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Olhei em volta e achei Samantha e uma mulher conversando.

Eu conheço essa mulher.

EU VOU SER PRESA MAS VAI VALER A PENA.

Apesar de eu querer matar ela, eu peguei meu celular e comecei a gravar a conversa.

- Eu já ameacei a Dayane, falei para ela se afastar da Carol se não eu a sequestro de novo.

Bicha burra.

- Ótimo! Agora vamos na casa da Carol, vou dar uma amostra do inferno para ela.

- Como assim?

A Samantha é muito burra, credo.

- Vamos assustar ela, Samantha. Vou pegar alguém da família e dar um sustinho.

Elas entraram no carro e deram partida. Eu entrei no meu carro e peguei o caminha mais rápido até a casa dos Biazin. Um trajeto que eu faria em trinta minutos, eu fiz em dez. Eu toquei a campainha e logo atenderam.

- Rafa, pelo amor de Deus! Confia em mim, pega seu carro e some daqui com seus pais e sua irmã.

- Como assim?

- A Samantha, está vindo aqui. Ela vai machucar alguém! Some dessa casa.

- Leva a Carol com você. - Ele falou preocupado.

- Foda-se todos vocês vão vir comigo. - Falei e logo estávamos todos me meus carro.

- Alguém pode me explicar para onde estamos indo? - Carol perguntou impaciente.

- No shopping. - Falei e ela bufou irritada.

- Me ameaçaram de novo? - Ela perguntou e eu concordei.

- Então estamos indo para a delegacia?

- Olha, ela pensa. - Falei e ela chutou meu banco. - Hey!

- Vocês estão parecendo duas crianças! Nem parece que se amam!

- Eu amo sua filha, Isaías. Mas estou cansada dela me tratar mal!

- Se eu não tivesse conhecido você, eu não estaria passando por isso. - Ela falou brava.

Eu senti um nó em minha garganta, uma vontade de chorar enorme, mas me controlei e apenas concordei com ela.

Chegamos na delegacia rapidamente e fomos atendidos depois de alguns minutos.

Eu mostrei o vídeo para o policial que estava nos ajudando com o caso da Carol.

- Quem é essa mulher que está com a Samantha?

- Minha mãe. - Falei tentando conter e raiva e ele concordou.

- Preciso do nome completo dela.

- Selma Lima Nunes.

- Vou ver se ela tem alguma ficha criminal. - Ele ficou digitando algo no computador e logo falou. - Bingo! Ela está sendo procurada por ter roubado um mercado e por porte ilegal de arma. Nós nunca achamos ela.

- Pois prenda ela por muitos anos, agora. - Eu falei e ele riu.

- Bom, para prender ela vamos ter que armar um plano, mas a Família Biazin vai ter que estar de acordo. Vou chamá-los aqui.

- Eu prefiro não participar do plano. - Eu falei antes dele sair.

- Tudo bem.

- Polical Torres, eu vou ter que ir embora, poderia levá-los até a casa deles?

- Claro, Dona Lima!

- Sem o dona, me chama só de Day.

- Tudo bem, Day, eu levo eles.

- Obrigada.

Eu falei e sai da delegacia sem ser vista pelos Biazin.

No fundo a Carol tem razão.

Se ela está sofrendo tudo isso, a culpa é minha.

Eu liguei para meu pai e perguntei se eu poderia ficar na casa dele no Ceará, por um tempo e ele concordou, ele disse que tem uma chave reserva, enterrada no vaso de flores ao lado da porta.

Eu comprei a passagem pela internet, cheguei em casa, arrumei uma mala com algumas roupas e fui o mais rápido possível para o aeroporto.

Fiquei esperando cerca de trinta minutos para entrar no avião, estava me doendo saber todo o mal que eu causei para Carol, então partir era a melhor opção para ela.

Talvez a gente nunca mais se veja, mas pelo menos ela vai ficar segura, longe de mim.

Voltei rs
Não sei quando eu volto, não me matem rs
leram minha au no Twitter?
É só procurar pelo mesmo user daqui @audayxrol
Bjos

My Crazy Love - DayRol - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora