Boa noite guriaaaaas lindas! Demorou mais saiu. Tenham paciência comigo... ainda estou me adaptando a rotina de escrever com as crianças em casa. <3 Não vou falar muito porque eu sei que vocês não querem papo comigo, só com o Léo. Beijocas e boa leitura!
Ah... não esqueçam do feedback é muito importante pra mim saber o que estão achando da história, dos personagens... comentem sem moderação kkkkkkk
CAPÍTULO 5
Talvez o fato de eu ter mencionado que o irmão pudesse ficar preso por bons anos tenha sido o único motivo pelo qual ela não virara as costas e fora embora assim que me viu.
— Eu já me apresentei antes. — Explico relembrando o nosso primeiro encontro. — Doutor Leonardo Manganiello Barros.
— É... é... eu to começando a lembrar de você — Rebate e continua de pé.
"Começando a lembrar" ?! A última coisa que sou, é um homem facilmente esquecível. Levanto-me de minha cadeira e contorno a mesa. Apanho algumas papéis e os guardo dentro da maleta.
— Vamos. — Aviso.
— Vamos? — Jussara me encara com indignação. — Eu não vou a lugar nenhum com você. Nem te conheço!
Olho as horas em meu relógio de pulso e respondo de volta.
— Esperei pela senhorita, por uma hora. O mínimo que pode fazer é me acompanhar durante o almoço.
— Eu não vou a lugar nenhum com você.
— Está certo. Pode tentar remarcar o horário, fale com a minha secretária, talvez ela arrume um encaixe para a semana que vem ou na outra.
Sigo na direção da porta e Jussara me enfrenta num olhar desafiador.
— Ah não senhor! — ela brada e fica em meu caminho. — Primeiro cê aparece lá no cortiço, depois marca essa reunião e inventa essa história mal contada de almoço.
— Não há o que inventar senhorita Alves, nós tínhamos uma reunião marcada pra falar sobre o caso de seu irmão, o tempo que eu tinha destinado já passou. Meu tempo é extremamente valioso, não há qualquer artimanha. Se não está disposta a falar sobre o caso durante o almoço é só remarcar o horário para a outra semana. Creio que Íris conseguirá encaixá-la nos próximos quinze dias.
Os olhos negros me fitaram de volta cheio de desconfiança. Dou um passo para frente e minha mão alcança a maçaneta.
— Tá certo — Ela responde irritada e revira os olhos quando gira nos calcanhares e é a primeira a sair. Aproveito a proximidade devoro com um olhar rápido suas longas pernas.
— Cê não tava com pressa?! — Alfineta parada em frente ao elevador.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Cafajeste (COMPLETO ATÉ 18/11 as 23 horas)* DEGUSTAÇÃO*
Romance(+18) Leonardo é daquele tipo de homem que deveria vir com uma placa vermelha com grandes letras brancas : CAFAJESTE. Uma espécie de alerta para todas as mulheres que tivessem o azar de cruzar com ele. Talvez eu já devesse desconfiar daquele sorriso...