos, cabelos a ganhar cor esbranquiçada e o trabalho nem parece tê-lo envelhecido.

- Tens como missão te infiltrares num casino clandestino. Segundo as nossas informações têm aparecido algumas pessoas mortas e todas perto deste casino. Só que infelizmente não conseguimos provar nada porque o dono é muito esperto e sabe que o FBI já está atrás dele e qualquer um é um suspeito para ele.

- E como é que me vou infiltrar se ele já sabem?

- É exatamente aí que entras.

- Não estou a perceber.

- Para começar estás aqui à pouco mais de um ano, logo ele ainda não te conhece. Depois, segundo a tua ficha e o que ouvi dizer, parece que tiveste muito tempo em contacto com casinos, certo?

Jason assentiu – Um amigo do meu pai tinha um casino em Las Vegas e enquanto lá estava acabava também por jogar e aprendi algumas coisas.

- E pelo que vi esse tal amigo também não era muito amigo dos federais, tinha até muitos contactos e para tua sorte um deles bate com um dos nossos e é nosso informador. Então nós conseguimos-te por dentro do casino sem desconfiança. – assegura o SAC.

Jason estava muito entusiasmado por se infiltrar pela primeira vez e não queria cometer erros. Com calma acertarem alguns pormenores, nomes e tudo o necessário para que a missão corresse com sucesso, Jason saiu do escritório do SAC e foi para o seu cubículo no andar dos crimes perigosos.

A sua aparência não mudaria em nada e devido a ser alto e musculado ajudava na personagem. Tudo o que tinha de fazer era conseguir informações e provas sobre todas as transações feitas e confirmar se as mortes estavam envolvidas.

Jason mantéu o foco durante os dias seguintes para se preparar.

Com calma.

Sem merda.

*

No dia que se apresentou no casino com a desculpa de ter sido informado com a vaga para um segurança.

Obvio que ao entrar foi seguido por vários olhares, que o deixaram nervoso, mas manteve-se confiante e não demostrou nenhuma abertura da sua armadura. Alem disso tinha um chip escondido no telemóvel e nas chaves do carro, onde a equipa, que se encontrava a duas ruas, podia ouvir tudo e saber onde ele estava, ambos os dispositivos eram parte da personagem.

O casino não era nada demais, se eles quisessem fazer coisas ilegais talvez um mais vistoso e com menos aparência de abandono, na opinião de Jason, assim chama muito a atenção do que realmente acontece.

Ao entrar mais fundo nota que o casino tem melhor aparecia por dentro do que por fora, parece até um casino a serio, sem qualquer ilegalidade por trás. O chão está alcatifado de vermelho por todo o salão de jogos as mesas estão limpas e brilhantes, quase parecem novas e o bar está carregado com todo o tipo de bebidas alcoólicas. Atrás do balcão do bar está um homem, o barman, a limpar os copos, parece concentrado no trabalho porque nem reparou que Jason entrou.

- Posso ajudar?

Uma voz atrás de Jason fá-lo virar e depara-se com uma rapariga, mais pequena que ele, mesmo com os sapatos de salto curto e não parecia ter mais de 20 anos, com o típico uniforme do casino, os longos cabelos castanhos estavam apanhados num rabo-de-cavalo e os olhos castanhos-claros mostravam curiosidade, mas o que lhe chamou a atenção foi os lábios carnudos pintados de vermelho, que lhe tava uma aparência mais madura, num lindo sorriso de dentes brancos.

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