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Leonardo é daquele tipo de homem que deveria vir com uma placa vermelha com grandes letras brancas : CAFAJESTE. Uma espécie de alerta para todas as mulheres que tivessem o azar de cruzar com ele.
Talvez eu já devesse desconfiar daquele sorriso...
Boa tarde minhas lindezas <3 Vocês não tem noção de quanta saudade eu estava de escrever e postar aqui pra vocês. Bom... antes do senhor coronavírus virar a vida de todos nós de cabeça pra baixo eu tinha decidido escrever CAFAJESTE, (p.s: Não, eu não esqueci da série signos, e sim, cada signo terá seu próprio livro, só não sei a ordem que irei lançá-los). Bom a quarentena veio minhas filhas passaram a estudar em casa... marido também trabalhando em casa... tudo por aqui mudou, eu sou uma pessoa muito chata pra escrever e gosto do silêncio, mas com crianças em casa fica um pouco difícil, também tem a questão de eu ter que ajudá-las com os estudos... enfim... minha rotina diária de escrita foi por água abaixo.
Demorou meses para que conseguíssemos nos adaptar por aqui, então fui deixando minhas histórias em banho Maria até que tivesse alguma forma de voltar a escrever. Essa semana a escola comunicou uma pausa de 5 dias, aí eu pensei. Agora é o momento kkkkkk Então desde terça feira estou escrevendo todas as tardes, o que significa que tenho alguns capítulos acumulados de Cafajeste para vocês.
Espero que gostem <3 Não esqueçam de votar e comentar <3 BOA LEITURA!
CAPÍTULO 1
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Leonardo
— Prazer, Doutor Leonardo Barros Manganiello. — Me apresento com voz firme demonstrando certo interesse na mulher geniosa ao meu lado.
Ela me olha por cima do ombro e só falta cagar para mim. Me ignora e volta a bater a mão na mesa demonstrando impaciência gritando com a policial, é como se eu nem existisse.
ーQuero ver logo meu irmão. Não vou arredar o pé daqui. Eu sei que ele tá aqui. Vai procura o nome dele aí a mulher exige aos gritos. JULIAN ALVES DA SILVA. JULIAN, quer que eu soletre? Se o seu trabalho já tá ganho como concursada ótimo, mas eu tenho que voltar logo pro meu.
— A senhora vai ter que baixar o seu tom de voz. — Ameaça a policial começando a perder a paciência com a mulher ao meu lado.
Dou um pigarro e intervenho na discussão.
— Com licença , oficial Novaes. — Leio o nome da senhora no crachá e a encaro colocando minha pasta de couro sobre o balcão. — Não vou poder aguardar o detetive Vieira , a senhora poderia por gentileza entregar isso a ele?
Entrego a ela um envelope timbrado com o nome da firma de advocacia na qual trabalho.
— Claro que sim doutor. — Ela recebe os papéis dedicando a mim um sorriso ao qual já estou acostumado de todas as mulheres, sejam ela novas ou já beirando os cinquenta como a secretária a minha frente.
— Oooi— A mulher estala os dedos na frente da policial. — Tô invisível aqui minha filha?
Resolvi não perder tempo abordar a gostosa furiosa. Com aquele corpo e aquele temperamento feroz, eu não duvidaria que aquela boceta tivesse até dentes.
